sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

EMBARGOS SURPREENDENTES NUMA TRISTE TARDE

FOI INVENTADO UM NOVO CONCEITO DISCRIMINATÓRIO DE
QUADRILHA. PALAVRAS DO MINISTRO JOAQUIM BARBOSA.........

Ou seja, quadrilha de colarinho branco não existe mais no BRASIL.
Seus conceitos de crime, contra a democracia e o patrimônio público, foram jogados por terra e extirpados do mundo jurídico.

A corte suprema votou o que o povo já sabia.......
No país da ficção só fica na cadeia o pobre e o chinelão, que
não recebe mensalão.

FICA UMA SUGESTÃO: no dicionário em lugar de -bando de ladrões, deve entrar o conceito novo de: sócios da nova república.



Zé Augustho Marques

 foto de Arte Nobre Galeria.
HELP!!!




quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

PACO DE LUCIA EU VI TOCAR

PACO DE LUCIA

DAS CORDAS DA ANDALUZIA

VIOLÃO DE JAZZ E BULERIA

NOTAS SIBILANTES DE FLAMENCO

NOVOS TONS NO FIRMAMENTO

POESIA NÃO PARA

NEM POR DEDOS DE LAMENTO................

AGORA EM LUZES À REVELIA

POR ANJOS TORTOS DE ALEGRIA

DEIXANDO A TERRA POR UM MOMENTO...

MARIA ..... MARIA.....

A MARIA DO IBERÊ CAMARGO

FOI ENCONTRAR-SE COM SEU ARTISTA

FOI MATAR AS SAUDADES DE SEU AMOR

FOI MARIA COLORIR SUA SAUDADE

TALVEZ , TALVEZ, ENROLADA NOS CARRETÉIS

DAS LEMBRANÇAS LÚDICAS DE MARIA CAMARGO.............

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

CARNAVALHACALHADO DO PORTO SECO DE UM PORTO LARGADO

VEM CHEGANDO O CARNAVAL

COM A CULTURA DO ESCAMBAL
DE ÚLTIMA HORA E SEM MORAL

NA PREFEITURA INERTE DE ARQUIBANCADA

A LEI DO MAIS VALIA

É PURA PORCARIA

QUE NÃO RESPEITA

LAUDO DE BOMBEIRO

POIS A JUSTIÇA QUANDO ERRA

O GRITO DO POVO NÃO SE OUVE

NESTA TERRA QUE NÃO BERRA

DANÇANDO NA CORDA BAMBA DO SAMBA

TODA VIDA CERTA QUE SE ENTERRA

NA VERGONHA

DESSE PAMONHA

PREFEITO, POLÍTICO, OU ASPONE SEMVERGONHA

JÁ NÃO BASTAM AS CARAS FEIAS

DESSES BURRINHOS COM CABEÇA DE PORCO

ENFIADOS NUMA FRONHA

MAS NÃO É DE VERGOHA

´TENHO CERTEZA É FANTAZIA

DESSE CARNAVAL NO PORTO SECO

PORTO TRISTE DE TANTA PORCARIA

NESSA MINHA RIMA DE MERDA A REVELIA..............

E VIVA O CARNAVAL

QUE ANO QUE VEM TEM MAIS...........

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

BBB... Esta é uma ficção ou mera conincidência com a realidade...


Bial  Big  Brother - "BBB"

 

Em se trantando de um intelectual, o "Bial" da Rede Glóbulo, hoje e há 14 anos, não tem outra identidade sequer, sempre amplificada pela telinha, como a de um estudante de psquiatria enfermo mentalmente, junto a seus "heróis", comandados ou teleguiados "Brotheres". Esta sua impessoalidade esquizofrênica, tem vários sentidos análogos de idiomas dementes, e não indica apenas um vazio de seu próprio intelecto atual, mas a de um combatente soldado, sem identidade e tropético molecular, cancerígeno-fonético e autor que pensa mas diz o que não faz! Em seu simulacro de inversão de valores, induz seus "heróis" sarados e heroínas candidatas a misses bunda-tetasiliconadas, todos com um "QI" em curtocircuito, a associarem palavras suas em língua paternal, inseparáveis da psicose do paredão e das estalecas...   O poeta Raymond Roussel poetizou a frase... "Ne trébuche pas sur le fil" (não tropeçe no fio), e é esta a sua conduta de locução diária, para os seus queridos anjos. Todos seguros por seu fio de Teseu, prontos para arrebentarem com o IBOPE voraz do Minotauro do zerooitocentos...  Esta é a linguagem de sua língua desordem, de filiação de desvio patogênica, de confusão e conversão sexual, de efetuação alienante, de poesia, ele um poeta, de intercalarias, abobrônicas escavadas na torre de Blablabel...   Por isso vive ele, o Big Bial Brother, ironicamente seu próprio pensamento germinado no fundo do fungo das palavras, ocupando o big fone, fazendo vibrar todos os tímpanos de nossos filhos, brasileirinhos despreparados e desassistidos estudantes de uma nova lígua desviada e, ouvida pelo estetoscópio desse médico-monstro, psiquiatra de si mesmo. Sempre no vazio portátil da garganta...

 

Zé Augustho Marques

Balada...


Balada para as Moças do Amarelinho

(Arthur de Faria, sobre poema de Aldir Blanc)

As moças do Amarelinho

São sorriso no caminho de um homem sozinho,

São letras de um samba triste

de Nelson Cavaquinho.

Sonham com alguém que nunca chegará

Mas que pode estar em qualquer mesa;

O príncipe encantado,

O gigolô drogado

A eterna felicidade

A suprema safadeza,

- O lodo envolto em magia e gentileza:

Contemplar a rosa dada

Com o ânus machucado

E a boca salgada de esperma.

As moças do Amarelinho

São sempre muito sós

E como não tem a quem trair,

Traem a si mesmas.

Diante da caipirinha pensam na mãe, no futuro,

Em encontrar o verdadeiro rumo.

E acabam aceitando

Acabam aceitando

Ir dar uma banda pra queimar um fumo.

- Como é difícil a diferença

Entre bancar a escrota

E parecer sedutora:

A gente fuma de maneira teatral

Se abre com um galanteio banal

Cruza valium com chope, entorta e morre

Pra provar que não está morta.

Pode valer tudo: pancada, violação,

Contando que, na saída, a gente seja tratada

Com toda consideração.

De volta pra casa,

É só reunir

As sobras da excitação,

As cascas, o caroço, a cica

E, de pura indignação,

Tocar uma siririca.

Depois beijar os filhos

Pensar em morrer

Ligar a televisão

E escrever, solenemente,

Do fundo do coração, tomando lexotan:

“Desse jeito nunca mais,

Nunca, nunca, nunca mais!

Meu diário, até amanhã”.

No dia seguinte, choram no banheiro do escritório

Trabalham trêmulas, pálidas,

Falam com ar de velório.

Na rosa fanada em frente,

O dedo em riste do espinho.

Por isso é normal que aceitem,

Terminado o expediente,

O convite prum chopinho.

Passam batom, rímel, blush,

Se erguem das cinzas

E SORRIEM!!!

São de novo,

Graças a Deus,

As moças do Amarelinho.

(Eu conheci uma espanhola / Natural da Catalunha...)

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Cem anos de Gil Elvgren

 




Pin-Up's  de  Gil

Pin-Up de Zé Augustho

Revista Caosótica - pág. Zé Augustho


LOUVRE

 
    
Desde 1932, quando os nacionalistas tomaram o poder na Alemanha,  diretores dos museus da França tiveram a iniciativa de listarem as principais coleções públicas e privadas que seriam escondidas em caso de conflito.
Em 1938, quando Hitler invadiu a Austria e uma parte da Checoslováquia, as autoridades francesas iniciaram a operação de evacuação das obras de arte para castelos situados longe das linhas férreas, alvo das bombas inimigas.
 
Embalo das obras do Louvre durante a segunda guerra mundial
Embalo das obras do Louvre durante a segunda guerra mundial
 
Usando empresas de transportes, as caixas de madeira contendo as obras saíram da Cour Carré do Louvre em direção aos castelos do Vale do Loire.
No dia seguinte da declaração de guerra à Alemanha, 3 de setembro de 1939, o Louvre já estava vazio .
Os objetos frágeis,  móveis pesados, pinturas de menos valores artísticos e esculturas que estavam sendo restauradas ficaram no museu.
As obras renomadas ou marcantes para a história da arte foram levadas para o Castelo de Chambord e depois distribuídas para outros lugares. Assim, 3.691 pinturas foram desmontadas de suas molduras e encaixotados para uma viajem perigosa, sem escoltas ou seguranças.
Vênus de Milo embalada para a viagem
Vênus de Milo embalada para a viagem
 
A Venus de Milos, a Vitória de Samotrácia e várias esculturas gregas-romanas, todas do departamento de esculturas gregas, foram enviadas para o castelo de Valençay (Vale do Loire).
As antiguidades egípcias foram enviadas para o castelo de Courtalan (Vale do Loire).
As pinturas espanholas, para o Museu Ingres , na cidade de Montauban ( Tarn-et-Garonne).
Um total de 5.446 caixas foram transferidas em mais de 200 viagens. Uma verdadeira guerra de esconde-esconde para salvar uma parte do acervo francês.
 
Museu do Louvre vazio durante a segunda guerra mundial
Museu do Louvre vazio durante a segunda guerra mundial
 
Após a invasão de Paris no dia 14 de junho de 1940, o Museu do Louvre, totalmente diferente e silencioso,  abriu suas portas ao público. Algumas salas estavam abandonadas, sujas e vazias. Outras apresentavam somente obras sem interesse, réplicas de pinturas, cópias de esculturas em gesso. O Louvre tinha se transformado em um museu triste e decepcionante.
Hitler nomeou um alemão, conde Franz Wolff-Metternich, como co-diretor do Louvre. Homem culto, ele soube trabalhar com Jacques Jaujard em boa harmonia durante quase dois anos.
Em 1942 Wolff-Metternich  foi substituído e voltou para a Alemanha. Nestas alturas ele já sabia onde as obras estavam escondidas mas  nunca revelou este grande segredo. Apaixonado pelas artes e temendo que tudo fosse queimado ou destruído pelos seus superiores guardou para si a informação.
O novo diretor, sob ordens de Hitler, esvaziou salas do Louvre e do Jeu de Paume para estocar as coleções pilhadas aos judeus franceses. Protegidas militarmente até serem expedidas para Alemanhã, Jacques Jaujard não conseguiu impedir estas transferências. Mas seus colaboradores fizeram clandestinamente uma lista com os nomes dos verdadeiros proprietários. No final da guerra, graças a esta lista, muitos destes proprietários foram restituídos.
 
O retorno da Mona Lisa
O retorno da Mona Lisa
 
O Louvre recebeu de volta todas suas obras intactas e, depois de restauradas, voltaram para os seus lugares. O grande herói desta peripécia, o diretor Jacques Jaujard,  recebeu a medalha de honra ao Mérito da Resistência francesa por salvar um boa parte do Patrimônio da Humanidade.
E veja abaixo todas as viagens da Mona Lisa durante a 2° Guerra Mundial :
- 27 de setembro de 1938, primeira viagem para o castelo de Chambord, voltando no mês seguinte para o Louvre.
- 28 de agosto de 1939, viaja novamente para Chambord, ( Loire).
- 14 de novembro de 1939, transferida para o castelo de Louvigny (Loire).
- 03 de junho de 1940, transferida para a abadia de Loc-Dieu, (Aveyron).
- 03 de outubro de 1940, transferida para o museu Ingres à Montauban ( Tarn-et-Garonne).
- 03 de março de 1943, transferida ao castelo de Montal, (Lot).
- 16 de junho de 1945, volta triunfante para o museu do Louvre.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

MAIS UM PRESO - Roberto Jefferson

O DEDURÃO DO MENSALÃO DO PT, SERÁ PRESO SEGUNDA-FEIRA.

AGORA FICA FALTANDO A PRISÃO DO AZEREDO, MENSALEIRO DO PSDB.

CADEIA NELES TODOS............. INDEPENDENTEMENTE DE PARTIDOS.

BRASIL MOSTRA A TUA CARA..............

As Enjoadas...


 
desenho Zé Augustho Marques

Coração de passarinho

 
NINHO

Não gosto muito de saber
As verdades do mundo.
Prefiro inventar ...
Minhas próprias verdades.

Por vezes raras
Vejo jornais.

Ontem vi uma mãe
Chorar o filho morto a tiros
Por animais que professam
Pertencer à espécie humana.

Ao descer do prédio,
Deparei-me com uma mãe beija-flor.

Ela construiu seu ninho
Em cima da minha garagem.

Quando me viu, colocou-se entre mim e o ninho,
Batia as asas, ameaçava atacar-me,
E retornava à proteção de seus ovos.

Cheguei a pensar comigo:
Será que essa mãe viu o jornal da tarde?

Olhei bem para aquele ser minúsculo,
Dócil, frágil,
Que tentava afugentar-me a todo custo,
E disse:
Fica em paz,
Minha forma ainda é humana,
Mas o meu coração passarinho.

Nara Rúbia Ribeiro

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Bianchetti por Danúbio Gonçalves

 
O gênio Glênio Bianchetti retratado por Danúbio
em 1953.
 
Acervo Zé Augustho e Ieda Cabrera

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

João Gomes da Silveira

A REPÚBLICA FAMILIAL
 
 
      Predominantemente, no País, são os filhos de detentores e ex-detentores de funções e cargos públicos que ocupam os cargos eletivos. Isto é fato, em todos os Estados brasileiros. Disse predominantemente, mas não deve haver regra sem exceção.
 
      Vereadores e prefeitos, deputados estaduais e governadores, deputados federais e senadores, eis aqui os mandarins da nossa República Familial, em geral os que se elegem por meio – em tese – da mais democrática forma de se votar, o voto secreto e universal.
 
      Capitães hereditários, sim senhor, porém todos esses, aí, votados pelo sufrágio popular, como lá nos primórdios do Brasil Colonial: capitães hereditários. Aquele era o tempo das capitanias hereditárias; hoje, o tempo do compadrio político, dos favores, do poder de influências e das mercês recebidas.
 
      E é de ponta a ponta que tudo isso acontece, nesta pátria – não apenas de chuteiras e de carnaval –, mas de puro nepotismo, no atacado e no varejo, em todas as direções dos pontos cardeais.
 
      Duvido que não seja assim, em qualquer das unidades do Brasil, e do Oiapoque ao arroio Chuí. Primeiro, por norma geral, o apaniguado – de preferência filho ou filha, podendo ainda ser genro ou nora, sobrinho, etc. – monta guarita em alguma autarquia, departamento, superintendência, secretaria, ou algo similar, ocupando um carguinho de subchefe, diretor da divisão ou de vice-presidente.
 
      Depois, a curtíssimo prazo, sem nem pôr água a pinto, o gajo nomeado parte para voo mais enxerido: vira potencialmente um candidato, que tanto pode ser a vereador, deputado estadual, federal, e vai por aí, desde que saia loguinho como candidato.
 
      Para começar a farra na República Familial, um cargo mais simples, como teste – vereador, na capital ou no interior, ou deputado estadual. Com a mãozinha do pai e/ou do avô, ambos veteranos caciques na dominação dos “currais eleitorais”, o gajo noviço sai eleito e aí já é tarde para ir-se embora do bem-bom das novas funções: nunca mais tirará os costados do cargo que conseguiu, por favoritismo, a fazer pequenos afagos e algumas mamatas.
 
      Uma vez eleito, muito simples eleitor otário, o apaniguado segue na corrida eleitoral em sucessivos pleitos, sempre em escadinha ascendente. Após a primeira vereança, amoita-se em pelo menos três legislaturas na toca do legislativo estadual. Mas varia, às vezes parte para federal e, o pior, não raro obtém êxito, com feitura de gol de placa. Interrogado pelo repórter, o cara lavra sua bravata:
 
     “– Esse, o meu atual, é o quinto mandato como estadual e, graças a Deus, jovem como ainda sou, tenho muito chão a percorrer.”
 
      Deputado federal, governador/senador, ou o inverso, e o olho grande, lá, pregado na presidência da República. Como todo “bom” político, o politiqueiro brasileiro só pensa nisto: subir, subir e arranjar-se de vida. Fazer a vida, como as moças da noite.
 
      Filhos naturais, ou não, netos, sobrinhos, noras e genros, enteados, madrastas e padrastos, tios e sogras, esposas... Às vezes, por via das dúvidas, até vai eleito também o papagaio das famílias “tradicionais” e abastadas. E não é só no interior, não.
 
      Nas capitais, às barbas da Justiça Eleitoral, que serve apenas para em cada eleição mudar as “regras do jogo” (vide reeleição de FHC), o fenômeno da hereditariedade se repete. Senão, aí no seu Estado, observe e faça as contas de quantos e quantos fedelhos estão com o sedém montado no selim do poder político. Vá, faça as contas. Após um levantamento, você vai ver que não falo por falar, só por ser um linguarudo de marca. E não sou mesmo.
 
      O “feudo” de certas famílias, nos Estados, quando se trata do comando da politiquice, é fato concreto e ninguém me dirá o contrário. Bote os nomes na ponta do lápis; conte aí os bois da politicagem do seu território, mas, atenção, se a análise for feita nas regiões todas do País a soma não vale, não tem lisura alguma, porque estão todas as regiões contaminadas de gente da República Familial.
 

STF

O STF LIBEROU A VOLTA DOS PAGAMENTOS MILIONÁRIOS NO CONGRESSO.............

A SOMA ANUAL DESSES MARAJÁS QUE RECEBEM ACIMA DE 29.000,00 REAIS

CHEGA A SOMA DE SEISSENTOS MILHÕES DE REAIS..............

NO PAÍS DA COPA DAS COPAS, ESTA QUANTIA É APENAS METADE DO QUE

FOI GASTO COM O MANÉ GARRINCHA STADIUM TUPINIQUINNNNN...........

PORTANTO É TROCO PARA ELES, OS MESMOS HOMENS DO PODER E DA CORTE

...................................,...................,,,,,,....................... DE MERDA........................

BRASIL ME DIZ O NOME DO TEU SÓCIO. CONFIA EM MIM........... (CAZUZA)

sábado, 15 de fevereiro de 2014

ESSA PÓS - MODERNIDADE


 

 

Nos tempos de hoje, há uma forma de aprisionamento reflexivo, uma nova delimitação das relações amorosas, uma novíssima arte das disjunções inclusas, e mais, uma nova modulação clínica da maneira de amar o próximo. Há sim uma anorexia histérica de emagrecer as almas, a ética, a honra e o pensar...  De resto, deve ser a todo instante exclusão ou vigilância, para conquistar o desmanche desse lixo humano e social nos grandes centros. Há também, a céu aberto, uma hipocondria por consumir arte e músicas descognitivas do belo. A mania de doença como remédio da cor e, a dor de ouvidos secreta nas harmonias do batidão que escreve na partitura de sua alma, violência e inaptidão psicótica de punhos atados...  Na arquitetura, há que consumir ferros e grades como táticas belicistas enunciadas de nova exclusão, evitando que mendigos e craqueiros fiquem “al rededor” de bunkers de superfícies ilusórias. É mais fácil e lucrativo investir no "feio" e na "exclusão" do que na educação. A domesticação das essências culturais e a separação das culturas fixas das mídias são devoradoras. Há uma mídia para pobres e outra para ricos. Aos pobres mostra-se as novelas e o glamour das futilidades e aos ricos, mostra-se as favelas pacificadas. Aos pobres, mostra-se através dos consultórios, plantões do SUS, Institutos de Beleza e Igrejas prisionais da fé, os santinhos pagos e as “caras e bocas” dessa normatização da cultura inferior... Aos ricos mostra-se os mais ricos... E há, de forma cubista sintética, o espalhamento dos medos, como uma malha infinita de violências compartilhadas como “bulas” de facebook’s, virtuais, a controlar todas as incertezas... As metástases do apocalypse atômico ainda estão gerando mais metástases de sombras cancerígenas no sol e na lua. “Pensem nas crianças, mudas telepáticas...” Sem a garantia da integridade física e moral, pobres e ricos voltarão à base das cavernas! Ninguém se salvará dessa fragilidade... A alalia dessa mistura de futilidades, consumismo e incerteza em nossa rotina é um sinal que devemos nos reinventar e apagar a nova ideia de museu e arte contemporânea, com suas pernas quebradas por falta de desenho e cabeça, sem julgamento ou juízo final. Urge uma nova ordem dessa tal de modernidade pós, pois a única saída para a salvação “coletiva” é a reeducação unicista em cada um de nós. Com um binômio platônico na cabeça: vida e saber.

 

Zé Augustho Marques

LOUVRE




Desde 1932, quando os nacionalistas tomaram o poder na Alemanha, diretores dos museus da França tiveram a iniciativa de listarem as principais coleções públicas e privadas que seriam escondidas em caso de conflito.

Em 1938, quando Hitler invadiu a Austria e uma parte da Checoslováquia, as autoridades francesas iniciaram a operação de evacuação das obras de arte para castelos situados longe das linhas férreas, alvo das bombas inimigas.


Embalo das obras do Louvre durante a segunda guerra mundial

Usando empresas de transportes, as caixas de madeira contendo as obras saíram da Cour Carré do Louvre em direção aos castelos do Vale do Loire.

No dia seguinte da declaração de guerra à Alemanha, 3 de setembro de 1939, o Louvre já estava vazio .

Os objetos frágeis, móveis pesados, pinturas de menos valores artísticos e esculturas que estavam sendo restauradas ficaram no museu.

As obras renomadas ou marcantes para a história da arte foram levadas para o Castelo de Chambord e depois distribuídas para outros lugares. Assim, 3.691 pinturas foram desmontadas de suas molduras e encaixotados para uma viajem perigosa, sem escoltas ou seguranças.


Vênus de Milo embalada para a viagem                                                    

A Venus de Milos, a Vitória de Samotrácia e várias esculturas gregas-romanas, todas do departamento de esculturas gregas, foram enviadas para o castelo de Valençay (Vale do Loire).

As antiguidades egípcias foram enviadas para o castelo de Courtalan (Vale do Loire).

As pinturas espanholas, para o Museu Ingres , na cidade de Montauban ( Tarn-et-Garonne).

Um total de 5.446 caixas foram transferidas em mais de 200 viagens. Uma verdadeira guerra de esconde-esconde para salvar uma parte do acervo francês.


Museu do Louvre vazio durante a segunda guerra mundial

Após a invasão de Paris no dia 14 de junho de 1940, o Museu do Louvre, totalmente diferente e silencioso, abriu suas portas ao público. Algumas salas estavam abandonadas, sujas e vazias. Outras apresentavam somente obras sem interesse, réplicas de pinturas, cópias de esculturas em gesso. O Louvre tinha se transformado em um museu triste e decepcionante.

Hitler nomeou um alemão, conde Franz Wolff-Metternich, como co-diretor do Louvre. Homem culto, ele soube trabalhar com Jacques Jaujard em boa harmonia durante quase dois anos.

Em 1942 Wolff-Metternich foi substituído e voltou para a Alemanha. Nestas alturas ele já sabia onde as obras estavam escondidas mas nunca revelou este grande segredo. Apaixonado pelas artes e temendo que tudo fosse queimado ou destruído pelos seus superiores guardou para si a informação.

O novo diretor, sob ordens de Hitler, esvaziou salas do Louvre e do Jeu de Paume para estocar as coleções pilhadas aos judeus franceses. Protegidas militarmente até serem expedidas para Alemanhã, Jacques Jaujard não conseguiu impedir estas transferências. Mas seus colaboradores fizeram clandestinamente uma lista com os nomes dos verdadeiros proprietários. No final da guerra, graças a esta lista, muitos destes proprietários foram restituídos.


O retorno da Mona Lisa

O Louvre recebeu de volta todas suas obras intactas e, depois de restauradas, voltaram para os seus lugares. O grande herói desta peripécia, o diretor Jacques Jaujard, recebeu a medalha de honra ao Mérito da Resistência francesa por salvar um boa parte do Patrimônio da Humanidade.

E veja abaixo todas as viagens da Mona Lisa durante a 2° Guerra Mundial :

- 27 de setembro de 1938, primeira viagem para o castelo de Chambord, voltando no mês seguinte para o Louvre.

- 28 de agosto de 1939, viaja novamente para Chambord, ( Loire).

- 14 de novembro de 1939, transferida para o castelo de Louvigny (Loire).

- 03 de junho de 1940, transferida para a abadia de Loc-Dieu, (Aveyron).

- 03 de outubro de 1940, transferida para o museu Ingres à Montauban ( Tarn-et-Garonne).

- 03 de março de 1943, transferida ao castelo de Montal, (Lot).

- 16 de junho de 1945, volta triunfante para o museu do Louvre.

 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

CORDEL

 
 

Antonio Barreto
Cordel que deixou Rede Globo e Pedro Bial indignados.
Antonio Barreto nasceu nas caatingas do sertão baiano, Santa Bárbara/Bahia-Brasil.
Professor, poeta e cordelista. Amante da cultura popular, dos livros, da natureza, da poesia e das pessoas que vieram ao Planeta Azul para evoluir espiritualmente.
Graduado em Letras Vernáculas e pós graduado em Psicopedagogia e Literatura Brasileira.
Seu terceiro livro de poemas, Flores de Umburana, foi publicado em dezembro de 2006 pelo Selo Letras da Bahia.
Vários trabalhos em jornais, revistas e antologias, tendo publicado aproximadamente 100 folhetos de cordel abordando temas ligados à Educação, problemas sociais, futebol, humor e pesquisa, além de vários títulos ainda inéditos.
Antonio Barreto também compõe músicas na temática regional: toadas, xotes e baiões.
BIG BROTHER BRASIL UM PROGRAMA IMBECIL.
Autor: Antonio Barreto, Cordelista natural de Santa Bárbara-BA, residente em Salvador.

Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão 'fuleiro'
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, 'zé-ninguém'
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme 'armadilha'.

Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Da muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social

Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério - não banal.

Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os "heróis" protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
"professor", Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Ma
u exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos "belos" na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos "emburrecer"
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados

Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal.
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal.