sexta-feira, 6 de novembro de 2015

FID



 

 
O FID vai até o dia 28 de novembro e irão se apresentar companhias do Brasil, Alemanha, Bélgica, França, Marrocos e Nova Zelândia.

Segue o Flickr com vídeos das apresentações de alguns grupos:
 

Segue o Flickr com fotos das apresentações que já aconteceram:

 Te envio o release com as informações completas.
Caso precise de esclarecimentos, estamos à disposição!
Abraços!
 
Bruna Silveira
Atendimento 
(31) 9.9634-5700 | Pessoa BH (31) 3485-7875 | Pessoa SP (11) 3198-3627

 

COM PROPÓSITO DE SER CONTINUIDADE, QUASE RECOMEÇO, E NÃO RETROSPECTIVA, FID LANÇA SUA 20ª EDIÇÃO 

Em movimento pela dança, artistas do Brasil, Alemanha, Bélgica, França, Marrocos e Nova Zelândia se reúnem em Belo Horizonte de 02 a 28 de novembro para conversas, debates, residência artística, FIDoteca e espetáculos a R$8,00 (inteira) e R$4,00 (meia)

Desde 1996, o FID Fórum Internacional de Dança vem cumprindo o papel público e social de fomentador da dança contemporânea de forma verdadeiramente democrática e articulada. A 20ª edição do FID Fórum Internacional de Dança será realizada em Belo Horizonte (MG) de 02 a 28 de novembro em espaços da capital: SESC Palladium, Palácio das Artes, Funarte, Espaço Ambiente, Teatro Francisco Nunes, Teatro Marília, Casa dos Jornalistas e, em Nova Lima, no Centro de Arte Suspensa Armatrux - C.A.S.A.

Com artistas e companhias do Brasil, Alemanha, Bélgica, França, Nova Zelândia, Marrocos, o FID 2015 conta com uma programação que integra instalações, apresentações, conversas, encontros de discussões, ambientes de conhecimento como a FIDoteca e o já consagrado FIDinho, braço do FID direcionado ao público infantil. Destaca-se a vinda para lançamento de seu livro, a renomada historiadora da dança, a francesa Isabelle Launay.

A Petrobras apresenta e patrocina o FID 20 anos. A garantia de continuidade do projeto se deve aos 10 anos de apoio da Petrobras que aposta e acredita no FID - Fórum Internacional de Dança, um de seus projetos convidados. O FID 20 anos é apresentado também pelo  Governo de Minas Gerais/Secretaria Estadual de Cultura e a Fundação Municipal e Prefeitura de Belo Horizonte, através de suas Leis de Incentivo à Cultura.

O FID é uma idealização de Adriana Banana, realização de Atômica Artes e Associação Ur=H0r, em colaboração com o Mangrove-Tentactile.

Sob coordenação da coreógrafa Adriana Banana, a edição 20 anos conta com o trabalho da coreógrafa e produtora Dorothé Depeauw (direção artística e coordenação de produção), da gestora Caroline Silas (coordenação de comunicação) e das produtoras Flávia Fantinie Carol Amares.

Em 27 dias de dança, reflexão, arte, música e movimento, o FID apresenta pela cidade vinte espetáculos, vinte e cinco apresentações, uma instalação, além de palestra, Autobiografias e Encontros de Políticas Públicas. Os ingressos do evento custam R$ 8,00 (oito reais) a inteira e R$ 4,00 (quatro reais) a meia entrada. A FIDoteca,II Encontro de Políticas Públicas, instalação cênica, palestra/lançamento de livro e FID autobiografiassão eventos gratuitos.

Esclarecemos que o valor reduzido do ingresso faz parte da política de relacionamento do FID com o público, e deixa claro, na forma de um ingresso acessível, que seu custo real já foi pago com recurso público por meio de patrocínios via leis de incentivo e convênios.

 

FID 20ª EDIÇÃO
Segundo Adriana Banana, durante os 19 anos de FID não houveavançospoliticosnecessários para a dança contemporânea se estruturar como setor econômico, inclusive. Por isso, nesta edição o Fórum Internacional de Dança vem ainda mais politizado e promove o II Encontro de Políticas Públicas para a Dança. Iniciativa do Coletivo Movasse em parceira com a Associação Cultural Dança Minas, o I Encontro aconteceu em março de 2015 como parte da programação MOVASSE & Parceiros em Cena, em Belo Horizonte. Em parceria com o Dança Minas, o FID, dá continuidade a série de encontros durante o mês de novembro. Para este segundo encontro foram eleitos como temas centrais os Planos Setoriais de Dança de Belo Horizonte e de Minas Gerais. O encontro é aberto a todos que queiram contribuir.
A idealizadora e coordenadora artística do Fórum Internacional de Dança afirma que, apesar deste ano ser a 20ª edição, o FID é sempre um recomeço. Não se trata de uma retrospectiva das outras edições, mas sim do crescimento e amadurecimento do Fórum, que não segue um padrão e busca sempre a inserção do público nos projetos.
Para as palestra e painéis que ocorrerão na Sala Mulltiuso do SESC, serão disponibilizados 50 lugares mediante inscrição pelo inscricaopalladium@sescmg.com.br.
 
APRESENTAÇÕES
No primeiro dia de FID, dia 2 de novembro, a Compagnie O da coreógrafa Bouchra Ouizguen, do Marrocos, apresenta o espetáculo HA!Às 20h30, o Grande Teatro do SESC Palladium recebe a companhia marroquina formada por cinco mulheres, segundo Adriana Banana o trabalho discute a descoberta do comportamento das pessoas.
Junto a Fatéma El Hanna, Kabboura Aït Ben Hmad e Naïma Sahmoud, Bouchra Ouizguen fez uma viagem pelo Marrocos para mergulhar na relação mantida por todos, de corpo e alma, com suas obssessões. A tentativa do seu trabalho é de se aprofundar na música, no corpo e na linguagem por meio das pessoas que ela encontra nas montanhas, escolas, bares ou no deserto, e aprender sobre os outros; aqueles que nos assustam e que nos repelem; aqueles que são estranhos a todos e até a si mesmos; aqueles cujo silêncio nos incomoda e aqueles cujo silêncio é revelador; aquelas pessoas estranhas cujas vozes revelam seres fragmentados; aqueles cujos corpos se curvam e revelam uma alma enfraquecida ou um coração machucado; aqueles homens e mulheres que, pela intensidade de suas presenças, nos mostram uma vida vivida contra a corrente.
 
Nascida em 1980 em Ouarzazate, Morrocos, Bouchra Ouizguen foi uma solista de dança oriental no Marrocos entre 1995 e 2000. Em 2002, ela criou a companhia de dança Anania junto com Taoufiq Izeddiou e Saïd Aït El Moumen.
Na peça, as mulheres repetem incessantemente as mesmas canções e palavras, o que, para Adriana Banana, as leva a estado de trans. “Os sons, na medida em que estão acontecendo, podem assustar. Mas você encontra no seu próprio corpo um meio para trabalhar isso da loucura, dessa chegada ao estado trans. A apresentação se trata da busca da própria loucura em cada um. Somos todos loucos, e a Bouchra extenua essa loucura!, afirma a coordenadora do FID.
 
Nos dias 06 e 07 de novembro, às 20h30, Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira apresentam A Pele da Máquina no Grande Teatro do SESC. Ângelo, natural do frevo, Ana Catarina, natural do ballet, formam uma mistura em palco. O espetáculo que será apresentado no FID foi montado na Croácia com o grupo de lá. A ideia é remontar esse trabalho com pessoas daqui. O grupo estuda essa questão de remontagem do mesmo trabalho, tratando de outras pessoas e outro contexto.  
Thiago Granato, performer e coreógrafo brasileiro que vive e trabalha entre o Brasil e a Alemanha, apresenta dois espetáculos durante o FID 2015, Plano B e a estreia Treasured in the dark. Seus trabalhos como coreógrafo foram apresentados em diferentes países, tais como Brasil, Israel, Espanha, Áustria, Alemanha, Suécia, Noruega, Itália, França, Romênia, Líbano e Coréia.
 
Ele fez parte do programa Ex.e.r.ce (2008), coordenado pelo coreógrafo Xavier Le Roy, no Centre Chorégraphique National de Montpellier (FR). Foi professor de dança na DOCH - University of Dance and Circus Stockholm (SE) e mentor na HZT/UDK – Universität der Künste Berlin (DE). Em 2015, foi artista residente do Les Recollets Paris (FR). Atualmente desenvolve o projeto coreoversações que inclui pesquisa, criação, produção e formação. Granato é artista associado da Akademie Schloss Solitude Stuttgart (DE).
Plano B será apresentado na quinta-feira, dia 12 de novembro, às 20h no C.A.S.A. Dirigido por Cristian Duarte, a peça se apropria do modo produção do  artista inglês Banksy e apresenta uma coreografia que "surfa" em metáforas do ambiente urbano.
 
As ações se concentram em como o trânsito de informação é gerido por um corpo movido por uma escorregadia relação com o seu espectador. Uma seqüência de movimentos que promovem a renovação de lugares conhecidos do senso comum, desestabilizando certezas através da superposição de diferentes contextos, sugerindo outras visibilidades com potencial critico ambivalente.
O que podemos fazer com a presença daqueles que não estão mais aqui? Reagindo a essa pergunta Thiago Granato convidou os coreógrafos falecidos Hijikata Tatsumi (Japan/1938-1986)* and Lennie Dale (USA- Brazil/1934-1994)** para colaborarem em um diálogo coreográfico ficcional, utilizando o corpo de Granato como meio de comunicação, de onde surgiu a apresentação Treasured in the Dark. O espetáculo é parte da programação do FID nos dias 14 e 15 de novembro no Francisco Nunes.  No dia 14 será às 21h, e no dia 15 às 19h30. Granato montou o trabalho com  produção na Europa (França, Alemanha, Bélgica e Holanda), e vai estrear no FID, que apoia  essa nova criação.
O artista permitiu à sua imaginação capturar sinais do seu ambiente nos quais as presenças imateriais destes lendários artistas pudessem ser detectadas. O resultado dessa transcomunicação é uma coreografia elaborada por uma série de cenas mutantes, conectadas por transformações abruptas que provocam uma relação metamórfica entre diferentes corporalidades como sonoridades ambíguas, objetos flutuantes, sombras iluminadas, presenças anônimas...
Treasured in the Dark é o primeiro solo da trilogia que faz parte do projeto coreoversações. Esta trilogia propõe uma pesquisa coreográfica baseada em diferentes colaborações imaginárias entre coreógrafos mortos, vivos e que ainda não nasceram.
Sobre a questão da memória, Adriana Banana afirma que ela só acontece no agora, seja do passado ou do futuro. “Mesmo a memória do agora é completamente contaminada, temos sim que pensar o futuro para podermos pensarmos o presente. Essa estratégia é importante!”, afirma.
Pela primeira vez no FID, a coreógrafa francesa Latifa Laâbissi, vem com dois trabalhos: Lar part Du Rite e Adieu et Merci, e uma residência, LOVE et l'image implosé. Além disso, no dia 13 de novembro, a artista participa da sessãoFID Autobiografias, às 19h30 na Sala Multiuso do SESC. Inaugurada em 2011, a série de autobiografias do FID objetiva uma maior proximidade com a obra do artista convidado, conhecendo sua trajetória, além de amplo diálogo. Uma forma de transmissão de conhecimento oportuna para o público profissional, estudantes da dança, das artes e para o público em geral. Latifa Laâbissi se dedica a trabalhos coreográficos, instalações, palestras, demonstrações, colaborações pluridisciplinares: redefinição de formatos e reflexão sobre a mistura de gêneros. O trabalho de Laâbissi busca trazer para o palco múltiplas perspectivas de fora do palco; uma paisagem antropológica na qual histórias, figuras e vozes são expostas e sublinhadas. “Códigos” da dança são desorientados por corpos recalcitrantes, histórias alternativas, montagens de materiais infiltrados por certos signos dos tempos”.
Entre os dias 10 e 15 de novembro, a Sala Multiuso do SESC recebe a residência LOVE et l'image implosé, entre às 14h e 18h, com exceção do dia 14, que será até às 19h, com a Mostra LOVE. A proposta do workshop é abordar as questões performativas de LOVE obra coreográfica concebida e realizada por Loïc Touzé e Latifa Laâbissi. Por meio do envolvimento de figuras em grupo, duo ou solo, sempre superexpostas, essa partitura convoca a relação entre gesto e narração, brinca com nuances de registros heterogêneos em que os envolvimentos físicos são contidos, explosivos, inquietantes, engraçados e precisos. Um foco particular é colocado sobre o imaginário como ferramenta incontornável de mobilização do dançarino, que tem um protagonismo na ativação da vitalidade das imagens e das cenas dessa peça. Trata-se aqui de convocar o imaginário, brincar com ele, traduzir as imagens para o corpo, transformar suas intensidades e torná-las visíveis ao público… Este conjunto de ações impõe um verdadeiro e generoso mergulho em um trabalho de interpretação exigente e alegre. Antes de abordar o trabalho sobre a partitura de Love, o workshop passará todos os dias por práticas corporais que irão aproximar as pessoas das intenções da obra. Serão experimentadas e apresentadas várias interpretações de Love. No fim, o três grupos formados durante a residência irão apresentar os trabalhos preparados.
La part du rite será apresentado no Galpão 4 da Funarte nos dias 17 e 18 de novembro às 21h. Entre toalhas, uma das mais importantes historiadoras da dança, Isabelle Launay, dá uma aula sobre coreógrafos alemãos que eram figuras importantes tanto na dança quanto na política no período entre as duas guerras mundiais, e é manipulada por Latifa Laâbissi. Segundo Adriana Banana, é como se o espetáculo questionasse a história da dança, que parece estar mumificada. “A obra é um trabalho de metalinguagem que repensa a história da dança. É a dança falando da dança, já que a Isabelle Launay é uma instituição da dança”, completa Launay, no trabalho, faz uma crítica à dança. “O nosso trabalho como dançarino é modificar essa crítica.”, afirma Dorothé Depeauw, diretora artística e coordenadora de produção do FID.
Uma silhueta, com gestos minuciosos, se ativa em torno de um monte de toalhas brancas. Servente ou celebrante, ela dobra, torce, chacoalha, modela essa múmia anônima como um saco de roupa suja. Depois se reconhece uma voz, contudo, não tem certeza de sua origem: uma voz abafada, hesitante, nem próxima, nem distante, que diz, "mudar o mundo alterando a qualidade do seu próprio movimento". Quando se evoca a dança, amadora ou revolucionária, é importante analisar a relação entre prática física, discurso e utopia na Alemanha dos anos 1920: qual o valor de emancipação, qual o vetor de luta, que lugar ela assume na sociedade de seu tempo? Se assiste a uma encenação da palavra, em que dois corpos, numa missão de engendrar um ao outro, reativam um espaço-tempo paradoxal, no qual a dança é uma força de ativação.
Ao mesmo tempo conferência, performance, instalação, La part du rite expõe a relação entre corpo e discurso articulado, e remexe os arquivos para acordar seus fantasmas e propôr uma montagem ao presente.
Entre os dias 21 e 22 de novembro, o Grande Teatro do SESC apresenta Adieu & Merci, às 20h30 no primeiro dia, e às 19h no segundo dia. O espetáculo trata do instante final do artista no palco, e faz menção ao momento de agradecimento ao público. Adieu & Merci aborda também sobre uma questão político-social, sobre o estado em que você coloca seu corpo ao fazer o movimento de agradecimento. “O trabalho dela é sobre o final dos trabalhos, sobre o fim. Mas, principalmente sobre as fronteiras entre essas coisas. Você deixa uma situação e entra em uma nova.”, diz Adriana Banana, que ainda conclui: “O fim não é um momento de acabar, é uma ação do tempo.”
A peça também trata da questão do gênero, já que a artista usa barba, artifício masculino, em cena. Para a própria Latifa Laâbissi sua obra dedica-se a dilatar o agradecimento para buscar a sua poética.
Uma artista que trabalha por trás das fronteiras da performance, teatro, vídeo e instalação. Da Nova Zelândia, Kate McIntosh traz a instalação Worktable entre 17 e 28 de novembro (com exceção do dia 23) no Mezanino do SESC, de 13h às 20h. Ela  é uma performer desde 1995, e já se apresentou em trabalhos dirigidos por Wendy Houstoun (Reino Unido), Meryl Tankard Australian Dance Theatre, Cie Michèle Anne de Mey (Bélgica), Random Scream (Bélgica), Simone Aughterlony (Nova Zelândia / Suíça) e Tim Etchells (Reino Unido)..
 Em Worktable,o visitante pode entrar e ficar o tempo que quiser. Lá dentro, ele recebe instruções e equipamentos para trabalhar com os objetos da maneira que decidir. Segundo Dorothé Depeauw, a instalação discute a questão do material, da representação, evolução e também sobre o desapego. “Se trata da transformação das coisas, em como elas revivem e se reconstroem. Assim, é possível pensarmos na beleza das coisas reconstruídas e sobre como o corpo se retransforma.”, diz a co diretora artística do FID.
Kate McIntosh também participa da série Autobiografias, no dia 17 de novembro, às 19h30 na Sala Multiuso do SESC.
No dia 19 de novembro, a historiadora da dança Isabelle Launay ministra a palestra Histoire du geste na Sala Multiuso do SESC às 19h30.
 
FID TERRITÓRIO MINAS
Outro programa é o FID Território Minas, em que grupos mineiros apresentam suas ideias e obras cênicas. Alguns grupos que se apresentaram nessa programação tiveram a possibilidade de ver seus trabalhos transformados em uma bolsa de pesquisa do FID. O FID Território Minas tem o público-alvo de pessoas interessadas em investigação sobre o corpo e sobre a dança.
O programa veio com uma ação diferenciada neste ano. Adriana Banana convidou os grupos mineiros para ouvir deles suas sugestões de trabalho para o FID. Com uma mescla de obras conhecidas e não conhecidas, o FID atua como forma de divulgar a técnica e a performance. É uma troca entre o Fórum e os grupos. 
O FID Território Minas no ano passado era sobre processo, construção de um trabalho. Nesta edição, o FID oferece liberdade para que o grupo mostre o produto ou o processo. Além disso, o evento irá fazer uma chamada ao Palco Giratório do SESC para assistirem as obras, bem como programadores internacionais. É uma oportunidade que o FID oferece para os grupos mineiros de serem vistos por programadores nacionais e internacionais.
“Esse ano estamos chamando atenção para que esses grupos possam se expor para outros curadores. O FID atuando como meio, não como fim.”, conta a idealizadora do Fórum, Adriana Banana, que ainda diz: “O encontro realizado com os artistas mineiros se deu para podermos conversar e pensar alternativas para nossa área em conjunto. Na reunião, pensamos em comunidade, o que se pode fazer em comum, como um pode fortalecer o outro.”
Joelma Barros, artista belo-horizontina, dá continuidade ao seu trabalho realizado no FID 2014. Ela apresenta Pós- Redescobrindo o corpo no dia 4 de novembro, às 20h30 no Galpão 4 da Funarte.
A companhia de Ipatinga Hibridus Dança vem com quatro solos mais uma vez ao FID. No dia 5 de novembro, o Galpão 1 da Funarte traz Solos Hibridus às 20h30.  
Também parte do FIDinho, a Cia de Dança do Palácio das Artes apresenta Do Verbo JOGAR no Palácio das Artes no dia 8 de novembro, às 16h.
Patrícia Werneck traz Silêncio Prenhe ao FID no dia 8 de novembro, às 19h30 no Galpão 4 da Funarte. A artista, que trabalha com a música, já dançou no Fórum em 1998.
No dia 11 de novembro, o Galpão 4 da Funarte recebe o belo-horizontino Daniel Jaber  com Entre Pontos, às 20h30.
Márcia Neves apresenta o solo Atrás do Verso; percurso às 20h do dia 11 de novembro no Espaço Externo da Funarte.
A companhia Suspensa traz uma mostra de pesquisa ao FID deste ano. No dia 12 de novembro, eles mostram o processo no Centro de Arte Suspensa Armatrux - C.A.S.A (Nova Lima), às 21h. Para a ocasião, uma van irá levar o público até o espaço.
Ganhadora do prêmio O Boticário na Dança, a Cia Fusion de Danças Urbanas exibe a peça Quando efé no Galpão 1 da Funarte do dia 13 de novembro, às 21h.
Dança Multiplex, de Margô Assis, Renata Ferreira e Thembi Rosa traz Parquear Bando ao percurso entre o SESC Palladium e o Parque Municipal no dia 14 de novembro, às 20h. Esse trabalho é o novo experimento que elas irão realizar durante o FID. Há um trabalho construído em 2012 que acontece no exterior, que se trata da desaceleração do tempo. Agora, a Dança Multiplex irá chamar 20 pessoas para fazer um percurso na cidade, do SESC até o Parque Municipal com bambus na cabeça. Os vinte primeiros interessados irão participar dos dois ensaios e se apresentarão no dia 14.
Margô Assis, junto com Eugênio Horta, traz ao FIDinho Desenho, no dia 15 de novembro, às 16h, no Galpão 4 da Funarte. (mais informações abaixo – FIDinho)
Ivan Sodré trabalha dando continuidade ao processo apresentado no FID do ano passado. No dia 16 de novembro, ele apresenta 5 Percepções sobre Superfícies no Espaço Ambiente, às 20h30.
Rui Moreira apresenta co Ês no Teatro Marília, às 20h do dia 18 de novembro.
Também no dia 20, Marise Dinis e Ailtom Alves Gobira apresentam uma discussão da sua nova pesquisa, Incerto Instante, às 15h no Galpão 6 da Funarte
  
FIDOTECA
A FIDoteca é uma ação gratuita que oferece um acervo de obras sobre todos os grupos que já participaram do FID. A ideia é deixar que as informações sobre FIDs anteriores continuem disponíveis para a sobrevivência do pensamento dessa dança contemporânea, a fim de mostrar que as experiências presenciadas ainda estão vivas.
Neste ano, a FIDoteca se realiza no Acervo do SESC Palladium, Centro Cultural Vila Santa Rita e Centro Cultural Bairro das Indústrias, até dia 30 de janeiro de 2016.
 FIDINHO:  PROGRAMA PIONEIRO NO BRASIL AO REALIZAR CURADORIA VOLTADA AO PÚBLICO INFANTIL, REALIZA SUA 8ª EDIÇÃO EM 2015
No domingo, 8  de novembro, as crianças se tornam o público oficial do FID 2015 e assistem à Cia de Dança do Palácio das Artes, com o espetáculo inédito Do verbo JOGAR, às 16h no Palácio das Artes Também parte da programação do FIDinho, a apresentação Desenho, de Margô Assis e Eugênio Horta será realizada no dia 15 de novembro, às 16h, no Galpão 4 da Funarte. As duas apresentações também são parte do FID Território Minas.
O espetáculo Do verbo JOGAR, da Cia de Dança Palácio das Artes trata-se de uma composição instantânea, que teve como “trampolim” inicial jogos com bastões. A dramaturgia foi concebida a partir da escuta do material que emergiu dos jogos, improvisos e seus desdobramentos no momento da criação. O grupo se lança no universo lúdico, se permitindo ora jogar com imagens que são propostas por um regente, espécie de maestro do movimento, ora com o próprio bastão, que outros instantes, deixa de ser bastão... se torna pente ou não...
O interessante em ressaltar é que, antes do olhar da Adriana Banana, Do verbo JOGAR não era um espetáculo. Era apenas uma atividade feita pelo grupo. “Uma das outras coisas que a gente sempre chama atenção no Fórum é isso: o meio e o fim. Olhar para os meios de produção que temos e fazer uma obra de arte de acordo com isso.No FID, nós apostamos nos trabalhos que fazem esse tipo de discussão.
Desenho é o espaço de ações onde Margô Assis, bailarina, e Eugênio Paccelli Horta, artista plástico, se encontraram para dialogar e desenvolver as suas afinidades estéticas. Os dois utilizam o “papel” como elemento fundamental para moldar, recortar e estender suas ideias.
Se, por um lado, para Eugênio, o desenho está associado a todas as etapas do pensamento e elaboração plástica, para Margô, o desenho vem como desdobramento do movimento no espaço vivenciado por ela. O desenho e a dança confluindo para um espaço em comum, sem sobreposições, e sim com construções de diálogos ora manifestados pelo desenho, ora pelo movimento. Essas ações se intitulam “borboleta”, “envelope”, “corpo”, “dissecação”, “recortes” e foram elaboradas a partir de experimentos em que o desenho foi tomado como fundamento para se pensar aplasticidade e o movimento. Para essas ações, foram utilizados os materiais básicos para o desenho como: papéis, lápis, tesoura, estilete, fita crepe, etc.
O FID é um dos eventos artísticos precursores na elaboração de uma vertente direcionada para as crianças, e inspirou vários outros eventos culturais da cidade que, atualmente, incrementaram sua programação com atividades para voltadas a formação do público infantil.
Criado em 2008, o FIDinho se tornaria a partir de então um dos braços do FID Fórum Internacional de Dança. Na ocasião, as crianças lotaram as casas de espetáculo e, devido ao sucesso e à proposta do FID em formar novos públicos de dança contemporânea, surgiu a reflexão em torno da necessidade de desenvolver estratégias que atraíssem as crianças e seus pais para o mundo cultural. Com espetáculos consistentes que fogem do caráter depreciativo, o FIDinho instiga a curiosidade da criançada, resgata as matinês e atrai um novo público. Para a coordenadora do FID, Adriana Banana, o objetivo é começar desde cedo a incentivar este público do futuro. O FID, como um dos mais importantes projetos de fomento à dança no Brasil, reforça mais uma vez seu papel de incorporar novos projetos.
 
 
SOBRE O FID FÓRUM INTERNACIONAL DE DANÇA
Com 19 anos de dança pra todo mundo, o FID Fórum Internacional de Dança tem o compromisso de trabalhar pela difusão, reflexão e formação de novos públicos e criadores no campo da dança contemporânea. O fórum nasceu em 1996 em Belo Horizonte e São Paulo, e, desde então, se transformou numa iniciativa capaz de mobilizar e impulsionar uma série de profissionais, públicos e esforços. Por todas as suas edições, ele se consolidou como um dos mais importantes programas de fomento à dança no Brasil. Ao promover ações-pensamento sobre nosso mundo contemporâneo, o FID fornece informação de qualidade, contribui para formação de plateias, e é responsável pelo encontro de artistas nacionais e internacionais, que expõem ao público a dança não apenas como movimento corporal, mas também como uma maneira de pensar.
 
SERVIÇO__________________________________________________________________
FID 2015 FÓRUM INTERNACIONAL DE DANÇA

Apresentação: Governo de Minas Gerais, Fundação Municipal de Cultura e Petrobras

Patrocínio: Petrobras, Codemig/ Governo do Estado de Minas Gerais e Instituto Unimed

Parceria: SESC MG, Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte/ PBH

Apoio: Belotur, Sou BH - grupo J.Chebly, BHTrans, Funarte MG/ Governo do Brasil, Singro -MG - Sindicato dos Professores de Minas Gerais, Espaço Cultural Ambiente, Rede Minas, Casa dos Jornalistas e Associação Cultural Dança Minas.

Apoio Internacional: Institut Français, Embaixada da França, Ville de Rennes, Metropole de Rennes, SCAC BH e o Goethe Institut.

Correalização Nova Lima: Cia Suspensa e C.A.S.A. - Centro de Artes Suspensa Armatrux

Correalização: Mangrove-Tentactile

Realização: Atômica Artes e Ur=H0r

Realizado com recursos da Lei de Incentivo àCultura de Belo Horizonte (815/ 2014) e Lei de Incentivo a Cultura de Minas Gerais (CA 1944/001/2014).

 

Informações: (31) 3225- 50 70 - info@fid.com.br,facebook.com/FIDBrasil,twitter.com/FIDBrasil_, www.fid.com.br

Período:  02 a 28 de novembro de 2015
Ingressos: R$ 8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia-entrada). A FIDoteca, II Encontro de Políticas Públicas, instalação cênica, palestra/lançamento de livro e FID autobiografias são eventos gratuitos.
Locais/Pontos de venda: Cada local vende ingressos apenas para os espetáculos que acontecerão naquele espaço/teatro.
 
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