segunda-feira, 30 de junho de 2014

Lei

A regra vale para as escolas da educação básica, ou seja, até o 9º ano de ensino.
Estadão Conteúdo / portal@d24am.com

 
 
As escolas de todo o país são obrigadas a exibir filmes de produção nacional, no mínimo, duas horas por mês.
 
Brasília - As escolas brasileiras terão de exibir, a partir de agora, filmes nacionais aos alunos. A determinação está presente na Lei nº 13.006, publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (27) e já está em vigor.
"A exibição de filmes de produção nacional constituirá componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, duas horas mensais", determina a Lei. A regra vale para as escolas da educação básica, ou seja, até o 9º ano de ensino.
A nova Lei é assinada pela presidente Dilma Rousseff e pelos ministros da Educação, Henrique Paim, e da Cultura, Marta Suplicy.
Na verdade, a nova regra acrescenta o parágrafo 8º ao artigo 26 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

O autor do projeto, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), defende que a arte deve ser parte fundamental do processo educacional.

Argumenta também, ao defender a proposta, que a criança que não tem acesso a manifestações artísticas usualmente se transforma em um adulto desinteressado por cultura e que por conta disso perde a chance de ter o "deslumbramento com as coisas belas". Cristovam também defendeu que o cinema é a arte mais fácil para ser levada às escolas.

BIENAL

O RETORNO DA BIENAL DE ARTE DA BAHIA


Depois de sessões livres no auditório do Museu de Arte Moderna da
Bahia para discutir uma possível mostra bianual de artes visuais, a 3ª
Bienal da Bahia, mais de 45 anos depois da 2ª, já não é mais uma
promessa, está com data marcada para a inauguração. Era uma
reivindicação e um fantasma que rondava o inconsciente dos artistas,
principalmente os mais jovens. As falas foram muitas, faltaram os
analistas. Nos últimos quarenta anos, não avançamos no pensamento, nem
construímos, ainda, uma política cultural mais efetiva, apesar do
investimento na mobilização de comunidades e operários da arte em
torno do tema, nesse País.


O relato de quem vivenciou e de quem acompanhou os acontecimentos,
mesmo distante no tempo, das Bienais da Bahia coloca em cena um
contexto diferente do momento que estamos vivendo, esquecido no fundo
da memória, importante para se retomar uma experiência, com as
referências históricas. O cenário das artes em 1966 e 68 era de uma
Bahia centro da descentralização da arte brasileira. A crescente
industrialização do nordeste, a SUDENE, o Centro Industrial de Aratu,
o Banco do Estado da Bahia inauguravam uma nova consciência no Brasil
e acreditava-se numa mudança na cultura do Nordeste, contexto
favorável para a Bienal da Bahia, a mais importante exposição de arte
do País depois da Bienal de São Paulo.


Na segunda metade da década de 1960, houve na Bahia uma força de
vontade de acompanhar as diversidades da vanguarda brasileira. Não
havia um procedimento de vanguarda, nem um pensamento, era mais um
inconformismo com a situação em que se encontrava a Bahia diante das
inquietações dos anos 1960: Contracultura, Tropicália,
experimentalismo e as rupturas dos suportes tradicionais. A vontade de
intercâmbio com a vanguarda resultou nas Bienais da Bahia, que contou
com a participação das manifestações mais importantes da época:
Concretismo, Neoconcretismo, Tropicália etc., fazendo de Salvador o
centro das artes plásticas brasileiras. Chegou a provocar o cenário
cultural local, contrário a uma atualização do meio de arte baiano.
Como o regime político do final dos anos 60 era pouco favorável a
liberdade cultural, surgiu o AI-5 e a 2ª Bienal foi fechada. Foi o fim
de uma iniciativa que deixou a arte brasileira de luto.


Sem um projeto de continuidade, falta de interesse por mudanças por
parte de artista e críticos da cultura local, o futuro da Bienal
estava condenado. A segunda Bienal foi fechada logo após a
inauguração, em decorrência do momento político crítico que passava o
País. A mudança cultural esperada com a industrialização, não passou
de um sonho. A realidade cultural e política hoje é outra, mas é
preciso conhecer o passado para dar um passo adiante.


Uma mostra de arte de repercussão nacional é o objeto da ansiedade de
artistas locais e a coisa prometida do Estado que merece uma atenção
mais depurada, principalmente em tempos de bienais, curadorias e
residências artísticas, a expectativa é diferente da década de 1960.
As discussões promovidas pela direção do museu foram oportunas,
colocaram sobre a mesa questões pertinentes que ultrapassaram as
possibilidades da realização da mostra, como: as próprias ações, não
só do MAM, como também dos outros museus de arte, o estágio em que se
encontra a formação dos artistas e a arte nos dias hoje. Entre a
burocracia dos editais, as leis de incentivo e a superioridade do
mercado, os museus se encontram numa corda bamba, sem recursos para
realizar seus projetos e manter uma programação livre de pressões
externas alheias aos compromissos culturais da instituição.


Se o MAM deve, ou não, promover uma mostra nacional de arte, não vem
ao caso. Primeiro é necessário que ele disponha de um projeto
curatorial mais amplo capaz de driblar a burocracia e as pressões
externas. O dispositivo de sustentação para garantir que a referida
mostra não seja uma grande festa isolada, que acaba com uma ressaca no
dia seguinte. Afinal, museu não é instituição de caridade para adotar
'artistas carentes" e muito menos casa de eventos à disposição de
proponentes e patrocinadores que querem divulgar suas marcas. Embora
muitas salas de exposição se encontrem atualmente à espera de
propostas premiadas nas loterias dos editais, alguns projetos até nem
precisariam apelar pra sorte para ter visibilidade e aprovação, são
necessárias ao circuito cultural.


Depois que a cultura foi dominada pela barbárie, numa sociedade que
privilegia a produção de mercadorias culturais, o pensamento foi
derrotado pela indústria do entretenimento e o poder do mercado. Quem
acaba decidindo o que é arte, é o mercado, com o apelo publicitário,
ele impõe o valor e a legitimação. As feiras mobilizam os
investidores, superaram em termos de expectativa as bienais de arte,
que foram transformadas em supermercado de periferia, com produtos
mais em conta para o consumidor de classe média. Não se acredita mais
na linguagem, mas no valor de troca. O pensamento é o líquido
derramado que brilha na superfície da obra, com prazo de validade
limitado. Se o objeto de arte for um falso brilhante, não importa,
satisfaz à chamada economia criativa.


O público de formação estranha à história da arte procura um
investimento seguro. Uma bienal de arte, como uma feira de automóveis,
se não for um banco de informações confiável, trás para o mercado
novidades para estimular ou chamar a atenção do consumidor. Mas com um
mínimo de inteligência, pode contribuir para informar e transformar o
meio de arte, neste caso, a 3ª Bienal da Bahia com o tema "Nordeste",
espera-se colocar a região no cenário nacional e chamar a atenção para
a necessidade um um aprofundamento da linguagem artística na região.
Embora o Estado, em nome de uma democracia cultural, prefere investir
na formação de proponentes, em cursos de preenchimento de formulários
e de formatação de projetos, em detrimento da crítica, da informação
de artista, formação de público, capacitação de recursos humanos e da
qualificação dos espaços culturais.


A discussão pré bienal promovida pelo MAM-Ba valeu a pena, a
reconstrução da história é favorável ao pensamento, a cultura lucra.
Nem tudo é absurdo e bizarro. A 3ª Bienal deixou de ser um sonho, mais
adiante, depois de inaugurada, merece um avaliação crítica.


Almandrade

(artista plástico, poeta e arquiteto)

domingo, 29 de junho de 2014

Muito bom...

Click e ouça...


 
Reproduzir o vídeo

COISA...


A palavra "coisa" é um bombril do idioma. Tem mil e uma utilidades. É aquele tipo de termo-muleta ao qual a gente recorre sempre que nos faltam palavras para exprimir uma idéia. Coisas do português.

Gramaticalmente, "coisa" pode ser substantivo, adjetivo, advérbio. Também pode ser verbo: o Houaiss registra a forma "coisificar". E no Nordeste há "coisar": "Ô, seu coisinha, você já coisou aquela coisa que eu mandei você coisar?".

Coisar, em Portugal, equivale ao ato sexual, lembra Josué Machado. Já as "coisas" nordestinas são sinônimas dos órgãos genitais, registra o Aurélio. "E deixava-se possuir pelo amante, que lhe beijava os pés, as coisas, os seios" (Riacho Doce, José Lins do Rego). Na Paraíba e em Pernambuco, "coisa" também é cigarro de maconha..

Em Olinda, o bloco carnavalesco Segura a Coisa tem um baseado como símbolo em seu estandarte. Alceu Valença canta: "Segura a coisa com muito cuidado / Que eu chego já." E, como em Olinda sempre há bloco mirim equivalente ao de gente grande, há também o Segura a Coisinha. [Incentivando crianças ao uso de baseado???!!!]

Na literatura, a "coisa" é coisa antiga. Antiga, mas modernista: Oswald de Andrade escreveu a crônica "O Coisa" em 1943.

"A "coisa" é o título de Romance de Stephen King.

Simone de Beauvoir escreveu "A Força das Coisas", e Michel Foucault, "As Palavras e as Coisas."

Em Minas Gerais , todas as coisas são chamadas de trem. Menos o trem, que lá é chamado de "a coisa". A mãe está com a filha na estação, o trem se aproxima e ela diz: "Minha filha, pega os trem que lá vem a coisa!".

Devido lugar: "Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça (...)". A garota de Ipanema era coisa de fechar o Rio de Janeiro.

"Mas se ela voltar, se ela voltar / Que coisa linda / Que coisa louca."
Coisas de Jobim e de Vinicius, que sabiam das coisas.

Sampa também tem dessas coisas (coisa de louco!), seja quando canta "Alguma coisa acontece no meu coração", de Caetano Veloso, ou quando vê o Show de Calouros, do Silvio Santos (que é coisa nossa).

Em 1997, a NASA lançou a "Missão Mars Pathfinder", enviando um robô para explorar Marte. O mecanismo foi programado para ser acionado a partir do som de uma música e a escolhida foi um samba de Jorge Aragão/Almir Guineto/Luis Carlos da Vila. Assim, o robô da Nasa, foi "acordado" com a música: "Ô coisinha tão bonitinha do pai...". Lembram?

Coisa não tem sexo: pode ser masculino ou feminino. Coisa-ruim é o capeta. Coisa boa é a Juliana Paes. Nunca vi coisa assim!

Coisa de cinema! "A Coisa" virou nome de filme de Hollywood, que tinha o "seu Coisa" no recente Quarteto Fantástico. Extraído dos quadrinhos, na TV o personagem ganhou também desenho animado, nos anos 70. E no programa Casseta e Planeta, Urgente!, Marcelo Madureira faz o personagem "Coisinha de Jesus".

Coisa também não tem tamanho. Na boca dos exagerados, "coisa nenhuma" vira "coisíssima". Mas a "coisa" tem história na MPB. No II Festival da Música Popular Brasileira, em 1966, estava na letra das duas vencedoras: Disparada, de Geraldo Vandré: "Prepare seu coração / Pras coisas que eu vou contar", e A Banda, de Chico Buarque: "Pra ver a banda passar / Cantando coisas de amor". Naquele ano do festival, no entanto, a coisa tava preta (ou melhor, verde-oliva). E a turma da Jovem Guarda não tava nem aí com as coisas: "Coisa linda / Coisa que eu adoro".

Cheio das coisas. As mesmas coisas, Coisa bonita, Coisas do coração, Coisas que não se esquece, Diga-me coisas bonitas, Tem coisas que a gente não tira do coração. Todas essas coisas são títulos de canções interpretadas por Roberto Carlos, o "rei" das coisas. Como ele, uma geração da MPB era preocupada com as coisas.

Para Maria Bethânia, o diminutivo de coisa é uma questão de quantidade afinal, "são tantas coisinhas miúdas".

"Todas as Coisas e Eu" é título de CD de Gal. "Esse papo já tá qualquer coisa...Já qualquer coisa doida dentro mexe" Essa coisa doida é uma citação da música "Qualquer Coisa", de Caetano, que canta também:"Alguma coisa está fora da ordem."
Por essas e por outras, é preciso colocar cada coisa no devido lugar. Uma coisa de cada vez, é claro, pois uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa. E tal coisa, e coisa e tal.



O cheio de coisas é o indivíduo chato, pleno de não-me-toques. O cheio das coisas, por sua vez, é o sujeito estribado. Gente fina é outra coisa.

Para o pobre, a coisa está sempre feia: o salário-mínimo não dá pra coisa nenhuma.

A coisa pública não funciona no Brasil. Desde os tempos de Cabral. Político quando está na oposição é uma coisa, mas, quando assume o poder, a coisa muda de figura. Quando se elege, o eleitor pensa: "Agora a coisa vai." Coisa nenhuma! A coisa fica na mesma. Uma coisa é falar; outra é fazer. Coisa feia! O eleitor já está cheio dessas coisas!
&nbs p;
Se você aceita qualquer coisa, logo se torna um coisa qualquer, um coisa-à-toa. Numa crítica feroz a esse estado de coisas, no poema "Eu, Etiqueta", Drummond radicaliza: "Meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente." E, no verso do poeta, "coisa" vira "cousa".

Se as pessoas foram feitas para ser amadas e as coisas, para serem usadas, por que então nós amamos tanto as coisas e usamos tanto as pessoas?

Bote uma coisa na cabeça: as melhores coisas da vida não são coisas. Há coisas que o dinheiro não compra: paz, saúde, alegria e outras cositas más.

Mas, "deixemos de coisa, cuidemos da vida, senão chega a morte ou coisa parecida", cantarola Fagner em Canteiros, baseado no poema Marcha, de Cecília Meireles, uma coisa linda.



 

sexta-feira, 27 de junho de 2014

GIGOLÔ VERDE AMARELO

O GOVERNO FEDERAL AGORA VIROU GIGOLÔ DA PETROBRÁS..............

PARA FECHAR AS CONTAS ENDIVIDA NO FUTURO BEM PRÓXIMO

A GRANDE EMPRESA DOS BRASILEIROS E ORGULHO DO PASSADO.......

A PETROBRÁS É DOS BRASILEIROS E NÃO DO GOVERNO DO BRASIL..........

NÃO PRECISA SER ESPECIALISTA NO ASSUNTO PARA DEDUZIR QUE.......

DESSE JEITO VAMOS CHEGAR NO FUTURO DA VENEZUELA, ANTES MESMO

DELA......................... CHEGA DE JOGO DE CAIXA.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

AFASTA DE TI ESTE CALE-SE...........

NO ALTO DE SEUS SETENTA ANOS A LENDA DA MÚSICA BRASILEIRA

O CHICO BUARQUE DE HOLANDA, O CHICO INESQUECÍVEL DA BANDA,

DOS CLÁSSICOS CANTADOS E ETERNIZADOS PELA ELIS REGINA, TAMBÉM

INTERPRETADOS PELA MARIA BETÂNIA COM LOUVORES, PELA GAL VOZ DE METAL,

PELO INTERGALÁTICO CAUBI PEIXOTO, PELO NEY MATOGROSSO GENIAL, PELOS

MPB QUATRO ESPETACULARES VOZES, QUARTETO EM CY POÉTICAS VOCAIS, SIMONE, CAETANO, GIL, MERCEDES SOSA, MILTON NASCIMENTO, JOÃO GILBERTO,
E.................. SOLEDAD BRAVO, GIGLIOLA CINQUENTI,..........VINICIUS E TOM, SEMPRE

NO TOM.................... POIS É SÓ PARA LEMBRAR QUE A MINHA GERAÇÃO OUVIU E

VIU DESSE CARA................ FANTÁSTICO ARTISTA E POETA ENGAJADO POLITICAMENTE..............

E QUE AGORA , NO ALTO DE SEUS SETENTA ANOS............ SÓ FALA BESTEIRA,

E TORNA-SE UM IMPROPERIALISTA DE ESQUERDA ATRASADA E RETRÓGADA.

TENHO QUASE TODOS OS SEUS DISCOS ADMIRÁVEIS............

MAS O CHICO BUARQUE PARECE ESTAR AGORA ......CHOCO BUARQUE DE CUBA..........


ACORDA CHICO QUE DÁ TEMPO........... E AFASTA DE TI ESTE CÁLE-SE.
ACORDA CHICO..........QUE DÁ TEMPO.................................

sábado, 21 de junho de 2014

GUERRAS DA GUERRINHAS

O MUNDO NÃO MELHOROU DESDE A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL................

A GRANDE VERDADE É QUE O NÚMERO DE REFUGIADOS DE GUERRA PELO

MUNDO, JÁ SUPERA A GRANDE GUERRA, DO QUE NADA SERVIU...............

AGORA SÃO GUERRAS POR GUERRAS COMPLETAMENTE IDIOTAS

QUE DISPUTAM PODER PELO PODER MAIS PODRE DAS GEOPOLÍTICAS

ARMADAS PELAS GRANDES POTÊNCIAS COM A CONIVÊNCIA DO OLHO BRANCO

DA ONU............... ORGANIZAÇÕES DAS NAÇÕES UNIDAS PARA INTERESSES DOS

GRANDES PAÍSES EM DETRIMENTO DOS PEQUENOS E MÉDIOS......................

ROSE MARIE MURARO

MORRE ROSE MARIE MURARO..........

UMA MULHER A FRENTE DE SEU TEMPO.............

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Solução para a Educação...

 

Verbo

 
e mail recebido de Rosane Morais

CONTACHEQUE...

Nunca contribuíram para a Previdência Social.
CONTRACHEQUE
 
 
 

ARTISTAS HOLANDESES

Alma Tadema

Filósofo Espinosa

Rembrandt

Hieronymus Bosch

André Rieu

Bosch

Bosch

Brueghel

Franz Post
 

Frans  Hals

Frans Hals

Bosch

Bosch

 

Lawrence Alma Tadema

Rembrandt


Martinus

Pieter Bruegel

Vincent van Gogh

A COPA É DAS LETRAS E DA ARTE

Matéria na integra no portal R7
Caderno de Sábado 14-junho
 
 
 
 










 
 
 
 
 
TEXTO
CRAQUES INESQUECÍVEIS DA CULTURA HOLANDESA
 
A Holanda é uma grande potência mundial nos campos do futebol, das artes e da cultura. A variada arte-clássica e contemporânea de seus museus, nos leva a crer que seu povo exerce um fascínio por sua história, especialmente exposta pelos séculos XVI até XVIII. A maior coleção de arte do mundo de Piet Mondrian está viva num histórico prédio Art Decot em Haia. Na arquitetura existe um antiquíssimo relacionamento de seu povo com as linhas marcantes e de beleza polioculares. Incapaz de olhar circularmente para dentro de si; esse país deixa para o mundo um espaço entre aberto de onze molduras para grandes craques de sua cultura, presente como legado artístico que começa com o genial Rembrandt van Rijn que nasceu em 15.07.1606 em Leida e morre em Amsterdã em 04.10.1669. Considerado por muitos mestres das belas artes, como o maior artista plástico de todos os tempos e o mais importante da história holandesa. Surgiu no período do "século de ouro dos Países Baixos", onde a ciência e a cultura atingiram seu ápice. Chamado de "profeta da civilização’, foi professor de quase todos os importantes pintores holandeses. Conhecedor exímio da iconografia europeia, mestre da luz, e composição perfeccionista em seus autorretratos e retratos, poetizou a vida social de seu tempo. Na segunda moldura colocamos Johannes Vermeer,"o mestre da luz", quase fotorrealista e inequívoco ao detalhe, que nasceu em Delft em 31.10.1632 e morreu muito pobre em 15.12.1675. Sua grandiosidade como pintor só foi reconhecida em 1866 pelo historiador de arte Theóphile Thoré. Vermeer pintou (+-) 70 trabalhos, o suficiente para mostrar ao mundo sua genialidade com as cores lápis lazúli e amarelo indiano, além de utilizar-se das técnicas de espelhos curvos, câmara escura e clara. Pintou a famosa tela "Moça com Brinco de Pérola”. Na terceira moldura de craque está Vincent Van Gogh que nasceu em 30.03.1853 em Zundert, Países Baixos e que foi celestial na pintura de suas obras e infausto em sua vida. Entre 1886 e 1887 matricula-se na École des Art Beaux  da Antuérpia e conhece Paul Gauguin com quem irá morar em 1888 e manter uma amizade quase esquizofrênica culminada com uma briga sombria, onde o seu sentimento de culpa o levará a cortar a própria orelha com uma navalha e a enviará a Raquel, uma prostituta com quem mantinha relações de amizade e prazer... Após duas semanas voltará a “casa amarela” e pintará seu famoso autorretrato com a orelha cortada. À partir daí suas pinceladas mudariam conforme sua mudança psicológica, trocando as pontilhadas por pequenas e nervosas, mas que continuariam solares de amarelos e calor. O vício pelo absintho vai acusar sintomas graves de paranoia e passará a viver em hospital psiquiátrico até maio 1890. Muda-se então para perto de Paris e do irmão Théo com quem intensifica suas “célebres cartas” e convívio. Passa a tratar-se com o Dr. Gachet a quem pintou. Em 27.07.1890 depois de obsessivas semanas pintando, uma tela por dia em média, Vincent dispara um tiro contra seu peito, morrendo dois dias depois nos braços de Théo onde declara: “A tristeza durará para sempre”... Tristeza que em parte, acompanha a vida de nosso quarto craque na moldura da filosofia: Baruch de Espinoza. Nascido em 24.11.1632 em Amsterdã, foi grande pensador da escola racionalista. Descendente de judeus, aprendeu a língua hebraica, mas suas ideias consideradas nocivas pelos teólogos da época lhe renderam a pecha de blasfemador. Afastado pela sinagoga de Amsterdã, foi deserdado pela família e sobreviveu polindo lentes para lunetas. Viveu boa parte da vida no ostracismo e só no século XX seu criticismo bíblico moderno ganharia reconhecimento e fama. Seu livro “Tratado Teólogo-Político” foi publicado anonimamente. Morreu tuberculoso em 21.02.1677 em Haia. Na quinta moldura o poeta e crítico Martinus Nijhoff nascido em 20.04.1894 em Haia está como craque romântico de várias revistas literárias e livros e, vai durante seu esplendor poético driblar sentimentos de isolamento descontrolados, suicídio espiritual e demoníaco, coloquialismos de extremo virtuosismo e forma gramatical, levando-o ao pedestal dos mais importantes poetas do século XX na Europa. Morre em 26-01-1953.  O craque nº6, Franz Post, chega ao Brasil em 1637 com a comitiva do Conde Maurício de Nassau e pinta os primeiros registros da paisagem do Recife e os costumes do Brasil Colonial. Nascido em Leida em 01-06-1612 e falecido em Harlem em 1680.E O Camisa 7 é Lawrence Alma Tadema, nascido em Dronrijp em 08-01-1836 e falecido em Wiesbaden 25-06-1912.  Pintor clássico, se tornou famoso por descrições de luxo e decadência do Império Romano. Mestre de figuras lânguidas e dos interiores marmoreados de azul-mar-mediterrâneo, Alma-Tadema foi pesquisador incansável do tema “Merovíngeos” e cenas egípcias. Na 8ª moldura está o mestre da plasticidade fantástica: Jheronimus Bosch, que nasceu em 1450 em Hertogen Bosch e morre em 09.08.1516(...) O nome verdadeiro era J.van Aken, perseguido pela Inquisição por dedicar-se às ciências ocultas. Refinado desenhista e colorista, criou composições incrivelmente fantásticas e dramáticas com tonalidades que fremiam sátiras da alma e moral humana medieval. Influenciou o surrealismo de Max Ernst e Dali. O nº9 é Pieter Bruegel que nasce em 1525 em Breda. Pintor, escultor, decorador de vitrais e arquiteto, foi um dos mais representativos artistas flamengos do período cinquecento do Renascimento. Em 1555 passa a dedicar-se a temas satíricos e moralistas influenciado por Bosch. Morre no auge de sua produtividade artística em 09.09.1569. O craque camisa 10, vem na moldura como maestro desse time: André Rieu, regendo harmonias clássicas, eruditas e populares com seu violino sob os holofotes da poética de holters. Nasceu em 01-l0-1949 em Maastrich. Completando o time vem Theodorus van Gogh, nascido em Haia em 23-07-57. Cineasta de postura crítica e instigante, bisneto de Théo( irmão de Van Gogh) recebeu o OSCAR holandes do cinema em 1997 com o filme ”No interesse do estado”. Sua última película, “Submissão”, faz críticas severas ao Islã, denunciando a realidade da mulher islâmica, submetida a todo o tipo de violência e incesto. Na estreia em 2004, recebe ameaças de morte, que se confirma em 02.11 do mesmo ano.
 

quarta-feira, 18 de junho de 2014

LEGADOS CIVILIZANTES

UM DOS LEGADOS DA COPA QUE DEVE ACONTECER AQUI NO RS

É CERTAMENTE A LIÇÃO DE CIVILIDADE HOJE VISTA NO JOGO

DURANTE O JOGO E APÓS O JOGO E BEM ANTES DO JOGO HOLANDA

VERSUS AUSTRÁLIA.........................

ESTÁ NA HORA DOS LEGADOS CIVILIZANTES.............

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Fernando Pessoa

Leitores e colaboradores — escritores, jornalistas, professores — apontam os...
Revista Bula

VAIAS VERDE AMARELAS

A PRESIDENTA DILMA DISSE QUE NÃO SE INTIMIDARÁ COM VAIAS

E INSULTOS SONOROS.... OUVIDOS NA ESTREIA DO BRASIL CONTRA A CROÁCIA.......

DISSE MAIS......QUE NEM  AS TORTURAS QUE SOFREU NOS TEMPOS DE CHUMBO,

A FIZERAM MUDAR DE RUMO...............

ACHO QUE TAIS SONORIDADES DEMOCRÁTICAS DEVEM SER LEVADAS EM CONSIDERAÇÃO................ POIS ESPELHAM OS REFLEXOS DE SUA POSTURA ATUAL

QUE NÃO CONDIZ COM A VONTADE POPULAR QUE A ELEGEU NAS URNAS............

MESMAS URNAS QUE JÁ UIVAM VAIAS ANTECIPADAS E RESULTADOS DE CONTESTAMENTO.................

OUÇA MAIS O POVO DILMA,,, OU ENTÃO...............

Portinari

Ótima entrevista do João Cândido Portinari,
 filho do pintor, por ocasião da exposição de Guerra e Paz em São Paulo:
 

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Mané Garrincha

meu caro, ZÉ Augustho,
foi um prazer conhecê-lo pessoalmente.
um abraço
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MANÉ GARRINCHA UM CRAQUE DO RISO


O personagem mais singular da história do futebol, Mané Garrincha, não
era um atleta, talvez um artista, com certeza um craque da humildade,
virtuoso e estilista, que encontrou no drible uma forma de encantar a
vida. Mais do que um jogador genial, ele transformou o futebol num
espetáculo delirante cujo objetivo principal não era ganhar ou perder,
e sim o riso. O próprio declara numa entrevista: “Para ser sincero eu
preferia driblar do que fazer gol, mas como a única maneira de ganhar
os jogos era colocando a bola na  rede, de vez em quando eu fazia meus
golzinhos”. Quando Garrincha jogava o estádio parecia mais um teatro
ou um circo.

Chamou a atenção do mundo com seus dribles precisos e desconcertantes,
improvisados na hora certa de suas pernas tortas que bailavam
contrariando a anatomia, um Charlie Chapin alegrando multidões. Sempre
cordial e imarcável, ingênuo até. Deixava o marcador perdido, sem
saber o que fazer no gramado, era certo sua passagem pela direita, mas
ninguém tinha certeza do momento. Para as torcidas que não
economizavam gargalhadas, até mesmo a adversária, não interessavam
mais o resultado do jogo, e sim contemplar o show do craque. Um “santo
do riso”, alegria dos que tiveram o privilégio de assisti-lo. “Foi um
pobre e pequeno mortal que ajudou um país inteiro a sublimar suas
tristezas”, palavras do poeta maior Carlos Drummond de Andrade.

Garrincha foi um caso aparte, uma exceção. Sua relação poética e
lúdica com a bola, era de um deus brincando com o mundo para divertir
seus santos. Na elegante crônica do  escritor, dramaturgo e jornalista
esportivo Nélson Rodrigues,  Garrincha não precisava pensar: “Tudo
nele se resolve pelo instinto, pelo jato puro e irresistível do
instinto. E, por isso mesmo, chega sempre antes, sempre na frente,
porque jamais o raciocínio do adversário terá a velocidade genial do
seu instinto”. Um bailarino? Desafiou, subverteu as concepções do
futebol europeu e solicitou do espectador uma outra atenção e
sensibilidade para o jogo. Mané é uma referência inédita para um
futebol que não mais existe.

Jogar bola para ele era uma forma de encarar a vida, não importava a
partida, fosse da copa do mundo ou uma pelada entre amigos, o prazer
era o mesmo. E a vida, é uma brincadeira que passa rápido, como passou
a agilidade de suas pernas, vencido pelo cansaço, pela boemia e pelo
álcool, a alegria foi finalizada pelo apito do tempo. “A tristeza não
tem fim, felicidade sim.” diz a indiscutível perfeição da voz de João
Gilberto na brilhante interpretação da canção de Tom e Vinícius.


Almandrade
(artista plástico, poeta e arquiteto)

SORRY SELEÇÃO

 
detalhe: O Cristo da Copa por Fernando Baril
 

 

 

Hap-funk-sambagode-religião

Eu sou brasileiro

mas quero meu povo feliz

Sorry seleção...

Tá todo mundo plugado

no time do Felipão

mas o povo coitado

é carregado como gado

no metrô ou no buzão.

E vive como pode

num traguinho ou num pagode

dando cabeçada feito bode

para chegar no trampo

e dar de cara com o grampo

do bandido ladrão

que da polícia foge

toda hora de montão.

Porisso eu quero um dia

ser todo brasileiro cidadão

Sorry, sorry, seleção...


foto Ieda Cabrera

quarta-feira, 11 de junho de 2014

ESSA GREI...................

PARABÉNS BARBOSA,,,,,,,,,,, VOSSA ATITUDE FOI UM MARCO NA HISTÓRIA

DO SUPREMO BRASILEIRO DE JUSTIÇA.......

NUM PAÍS À BEIRA DA DITADURA CIVIL E CUBANISTA,

PRECISA DE TAIS ATITUDES FIRMES PARA COMBATER ESSA GREI....

" GREI ".PREPOTENTE E CALAVEIRA..................

VIVA BARBOSA............ E DE OLHO VIVO NA OAB.

Galeria Duque - Exposição Cavalcante

 
 
 
 

 
 

 
 
fotos Kiran Federico León

sábado, 7 de junho de 2014

quarta-feira, 4 de junho de 2014

O CORAÇÃO FEMININO

 
Joaquim Moncks
 
Em regra, quase toda a leitora se coloca como personagem dentro do texto que lhe tocou, que entrou "de pijama" no seu coração... Aliás, todo o leitor coloca seus desejos mais íntimos em conexão com o texto e passa a viver, momentaneamente, a proposta contida na temática ou assunto do poema ou da narrativa. Porque o que importa ao leitor – mormente no lírico – é encontrar-se na proposta textual e vir a ser feliz com o gozo que a escritura lhe proporciona. O belo estético-amoroso tem este mimoso condão: o de transfigurar a matéria da vida, tanto que a comoção frutifica a insônia, surrupia o necessário sono, aperta a garganta e produz a lágrima. Há algo de maior densidade humana do que isto? Por esta razão, entendo que a criatura feminina é a mais rica demonstração do Absoluto no humano ser. Como o feminino é possuidor de um espiritual mais complexo, resta atender aos seus desígnios – dos mais elementares aos mais intimistas...
 
– Do livro O CAPITAL DAS HORAS, 2014.

Joaquim Moncks, advogado, poeta, ativista cultural - Coordenador Executivo da Casa do Poeta Brasileiro – POEBRAS Nacional
(77 Casas de Poetas em 20 Estados-Membros da Federação)
Endereço: Rua Dr. Otávio Santos, 200/209 – Condomínio Jacarandás II – Jardim Itu Sabará – PORTO ALEGRE - RS – CEP 91210-000 - Fones: celulares: 041 (51) 8122.8261 - Tim; 021 (51) 9224.1975 - Claro ; 014 (51) 8543. 8358 - Oi e 015 (51) 9797.9363  - Vivo.
joaquimmoncks@gmail.com
http://recantodasletras.com.br/autores/moncks

Guerra e Paz

 
Para quem quiser ver vídeo da exposição de Guerra e Paz, do Portinari, no Grand Palais,
 
 
com a música do Villa-Lobos.
 




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Zé Augustho Marques

terça-feira, 3 de junho de 2014

Música

 
Baixe Agua Podrida (Leo Maslíah).mp3 (8,7 MB)
Agua Podrida (Leo Maslíah).mp3
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Essa é a última música do terceiro disco do Arthur de Faria & Seu Conjunto:

"Meu Conjunto Tem Concerto", todo de peças pra grupo e orquestra de cordas, lançado em 2002.
 
Leo Maslíah é um dos artistas com quem a banda sempre se identificou. Tocamos juntos muitas vezes, em Porto Alegre, Montevideo e Buenos Aires. Na Argentina, chamaram os nossos trabalhos de "gêmeos musicais", o que é um certo exagero, mas deixou a gente felizão.
Essa canção é uma deliciosa bobagem. Como só o Leo sabe fazer. Encerrava o show que o Arthur e o Adolfo (entre outros) faziam só com canções de Maslíah, em 1991 ("Um Estranho Sr: Maslíah", dirigido por Luciano Alabarse) e encerra quase todos os shows do Seu Conjunto desde 1999.
Já teve muitos arranjos. Esse, do Vagner Cunha em cima do original da banda, é um dos mais divertidos. E os coros são um capítulo à parte.

Sérgio Karam - Sax Alto e Coro
Adolfo Almeida Jr - Fagote e Coro
Julio Rizzo - Trombone, Coro, Voz supergrave e Xalala-lááááááá
Marcão Acosta - Guitarra e Coro
Arthur de Faria - Voz., Piano e Coro
Clovis Boca Freire - Baixo Acústico e Coro
Guenther Andreas - Bateria, Coro e U-huuuuu-uuuu-uuuuu
Ricardo Arenhaldt - Percussão e Coro
+
Marcelo Delacroix - Voz supergrave
Aninha Freire - U-huuuuu-uuuuu-uuuu
+
Orquestra Unisinos regida por José Pedro Boéssio
Rogério Nunes (spalla), Vagner Cunha, Alysson Wendhausen, João Campos Neto, Juan Pablo Gossweiler - Violinos I
Geraldo Moori, Iran Jorge da Silva, Marta Brietzke, Mauro Gomes e Vinícius Farina Rodrigues - Violinos II
Delmar Breunig, Isabel Duschitz e José Dias - Violas
Rodrigo Alquati, Douglas Dantas e Deolindo de Azambuja - Cellos
Milton Masciadri e Luciano Dalmolin - Contrabaixos
Arranjo de Cordas: Vagner Cunha
Arranjo de Banda: A Banda

Gravado ao vivo, sem público, no Teatro da Puc, por Marcelo Sfoggia, entre 1999 e 2000.
Assistentes de gravação: Luizila Sfoggia e Marcos Abreu.
Gravação de vozes e coros, mixagem e masterização na Pop Club, por Gabriel Schimitt, em 2001.

Produzido por Arthur de Faria

Financiado pelo Fumproarte da Prefeitura Municipal de Porto Alegre
AGUA PODRIDA
(Leo Masliah)
Agua podrida, estancada, reseca
Agua podrida, pescado, buseca
Agua podrida Agua podrida
Agua podrida tapada de mugre
Agua podrida que queda y se pudre
Agua podrida Agua podrida
Agua podrida con casas al lado
Agua podrida con gente al costado
Agua podrida Agua podrida
Agua podrida podrida
Agua podrida podrida podrida podrida
Agua podrida podrida
Agua podrida podrida podrida podrida
Agua podrida correndo despacio
Agua podrida criando batraceos
Agua podrida, cuajada, cortada
Agua podrida, habitada, poblada
Agua podrida en la calle sedienta
Agua podrida que pide tormenta
Ag...
Agua podrida, podrida de todo
Agua podrida, podrida del todo
Agua podrida clavada en el suelo
Agua podrida no vuelve al cielo
Agua podrida, reconta podrida
Agua podrida, que pudre la vida
Ag...