quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

FOTOS



ZE´AUGUSTHO E IEDA EM

FOTOS DO REFLEXO EM EMBALAGEM DE PAPEL 

 ALUMÍNIO POR ZÉ AUGUSTHO

CARAMBOLAS LÁ DO SÍTIO



           PREVILÉGIO DA INFÂNCIA

VERDEAMARELO BRINCO

PENDURADO NA LEMBRÂNCIA

QUASE UM HAICAI

QUE NÃO CAI


Zé Augustho Marques

foto Ieda Cabrera

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

OLHA O BICHO

 
 
 

SORRISO DE IEDA

 
UM SORRISO COM TIMBRES COMBINADOS
DE NOTAS DESEJADAS
PELA ALEGRIA DE VIVER...
 
 
desenho e poesia Ze´´ Augustho Marques
 
 
 

TRAGÉDIA CULTURAL


A GARAGEM HERMÉTICA FOI FECHADA!!!!

 

UM LUGAR TRADICIONAL DO ROCK PURO DE PORTO ALEGRE! FERNANDO NAZER SEU GESTOR "IDEALISTÃO", NÃO AGUENTOU MAIS O ERGÁSTULO PÚBLICO DOS GESTORES CULTURAIS E SUAS ARGUIÇÕES BURRÓIDES, SEMPRE ÀS CANHAS DO FAZER CULTURAL. PARABÉNS SRs SECRETÁRIOS SÉRGIUS GONZAGA, R.JACOBY E ASSIS BRASIL POR ASSENTIR PELA FALTA DE MEMÓRIA CULTURAL DESSE ESTADO E MUNICÍPIO, E, BAIRROS... LOGO CHEGARÃO ÀS BIBLIOTECAS...

Zé Augustho Marques

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

SÓ DE FOCINHEIRA...







CHAMA O SÍNDICO

 

NESSES ÚLTIMAS 48 HORAS NO MUNDO E NO BRASIL, EU NÃO SEI O QUE É PIOR OU PIORADO PARA DAR MANCHETE: "O PAPA RENUNCIOU"... O CARDEAL MAHONY É MAIS UM QUE ESCONDE OS PEDÓFILOS...  A JORNALISTA E BLOGUEIRA YOANE SANCHES, PROTAGONISTA DA "DESCONEXÃO CUBA", SOFRE DOSSIÊ DE "BANANAS" E CENSURA PAGA COM DINHEIRO PÚBLICO...  RENAN CALHEIROS CRIA O CONSELHO DE TRANSPARÊNCIA NO SENADO...  OS POLÍTICOS DO BRASIL BRIGAM FERRENHAMENTE POR SUAS FATIAS DO BOLO E DÃO BOLO NO POVO...  OS IRMÃOS CRAVINHOS GANHAM O DIREITO AO SEMIABERTO...  O CARNAVAL CONTINUA NA BAHIA...   PRÁ AGUENTAR TUDO ISSO SÓ DE FOCINHEIRA! CHAMA O SÍNDICO LÁ DE CIMA: TIM MAIA! TIM MAIA...

 

Zé Augustho Marques

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

LANZAROTE


Lanzarote. O refúgio de José Saramago nas Ilhas Canárias
A paisagem vulcânica, cores escuras, relevo enrugado, resultado de erupções frequentes e com duração de anos, torna a lunar o aspecto dessa ilhas canárias.
Cortadas por ventos, açoitada pelas ondas nem sempre mansas do Oceano Atlântico. Lanzarote uma das sete ilhas do arquipélago está à vista no horizonte.
Nesse local tão inamistoso, como em exílio, o escritor português José Saramago estabelece novas raízes; aqui no pequeno povoado de Tias, casas nas cores brancas em contraste com o escuro das lavas expelidas pelos vulcões, o prêmio Nobel terá o seu último refúgio.
Pela autoestrada, partindo de Arrecife — porto livre onde podemos comprar com descontos — em direção ao Parque Nacional Timanfaya, não há como errar o caminho. Com a boa vontade local encontramos o destino, a vista da colina para a Praia del Carmem é interessante.
Timanfaya, região inóspita, sem fonte de água potável, vegetação escassa, alguns cardos são o único verde disponível, apresenta crateras de antigos vulcões, fumarolas de enxofre e águas ferventes onde os turistas cozinham os ovos levados para as refeições e piqueniques.
Em lutas constantes contra as autoridades de Portugal, incluindo a Igreja Católica, não esquece que foi rejeitado, mesmo expulso, devido aos seus pensamentos, suas palavras, seus livros e pela posição política de contestação à antigos valores.
Apesar de tudo, não estará tão longe das praias lusitanas. Lanzarote é a Ilha das Canárias mais próxima das suas origens, pode sentir e reconhecer as aragens vindas de tão longe.
O ambiente é adequado, combina com o caráter do poeta romancista, lugar possível para os seus últimos anos de vida.
Revolucionário, radical em atitudes, defende o ateísmo e o iberismo, sendo contra a Comunidade Européia.
Como membro do Partido Comunista engaja-se em lutas populares, mas sempre capaz de partir para polêmicas.
Em Porto Alegre, em conferência ficou claro o seu descontentamento com os rumos tomados pelo socialismo no mundo.
Metódico no que escrevia, não permitia correções ou alteração no seu texto, mesmo quando impressos para divulgação no Brasil. Não admitia modificações em termos ou palavras que tinham interpretação ou sentido diferente na antiga colônia. Frases longas, pontuação diferenciada, técnica de oratória são características de suas obras onde encontramos: “Memorial do Convento”, “O Evangelho segundo Jesus Cristo”, e o“Ensaio sobre a cegueira”.
Ao interpretar de modo livre os textos da Bíblia, aumenta o nível de atrito, inclusive com o Papa Bento XVI, afirmando: “Lê a Bíblia e perde a fé”.
Com a sua segunda esposa, jornalista espanhola, como editora e amiga, continua criando novas obras. Aqui recebe a notícia da imortalidade criada pelo recebimento do Prêmio Nobel da Literatura. Para o poeta que descobriu a importância de cegueira, mesmo hoje vivemos numa pequena aldeia.
“Muito universo, muito espaço sideral, mas o mundo é mesmo uma aldeia” — José Saramago.

Após a sua morte, em 18 de junho de 2010, por decisão de sua esposa, Piñar Del Rio, ocorrerá a reconciliação definitiva.

Em Lisboa, em praça pública, perto da Casa dos Bicos, suas cinzas serão colocadas junto às raízes de oliveira centenária, símbolo de Portugal, árvore trazida da sua terra natal— Azinhaga, lá para a região do Ribatejo.

Momento de esquecer rancores, de perdoar desfeitas e mal entendidos, de reconhecimento e mesmo de perdão.

Talvez o vento, ao final das tardes, subindo as ladeiras de Alfama, recorde as palavras eternas:

“Estou convencido de que é preciso dizer não, mesmo que se trate de uma voz pregando no deserto”.— José Saramago.






TEXTO E FOTOS FELIPE DAIELO

domingo, 17 de fevereiro de 2013

LIVRO

 
“Cada vez que um livro troca de mãos, cada vez que alguém passa os olhos sob suas páginas, seu espírito cresce e a pessoa se fortalece.” 


[A Sombra do Vento]
―Carlos Ruiz Zafón
“Cada vez que um livro troca de mãos, cada vez que alguém passa os olhos sob suas páginas, seu espírito cresce e a pessoa se fortalece.”


[A Sombra do Vento]
―Carlos Ruiz Zafón

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

ANO DO CENTENÁRIO DE VINÍCIUS


Amo-te tanto meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te enfim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

PRATOS DA POESIA









PRATOS PINTADOS POR ZÉ AUGUSTHO MARQUES

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

CARTA AO SENADOR

TEXTO DE TEREZA COLLOR
Publicado por Mendonça Neto, Jornal Extra - Rio de Janeiro .


Carta aberta ao Senador Renan Calheiros

"Vida de gado. Povo marcado. Povo feliz". As vacas de Renan dão cria 24 h
por dia. Haja capim e gente besta em Murici e em Alagoas!
Uma qualidade eu admiro em você: o conhecimento da alma humana. Você sabe
manipular as pessoas, as ambições, os pecados e as fraquezas.

Do menino ingênuo que eu fui buscar em Murici para ser deputado estadual em
1978 - que acreditava na pureza necessária de uma política de oposição
dentro da ditadura militar - você, Renan Calheiros, construiu uma trajetória
de causar inveja a todos os homens de bem que se acovardam e não aprendem
nunca a ousar como os bandidos.

Você é um homem ousado. Compreendeu, num determinado momento, que a
vitória não pertence aos homens de bem, desarmados desta fúria do
desatino, que é vencer a qualquer preço. E resolveu armar-se. Fosse
qual fosse o preço,
Renan Calheiros nunca mais seria o filho do Olavo, a degladiar-se com os
poderosos Omena, na Usina São Simeão, em desigualdade de forças e de
dinheiros.

Decidiu que não iria combatê-los de peito aberto, descobriria um atalho, um
mil artifícios para vencê-los, e, quem sabe, um dia derrotaria todos eles,
os emplumados almofadinhas que tinham empregados cujo serviço exclusivo era
abanar, durante horas, um leque imenso sobre a mesa dos usineiros, para que
os mosquitos de Murici (em Murici, até os mosquitos são vorazes) não
mordessem a tez rósea de seus donos: Quem sabe, um dia, com a alavanca da
política, não seria Renan Calheiros o dono único, coronel de porteira
fechada, das terras e do engenho onde seu pai, humilde, costumava ir buscar
o dinheiro da cana, para pagar a educação de seus filhos, e tirava o chapéu
para os Omena, poderosos e perigosos.

Renan sonhava ser um big shot, a qualquer preço. Vendeu a alma, como o
Fausto de Goethe, e pediu fama e riqueza, em troca.

Quando você e o então deputado Geraldo Bulhões, colegas de bancada de
Fernando Collor, aproximaram-se dele e se aliaram, começou a ser
Parido o novo Renan.

Há quem diga que você é um analfabeto de raro polimento, um intuitivo. Que
nunca leu nenhum autor de economia, sociologia ou direito.
Os seus colegas de Universidade diziam isso. Longe de ser um demérito, essa
sua espessa ignorância literária faz sobressair, ainda mais, o seu talento
De vencedor.
Creio que foi a casa pobre, numa rua descalça de Murici, que forneceu a você
o combustível do ódio à pobreza e o ser pobre. E Renan Calheiros decidiu
que, se a sua política não serviria ao povo em nada, a ele próprio serviria
em tudo. Haveria de ser recebido em Palacios, em mansões de milionários, em
Congressos estrangeiros, como um príncipe, e quando chegasse a esse ponto,
todos os seus traumas banhados no rio Mundaú, seriam rebatizados em Fausto e
opulência; "Lá terei a mulher que quero, na cama que escolherei. Serei amigo
do Rei."

Machado de Assis, por ingênuo, disse na boca de um dos seus personagens: "A
alma terá, como a terra, uma túnica incorruptível." Mais adiante, porém,
diante da inexorabilidade do destino do desonesto, ele advertia: "Suje-se,
gordo! Quer sujar-se? Suje-se, gordo!"

Renan Calheiros, em 1986, foi eleito deputado federal pela segunda vez.
Nesse mandato, nascia o Renan globalizado, gerente de resultados, ambição à
larga, enterrando, pouco a pouco, todos os escrúpulos da consciência. No seu
caso, nada sobrou do naufrágio das ilusões de moço!
Nem a vergonha na cara. O usineiro João Lyra patrocinou essa sua campanha
com US1.000.000. O dinheiro era entregue, em parcelas, ao seu motorista
Milton, enquanto você esperava, bebericando, no antigo Hotel Luxor, av.
Assis Chateaubriand, hoje Tribunal do Trabalho.

E fez uma campanha rica e impressionante, porque entre seus eleitores havia
pobres universitários comunistas e usineiros deslumbrados, a segui-lo nas
estradas poeirentas das Alagoas, extasiados com a sua intrepidez em ganhar a
qualquer preço. O destemor do alpinista, que ou chega ao topo da montanha -
e é tudo seu, montanha e glória - ou morre. Ou como o jogador de pôquer, que
blefa e não treme, que blefa rindo, e cujos olhos indecifráveis
Intimidam o adversário. E joga tudo. E vence. No blefe.

Você, Renan não tem alma, só apetites, dizem. E quem, na política
brasileira, a tem? Quem, neste Planalto, centro das grandes picaretagens
nacionais, atende no seu comportamento a razões e objetivos de interesse
público? ACM, que, na iminência de ser cassado, escorregou pela porta da
renúncia e foi reeleito como o grande coronel de uma Bahia paradoxal, que
exibe talentos com a mesma sem-cerimônia com que cultiva corruptos? José
Sarney, que tomou carona com Carlos Lacerda, com Juscelino, e, agora, depois
de ter apanhado uma tunda de você, virou seu pai-velho, passando-lhe a
alquimia de 50 anos de malandragem?

Quem tem autoridade moral para lhe cobrar coerência de princípios? O
presidente Lula, que deu o golpe do operário, no dizer de Brizola, e hoje
hospeda no seu Ministério um office boy do próprio Brizola?
Que taxou os aposentados, que não o eram, nem no Governo de Collor, e dobrou
o Supremo Tribunal Federal?
No velho dizer dos canalhas, todos fazem isso, mentem, roubam, traem. Assim,
senador, você é apenas o mais esperto de todos, que, mesmo com fatos
gritantes de improbidade, de desvio de conduta pública e privada, tem a
quase unanimidade deste Senado de Quasímodos morais para blinda-lo.

E um moço de aparência simplória, com um nome de pé de serra - Siba - é o
camareiro de seu salvo-conduto para a impunidade, e fará de tudo para que a
sua bandeira - absolver Renan no Conselho de Ética - consagre a sua
carreira.
Não sei se este Siba é prefixo de sibarita, mas, como seu advogado in
pectore, vida de rico ele terá garantida. Cabra bom de tarefa, olhem o jeito
sestroso com que ele defende o chefe... É mais realista que o Rei. E do
outro lado, o xerife da ditadura militar, que, desde logo, previne: quero
absolver Renan.

Que Corregedor!... Que Senado!...Vou reproduzir aqui o que você declarou
possuir de bens em 2002 ao TRE. Confira, tem a sua assinatura:

1) Casa em Brasília, Lago Sul, R$ 800 mil,
2) Apartamento no edifício Tartana, Ponta Verde, R$ 700 mil,
3) Apartamento no Flat Alvorada, DF, de R$ 100 mil,
4) Casa na Barra de S Miguel de R$ 350 mil ..

E SÒ.

Você não declarou nenhuma fazenda, nem uma cabeça de gado!!
Sem levar em conta que seu apartamento no Edifício Tartana vale, na
realidade, mais de R$1 milhão, e sua casa na Barra de São Miguel,
comprada de um comerciante farmacêutico, vale mais de R$ 2.000.000.Só aí,
Renan, você DECLARA POSSUIR UM PATRIMONIO DE CERCA
DE R$ 5.000.000.

Se você, em 24 anos de mandato, ganhou BRUTOS, R$ 2 milhoes, como
comprou o resto? E as fazendas, e as rádios, tudo em nome delaranjas?
Que herança moral você deixa para seus descendentes?.

Você vai entrar na história de Alagoas como um político desonesto, sem
escrúpulos e que trai até a família. Tem certeza de que vale a pena?
Uma vez, há poucos anos, perguntei a você como estava o maior latifundiário
de Murici. E você respondeu: "Não tenho uma só tarefa de terra. A vocação de
agricultor da família é o Olavinho." É verdade, especialmente no verde das
mesas de pôquer!

O Brasil inteiro, em sua maioria, pede a sua cassação. Dificilmente você
será condenado. Em Brasília, são quase todos cúmplices.
Mas olhe no rosto das pessoas na rua, leia direito o que elas pensam, sinta
o desprezo que os alagoanos de bem sentem por você e seu comportamento
desonesto e mentiroso. Hoje perguntado, o povo fecharia o Congresso. Por
causa de gente como você!

Por favor, divulguem pro Brasil inteiro pra ver se o congresso cria vergonha
na cara.

Os alagoanos agradecem.

Thereza Collor

sábado, 9 de fevereiro de 2013

????????????

 
Sem mais...

UMA NOVA VISITA ...


UMA NOVA VISITA À FUNDAÇÃO

              IBERÊ CAMARGO

 

MORANDI FOI SEM DÚVIDA UM DOS MAIORES ARTISTAS PLÁSTICOS DO SÉCULO PASSADO. SEU PROTAGONISMO POÉTICO GIRA EM TORNO DA LUZ NUMA ANTICROMIA AUTÊNTICA DE SUA BUSCA INCANSÁVEL DE RELATIVIZAR FORMA E ESPAÇO DOS OBJETOS, COMO FIGURAS QUE REPRESENTEM SEUS ESPLENDORES E SEUS VAZIOS... ATÉ A POEIRA O RECONDUZ A ESCALA SIMPLES E NATURAL DE SUA PALETA BAIXA . IMPERDÍVEL, INCONFUDÍVEL E ESPETACULAR.

 

Zé Augustho Marques





Zé Augustho Marques





Ieda Cabrera

Paulo Jairo e Zé Augustho


Rosana Gubert e Zé Augustho
 
 
 
 
 

 
 

...E TAMBÉM O  "OUTRO" NA PINTURA DO IBERÊ CAMARGO QUE INVESTIGA A EMERGÊNCIA DA ALTERIDADE EM SUA OBRA, E RESGATA COM ESTA EXPOSIÇÃO O VERSO OU "OUT-SIDE" DA IMAGEM ESTERIOTIPADA QUE O PÚBLICO, EM GERAL, TEM DO MESTRE. TROCANDO EM MIÚDOS: AMPLIAR A COMPREENÇÃO QUE JÁ TORNA-SE URGENTE, DA AMBIGUIDADE DO ARTISTA IBERÊ CAMARGO NESSE "OUTRO" QUE EXTRACORPÓREAMENTE VIVIA NO HOMEM IBERÊ.

Zé Augustho Marques


 
 
 
fotos. Zé Augustho e Ieda Cabrera
 

SAUDADES DE ÂNGELA







"portal"

 

para ângela jobim, agora

 vestida de segunda pele e

 perfumes mudos de um silêncio

em fundo blues...

saudades.

zÉ aUGUSTHO maRQUES

 

..."olha a saudade da gritaria

meninada que corria nessa casa

de tanta gente que mudou dessa cidade

e se ausentou de nós..."

(vERSO E MÚSICA DE JERÔNIMO JARDIM QUE ÂNGELA GRAVOU)

SAUDADES...

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

ARAÇAÍ...



 
 
 

LÁ NO SÍTIO

FOI MORAR

BRINCAR, CAÇAR

E DE VERDE ESPREITAR

BEMTEVIS BEMTEVI

JÁ TEM NOME

É ARAÇAÍ...

 

Zé Augustho Marques





NOTÍCIA ENVIADA POR RAUL ELLWANGER


 


logo espectaculos
Martes, 5 de febrero de 2013
En San Pablo: John Heartfield y su obra antinazi de los años treinta

El fotomontaje como arma política

En el bello y apacible museo paulista Lasar-Segall se exhiben los fotomontajes del artista alemán pionero que inventó un género fotográfico con el que luchó contra el nazismo desde publicaciones obreras masivas.

/fotos/espectaculos/20130205/notas_e/na33fo01.jpg
Vista parcial de la muestra. Abajo: Como en la Edad Media, en el 3er Reich, de Heartfield.
Por Fabián Lebenglik
Desde San Pablo
El Museo Lasar-Segall de esta ciudad presenta hasta fin de mes una muestra de cincuenta fotomontajes de John Heartfield (1891-1968), realizados durante la década del treinta. Se trata de una colección que forma parte del acervo del Instituto Valenciano de Arte Moderno (IVAM).
John Heartfield es en realidad el seudónimo de Helmut Herzfeld, que eligió cambiar de nombre en 1916 como protesta contra la creciente xenofobia alemana que el artista ya advertía en esos años. Por entonces, Helmut ya había estudiado pintura en un atelier particular, y había pasado por las Escuelas de Artes y Oficios de Munich y de Berlín. En esos mismos años Heartfield fue un activo militante del Partido Comunista, junto con su hermano Wieland Herzfeld, y fue impulsor y fundador del núcleo berlinés del dadaísmo, junto con George Grosz, Raoul Hausmann y Hanna Höch.
La potencia creativa del dadaísmo se expandió porque fue en parte un movimiento cultural y artístico internacionalista surgido durante la Primera Guerra Mundial, entre jóvenes artistas unidos contra el horror y el absurdo de la guerra. Además del núcleo dadá de Berlín había otros en ciudades como Zurich, Nueva York, París, Colonia, Hannover, San Petersburgo y Moscú. El dadaísmo, que se suele situar entre 1915 y 1922, funcionó como una suerte de crítica de la cultura y el estado de las cosas y fue mucho más amplio que una tendencia artística como el cubismo o el futurismo –o incluso que su propia descendencia, el surrealismo–, porque cuestionó y minó las nociones tradicionales del arte y del artista, así como los condicionamientos de la práctica artística tal cual como se daba hasta entonces. Su potencia e influencia tuvieron que ver con que su concepción no era unificada, sino que se constituyó como una máquina con varios motores que terminó aportando elementos centrales del arte del siglo XX: la negatividad –el antiarte–, el cuestionamiento de los espacios de exhibición, la incorporación de la casualidad y el automatismo y la búsqueda de la atención por medio del escándalo público.
La fotografía, el collage y el fotomontaje tuvieron un lugar central en el dadaísmo. Pero Hartfield fue el único de toda aquella vanguardia que utilizó el fotomontaje como arma política. Sus obras aparecieron en distintos contextos y publicaciones, a partir de los años veinte, pero las más conocidas son las que aquí se presentan. La serie exhibida (una selección entre las 237 que el artista publicó en total en ambas revistas: AIZ y VI) es impresionante por su crítica corrosiva y medular, en revistas publicadas y distribuidas en simultaneidad con la toma del poder por parte del nazismo, para denunciar su ideología, su política, su economía, sus alianzas; y para responder y provocar a Hitler y a sus jerarcas, protagonistas permanentes de las obras de Heartfield.
En la sala principal de la exposición que se exhibe en el Museo Lasar-Segall hay una breve cita reproducida en la pared, tomada de la revista AIZ, en la que el fotógrafo y artista publicaba sus fotomontajes antinazis: “Todos conocen a Heartfield, tal vez no por su apariencia, aunque sí por sus fotomontajes, aquellas sátiras furiosas que inspiran al amigo y hieren al enemigo, haciendo de la risa un arma devastadora”.
La totalidad de las obras de la exposición, esas “sátiras furiosas”, son originales de la revista AIZ (Arbaiter Illustrierte Zeitung [Revista Ilustrada del Trabajador] que en 1938 cambió su nombre por el de VI (Volks Illustrierte) [Revista Ilustrada del Pueblo]).
Con el ascenso del nazismo al poder, Heartfield se escapó de Berlín a Praga. La revista AIZ se publicó en Alemania hasta principios de marzo de 1933 y continuó haciéndose desde Praga un mes después. En su etapa berlinesa llegó a tener una tirada de quinientos mil ejemplares y desde Praga el promedio de ejemplares fue bajando hasta doce mil, con algunos números especiales de mucha mayor venta. Intentaron muy dificultosamente contrabandear ejemplares en miniatura hacia Alemania, pero lograron pasar muy pocos números. Y la revista siguió publicándose en Praga hasta 1938, para luego pasar a hacerse en París.
La guerra europea llevó a Heartfield a vivir por poco tiempo en Alemania en 1938, y a partir de 1939 se estableció en Inglaterra, donde colaboró con distintas editoriales hasta 1950, cuando decide mudarse a la flamante Alemania oriental. Allí, entre muchos otros proyectos, realizó escenografías y diseños gráficos para el Berliner Ensemble de Bertolt Brecht, quien escribió calificando a Heartfield como “uno de los más importantes artistas europeos, que trabajó en un campo creado por él mismo, el fotomontaje. A través de esta nueva forma de arte ejerció la crítica social. Encolumnado con la clase obrera, desenmascaró a las fuerzas de la República de Weimar que buscaban la guerra y fue forzado al exilio desde donde luchó contra Hitler. El trabajo de este gran artista, que principalmente se publicó en la prensa obrera, está considerado como un clásico por muchos, incluido el autor de estas líneas”.
El escaso y tardío reconocimiento de su obra probablemente se deba a que Heartfield adhirió al estalinismo en los años cincuenta.
En la obra gráfica de Heartfield de los treinta, el artista explica la guerra por la crisis del capitalismo y su asociación con el fascismo, y ve como única salida para la paz a la Unión Soviética. En muchos de sus fotomontajes, el artista deja claro que además de una ideología criminal, el nazismo actuaba también por codicia y que el interés económico iba muchas veces por delante de su siniestra ideología. En varios fotomontajes, Hitler, sus jerarcas y el Partido Nazi son mostrados no sólo como maquinarias de la muerte, sino también como máquinas de robar y dilapidar recursos. Y otra de las asociaciones continuas que hace a través de sus producciones gráficas es entre el catolicismo y el nazismo.
Junto con la combinación sorprendente de sus montajes fotográficos, los textos inscriptos en la imagen –explicativos, teatrales, metafóricos, analíticos, etc.– cumplen un papel fundamental y juegan con la naturaleza periodística del contexto en el que publican sus obras. Al mismo tiempo, sus críticas y alusiones estaban dirigidas a un lector analítico y muy informado. La revista obrera AIZ (luego VI) aportaba mucha información y análisis sobre la realidad y la guerra.
La obra irreverente e innovadora de Heartfield nace al calor del dadaísmo, pero también se nutre de Hogarth y Daumier y del costado social de la obra de Goya: con un pie en la vanguardia y otro en la transfiguración de una tradición estéticamente exquisita y socialmente comprometida.