FELIZ ANO NOVO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
"Cada ano que passa é um ciclo de sonhos
que buscamos concretizar.
Cada ideia, cada desejo, cada resolução
é um novo projeto que se inicia -
e que, junto com o Novo Ano,
ganha novas forças para existir.
Depende de cada um transformar o que
pode ser no que já é!"
Que o ano que se inicia traga mais serenidade,
gentileza e compreensão para todos.
Rosana Gubert
sábado, 31 de dezembro de 2011
Cuidado Povo Brasileiro
Lembrando o mestre Iberê Camargo:
Com (...) uma mensagem de Sarney forever...
E pense muito bem antes de votar em 2012.
Saúde e Justiça para todos.
Zé Augustho Marques
querido Zé!
Desejo um ano novo, bem novo, lúcido, alegre, leve, forte, intenso e muito amoroso. Que os novos ares nos invadam e limpem nossas almas, trazendo confiança, generosidade, tranquilidade, amizades verdadeiras e arte! ah, e um banho verde de esperança e natureza...
Um grande beijo com muito carinho, gratidão e admiração!
Deborah
Deborah Finocchiaro
Companhia de Solos & Bem Acompanhados
51 9136.4437 / 51 3217.7640
Nextel: 51 7814.1359 / ID: 82*17404
Skype: debifino
www.deborahfinocchiaro.com
Companhia de Solos & Bem Acompanhados
51 9136.4437 / 51 3217.7640
Nextel: 51 7814.1359 / ID: 82*17404
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Affonso Romano de Sant'Anna
Abraço nosso aqui do deserto de Atacama, e seguimos desenhando a vida,
abraços,
ars
abraços,
ars
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Faço da reflexão do texto abaixo do poeta e arquiteto Almandade uma carta aberta para todos terem consigo no bolsa da calça e da camisa para lerem a todo instante. E... um abraço verde mais que verde em 2012.
ACIDENTES ECOLÓGICOS: TRISTE DIVERTIMENTO
"Quando a última árvore cair, derrubada; quando o último rio
for envenenado; quando o último peixe for pescado, só então
nos daremos conta de que dinheiro é coisa que não se come".
(Índios Amazônicos)
Os inúmeros desastres ecológicos que vem conduzindo o mundo a um
estado melancólico, não passam de discursos que se acomodam
tranqüilamente no cotidiano da mídia. A preocupação com o meio
ambiente, com o equilíbrio ecológico é objeto de vários discursos da
cultura dominante, mostrando as agressões e os perigos que nos ameaçam
como uma naturalidade da era industrial. Ou um acidente apenas
desagradável. Essa racionalidade que rege o progresso do mundo moderno
desprezou a afetividade como uma referência para a convivência das
pessoas e estabeleceu uma dicotomia entre o homem e a natureza. O
homem moderno é o principal predador do seu próprio meio ambiente, o
dominador da natureza.
O meio ambiente nos meios de comunicação vive sua "oralidade", mas
longe da reflexão, as questões passam para o plano do discurso,
mantendo a natureza como produto de consumo. A fala sobre a
preservação da natureza é filtrada por interesses políticos e
econômicos. Existe um cuidado da mídia em mostrar e investigar a
realidade espetacularizando-a e disfarçando as causas principais.
Fazendo do espectador um voyeur romântico de um divertimento triste.
Nossa paixão é canalizada para saber mais sobre o fato, a denúncia, o
esclarecimento minucioso e histérico da verdade, e não para reagir ao
fato. O humor da sociedade capitalista se apropria de tudo, inclusive
dos protestos e dos discursos sobre as agressões ao meio ambiente,
para seu próprio gozo ligado ao lucro e para disfarçar
responsabilidades.
São irreversíveis os danos ecológicos e acabam por apressar o tempo do
próprio homem. A estupidez da economia moderna em pensar o homem como
exclusivamente força de trabalho, sem sentimento e sem emoção
substituiu o desejo pelo desejo de consumo e conseqüentemente a
psicologia dos sujeitos. Nunca se falou tanto sobre meio ambiente e
passivamente estamos assistindo os desastres ecológicos como um
acontecimento ou um destino histórico, isto é, como se o modo de
produção, o modelo de desenvolvimento econômico e os interesses de
classe nada tivessem a ver com os fatos em questão. Essa idéia de
desenvolvimento econômico é insustentável. No desespero da ampliação
produção / consumo, uma guerra é inevitável contra a natureza, a ética
e quaisquer princípios de valores. No vale tudo por dinheiro não há
limites.
Almandrade
(artista plástico, arquiteto e poeta)
------------------------------
Um acidente
Na paisagem
Ninguém e nada
Uma árvore
Madeira e homem
Solidão do mundo
Natureza ácida.
Almandrade
-----------------------------------
ACIDENTES ECOLÓGICOS: TRISTE DIVERTIMENTO
"Quando a última árvore cair, derrubada; quando o último rio
for envenenado; quando o último peixe for pescado, só então
nos daremos conta de que dinheiro é coisa que não se come".
(Índios Amazônicos)
Os inúmeros desastres ecológicos que vem conduzindo o mundo a um
estado melancólico, não passam de discursos que se acomodam
tranqüilamente no cotidiano da mídia. A preocupação com o meio
ambiente, com o equilíbrio ecológico é objeto de vários discursos da
cultura dominante, mostrando as agressões e os perigos que nos ameaçam
como uma naturalidade da era industrial. Ou um acidente apenas
desagradável. Essa racionalidade que rege o progresso do mundo moderno
desprezou a afetividade como uma referência para a convivência das
pessoas e estabeleceu uma dicotomia entre o homem e a natureza. O
homem moderno é o principal predador do seu próprio meio ambiente, o
dominador da natureza.
O meio ambiente nos meios de comunicação vive sua "oralidade", mas
longe da reflexão, as questões passam para o plano do discurso,
mantendo a natureza como produto de consumo. A fala sobre a
preservação da natureza é filtrada por interesses políticos e
econômicos. Existe um cuidado da mídia em mostrar e investigar a
realidade espetacularizando-a e disfarçando as causas principais.
Fazendo do espectador um voyeur romântico de um divertimento triste.
Nossa paixão é canalizada para saber mais sobre o fato, a denúncia, o
esclarecimento minucioso e histérico da verdade, e não para reagir ao
fato. O humor da sociedade capitalista se apropria de tudo, inclusive
dos protestos e dos discursos sobre as agressões ao meio ambiente,
para seu próprio gozo ligado ao lucro e para disfarçar
responsabilidades.
São irreversíveis os danos ecológicos e acabam por apressar o tempo do
próprio homem. A estupidez da economia moderna em pensar o homem como
exclusivamente força de trabalho, sem sentimento e sem emoção
substituiu o desejo pelo desejo de consumo e conseqüentemente a
psicologia dos sujeitos. Nunca se falou tanto sobre meio ambiente e
passivamente estamos assistindo os desastres ecológicos como um
acontecimento ou um destino histórico, isto é, como se o modo de
produção, o modelo de desenvolvimento econômico e os interesses de
classe nada tivessem a ver com os fatos em questão. Essa idéia de
desenvolvimento econômico é insustentável. No desespero da ampliação
produção / consumo, uma guerra é inevitável contra a natureza, a ética
e quaisquer princípios de valores. No vale tudo por dinheiro não há
limites.
Almandrade
(artista plástico, arquiteto e poeta)
------------------------------
Um acidente
Na paisagem
Ninguém e nada
Uma árvore
Madeira e homem
Solidão do mundo
Natureza ácida.
Almandrade
-----------------------------------
Música de Réquiem I
Há o eclipse
da cleptocracia
nos céus do Brasil!
Pôs-se nuvens cinzas
nos olhos do vulcão
e no frasco sísmico
trêmulo de punhetas
dos homens de preto
que se julgam de per si!
Próprios de seus mutirões
e bananas grátis...
Querem o ser mudo
a ser surdo de olhares
estáticos diante da flor
da justiça
que se desfaz
com a chuva
de vergonhas...
(para Eliana Calmon, uma brasileira
com coragem e sentido de justiça)
Zé Augustho Marques
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
FELIZ ANO NOVO PARA TODOS.
UM ABRAÇO,
João Gomes da Silveira
UM ABRAÇO,
João Gomes da Silveira
-------------------------------------------------------------
XÔ AOS INVASORES
(Aos pisoteados pelos impérios)
Impérios, como os grandes invasores,
não passam de calhordas embusteiros,
piores que dragões dos verdadeiros,
que destes nem se dizem só horrores.
Nações, então, reinadas por senhores
que são os alquimistas dos dinheiros,
d’altas indústrias, meios financeiros,
mercê dos povos outros pagadores.
Pois pagantes das guerras inventadas,
nós, os países pobres, tão sem rumo,
tanto mais temos pátrias invadidas...
Mercenários só reinam temporadas:
vão-se a tempo, o moral a zero prumo,
e as nações assaltadas mais unidas.
Fort., 27/12/2011.
Poesia Visual
Iberê sempre atual (...)
COAF, CPF'S + corregedoria + IR
e a parte do leão (+)...
Mais parte do autismo judicial
que vai auferir ou aferir a realidade desse
streap tease do judiciário verde-amarelo...
Zé Augustho Marques
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Inauguração da obra "A Árvore da Vida" de Gustavo Nakle na UFCSPA (Sarmento Leite 245)
Público presente no evento
Nakle, Zé Augustho e o Vice-Reitor Marroni
(fotos Maia Menna Barreto e Zé Augustho Marques)
UM LUGAR ESPECIAL PARA DORMIR EM PAZ
Comentários de gentis cidadãos que sugerem, em virtude dos "ruídos" a transferência da boêmia da Cidade Baixa para algum outro local, me levaram a estas singelas reflexões. Se pegar a moda, vão querer fechar o aeroporto em breve. Mas vamos lá. Existem quatro tipos fundamentais de pessoas quanto ao modelo de espírito que as anima. Os jovens verdadeiramente jovens, os jovens velhos, os velhos que envelheceram e os velhos que continuam joviais. Abstraio as classificações intermediárias, aqui desnecessárias. Para os jovens que anteciparam a velhice e para os velhos que envelheceram e são contra a boêmia e defendem a transferência da alegria da Cidade Baixa para qualquer outro lugar que não seja lá, sugiro que, em vez de mudarem a boêmia de lugar, mudem-se eles, por incomodados, para um sítio longínquo dos animados rumores da cidade, onde possam vivenciar sua vocação ermitã. Mas a natureza tem também seus inconvenientes ruidosos. Na Cidade Baixa, para os que se portam de modo inconveniente, há a possibilidade de policiamento repressivo. Lá, no retiro, à tardinha tem o coaxar dos sapos no brejo e, antes do dia clarear, passarinhos e galos cantores emsolos frenéticos, aplaudidos por plateia de balidos, mugidos e relinchos. Esse público campesino defeca e faz sexo em todos os lugares sem regramento de conduta. Mas para quem não tem condições de suportar a alegria humana, quem sabe seja melhor conviver com a bagunça irreprimível do ambiente natural sem esquecer de levar óleos protetores contra mosquitos e mutucas.
(Texto de Jerônimo Jardim)
Mensagem
Caro ZÉ AUGUSTO
Não querendo meter-me em nossa politica cultural das Artes Visuais do RS, mas já metido por força de velhos hábitos anexo
o endereço
No qual trato das questões atuais do MAC-RS
Círio
domingo, 25 de dezembro de 2011
Está la no face do Jerônimo
Jerônimo Jardim
Este fantástico ZÉ POESIA já merece estátua em local nobre por tudo que fez, faz e fará pelas artes gaúchas, juntamente com a colega Rosane Scherer no FALA BRASIL, oásis no meio da indigência de intenções e conhecimentos predominantes na mídia portoalegrense.
sábado, 24 de dezembro de 2011
Vá até o MARGS (praça da Alfândega) para ver "Museu Sensível"
Ruth Schneider uma das maiores expressionistas
do Brasil de todos os tempos-obra de 1997
(foto Paulo Torres Garcia)
ALMANDRADE
Natal
Uma voz nua
canta o sentimento
conversa de natal
a solidão
nos contempla
somos habitados
pela música
da noite.
--------------------------------------
Noite de Natal
Atrás da canção
uma grande lua
a estrela da festa
sinos da madrugada
que ninguém mais
escuta
despertam
lembranças distantes.
----------------------------------------
Uma foto do Natal
No ar
a coreografia
de uma flauta
antigas velas
ainda acesas
velhas ceias
em preto e branco
esperando
a madrugada
e a festa
...
O natal se arrasta
Lentamente.
________________________________________
ALMANDRADE | PORTAL ARTES - Um mergulho no mundo das artes
www.portalartes.com.br/artistas-no-portal-artes/80-almandrade.html
www.provadoartista.com.br/almandrade.html
Natal
Uma voz nua
canta o sentimento
conversa de natal
a solidão
nos contempla
somos habitados
pela música
da noite.
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Noite de Natal
Atrás da canção
uma grande lua
a estrela da festa
sinos da madrugada
que ninguém mais
escuta
despertam
lembranças distantes.
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Uma foto do Natal
No ar
a coreografia
de uma flauta
antigas velas
ainda acesas
velhas ceias
em preto e branco
esperando
a madrugada
e a festa
...
O natal se arrasta
Lentamente.
________________________________________
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www.portalartes.com.br/artistas-no-portal-artes/80-almandrade.html
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Leia o texto de Paulo Torres Garcia
Porto Alegre. Alegre?
Porto Alegre está se tornando uma cidade feia.
Não sei se é velhice que chega, uma dorzinha aqui, outra ali. Mas a gente dá um jeito, consulta um médico, se cuida e de repente até parece que o tempo retrocede. Infelizmente nossa cidade não tem o mesmo tratamento. Os prédios antigos, exceto raríssimas exceções, estão alquebrados, sujos, feios. Mais ou menos como pessoas abandonadas, sem teto, sem qualquer condição de cuidados, moradores de rua, que infelizmente, nos dias de hoje compõe já decrépto “mobiliário urbano”.
Como se não bastasse a falta de manutenção de prédios (não demora muito vai acontecer mais alguma tragédia com quedas de marquises, algumas com matagal brotando, revelando total falta de manutenção..), os equipamentos urbanos fixos, pertencentes muitas vezes à iniciativa privada, estão às traças.
Fico abismado com os inúmeros emaranhados de fios que emporcalham nossa cidade. Muito bom ter várias companhias de telefonia e tv por assinatura para nos servir. O que não poderia são estas companhias servirem-se da cidade com seus “ninhos de caturrita”.
O poder público, bem, além do pouco ou quase nada fazer, sequer está cobrando a manutenção de calçadas; o cumprimento do Código de Posturas (salvo mesas na rua), ou a prestação de serviços de seus servidores ou contratados. Cobrar imposto? Ah, isto continua sendo a face mais eficiente do nosso burgo. Mas até nisso há falhas...
Enquanto isso, além de entrarmos em Porto Alegre por uma via que homenageia um ditador, aliás, temos avenida homenageando outro, escolas homenageando uns outros e por aí vai, este acesso é horroroso, com aspecto de abandonado. Em outra entrada, pela Av. Farrapos, nos deparamos com prédios belíssimos, imagem de uma época retratada em art decó. Pena que estes estão mal cuidados, alguns abandonados, com letreiros que os entristecem ainda mais.
O centro da Capital é um fiasco. Nem de longe tem o charme que um dia teve. Se algum descuidado cair numa calçada, vá direto ao HPS ( taí um dos poucos ótimos serviços do município, juntamente com o ensino público fundamental), tomar uma vacina antitetânica.
Um fim de semana destes, mais precisamente, num sábado à noite, levei um casal de amigos, de fora do estado, para conhecerem um pouco da vida noturna de Porto Alegre. Minha intenção era levá-los á um bar bem conhecido da Andrade Neves. Fechado! O centro, por sinal, estava deserto, morto. Na Cidade Baixa já estavam começando a recolher as mesas da rua. Acabei na Pe. Chagas. Muito chique, linda, limpa e relativamente segura. Mas é o tipo de lugar que tem em qualquer capital....
E assim vamos vendo nossa Cidade Sorriso virar uma Cidade Carranca. Cuidado! Ali adiante pode (e deve ter) uma carroça! Como pode em pleno século XXI permitirem a utilização e circulação de veículos com tração animal? Fosse um veículo seguro, com animais bem tratados, com fiscalização rigorosa, para fins de transporte turístico, restrito à vias restritas, vá lá. O estado dos pobres cavalos e os maus tratos a que são submetidos beiram a selvageria.
Salvo algumas regiões onde a valorização imobiliária as fez ter investimentos privados, o poder público se faz presente, os impostos são maiores... Isto até a exploração imobiliária exaurir a área, partindo para outra. Aí, em curto espaço de tempo, com a desvalorização, já teremos maçarocas de fios, ruas esburacadas, lixo nas calçadas, pichações, carroças e demais descasos urbanos.
E vamos à Copa. Copa das gambiarras nos postes, Copa dos prédios descuidados, Copa das calçadas esburacadas, Copa das pichações, Copa dos bares sem mesas na rua, Copa das copas das árvores mutiladas pela Cia de energia elétrica e cheias de pragas, Copa do Arroio Dilúvio emporcalhado, Copa dos monumentos abandonados, sumidos ou recolhidos, Copa das carroças...
Jerônimo Jardim na mais pura verdade...
Não acredito que o Presidente Nelson Sirotsky compactue com a invisibilidade dos músicos urbanos gaúchos. Sei dos princípios que lhe foram infundidos, do compromisso com a arte produzida na comunidade. Mais de uma vez toquei e cantei para ele e amiguinhos na casa de seu pai. Era uma criança muito gentil e interessada. Talvez os inúmeros afazeres administrativos relativos ao gerenciamento da empresa o mantenha desconhecedor da cegueira que não permite aos editores do Caderno de Cultura ZH verem a efervescência e a alta qualidade da música local. Maurício Sirotsky era um homem de comunicação extremamente comprometido com a arte de sua aldeia. Revelou Elis Regina e outros tantos artistas; eu, entre eles. A ZH divulgava em destaque espetáculos e eventos relativos aos compositores e intérpretes da tribo, não raro em capa de caderno e páginas inteiras do jornal. Eu mesmo gozei do privilégio dessa deferência à minha arte. Graças ao período Maurício no comando de seus importantes veículos de comunicação, tornaram-se conhecidos todos os colegas oriundos de sua época. Isso que sequer gravávamos discos e os espetáculos não tinham nem perto da qualidade atual, com ótimos diretores, produtores, cenaristas, arranjadores e músicos, que somente alcançam fama quando se mudam para grandes centros. Nunca tivemos tão bons compositores, músicos e profissionais de artes cênicas como agora. No entanto, não fossem as redes sociais, raras exceções, teríamos hoje de cumprir a impossível tarefa de apresentar-nos de porta em porta. Saudade do Juarez Fonseca divulgando e comentando os espetáculos! Não faltava. Elogiava, criticava; nunca se omitia. A ZH, atualmente, raríssimas exceções, divulga em destaque somente espetáculos que vêm de fora ou que tenham meios de bancar os altos custos de mídia. Os artistas do nativismo, felizmente, não enfrentam o ostracismo a que os músicos urbanos estão condenados. Dispõem de importante programa de TV e de emissoras de rádio para divulgá-los. A ZH precisaria repensar sua atuação em relação aos acontecimentos do lugar em que está sediada, a começar pela qualificação das pessoas que se encarregam do prestigiado Caderno de Cultura. Ex-editor do referido Caderno perguntou-me em particular o que eu havia produzido depois de Purpurina, minha canção vencedora, com Lucinha Lins, do MPB Shell/81 da Rede Globo. Se ele, como editor, nada sabia do meu trabalho em décadas, o que esperar dos jovens muito jovens sob seu comando? Respondi-lhe com outra pergunta. Queres saber o que eu fiz além de gravar um disco no Rio com produção de Ivan Lins, de cantar no MPB Shell/82, de participar do Musicanto de Santa Rosa, de vencer a Califórnia da Canção de 1985, de publicar cinco livros infantis, de gravar pela RBS DISCOS, selo pertencente ao Grupo que o jornal integra, mais três CDs, um há poucos meses, fazer quatro apresentações em teatro neste ano, vencer recentemente o Festival de Músicas de Porto Alegre em parceria com Gelson Oliveira, receber prêmios como o Lupiscínio Rodrigues, da Câmara de Vereadores de Porto Alegre; o Açorianos de Música, ambos pelo conjunto da obra; receber a Medalha Cidade de Porto Alegre diretamente do Prefeito; e Destaque da OMB por serviços prestados à cultura? Nada respondeu. Percebi porque NADA SOBRE MIM FOI MATÉRIA NO CADERNO DE CULTURA DA ZH EM DUAS DÉCADAS. Somente em 2011, estiveram concentrados muitos dos prêmios e destaques que recebi, a gravação do CD DE VIVA VOZ e o lançamento do livro SERAFIM DE SERAFIM. Sobre os espetáculos, de gravação e lançamento, somente saiu em ZH o anúncio da parceria com o Clube do Assinante. Estou em plena atividade depois de grave enfermidade aos 67 anos. Tomara que nesse ativo ocaso da minha vida ainda presencie mudança produtiva na atuação do Caderno de Cultura, quem sabe um retorno aos tempos do grande fundador do veículo. No momento, gozo o dom da invisibilidade. A maioria de meus colegas também. Acho que seria uma boa matéria: O dom da invisibilidade!
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Obrigado, mais uma vez, Zé Augusto, pela atenção dispensada ao Sarau PALAVRA ABERTA, que produzo e apresento há mais de quatro anos.
O FALA BRASIL cada vez mais diversificado, preocupando-se com todas as áreas da Cultura e com uma apresentação gráfica impecável.
Parabéns por manterem uma publicação com esta qualidade.
Gilberto Wallace
Presidente do Conselho Municipal de Cultura
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
NATAL
Luiz de Miranda
Vem o Natal,
o Cristo sem cruz
que caminhou
sobre as águas,
e nos deixa livres
para voar
ao infinito,
mesmo com nosso
grito de dor.
Vou abraçar o Kenny
que está
de aniversário.
É o Natal,
é feito uma canção
em forma de oração.
Depois, passo no Ucha,
amigo antigo
de livros e boêmia.
O afeto permanece
na luz de uma prece.
A ORGIA DA TROCA Uma luxuria de amizade, descontinua e secreta, com significação plena no circuito de troca da economia cotidiana. Hipocritamente a sociedade de consumo inventou uma forma ideal de perpetuar o espetáculo e o frenesi do natal: o amigo secreto, uma espécie de instituição de caridade da civilização dos bancos, do cartão de crédito e do comércio, e da felicidade profana proporcionada pelas operações mercadológicas. Religiosamente um mito da moderna tradição natalina. Seu princípio fundamental se baseia numa troca circular entre parentes, amigos ou colegas que participam de uma corrente, com uma discreta semelhança com certas instituições econômicas primitivas. Sustentada por um fantástico mercado de presentes, muito bem divulgado pelos fluxos de signos da indústria publicitária. Esta cretina amizade não passa de mais uma válvula do preciso sistema alimentador da economia da sociedade burguesa, com uma demanda de excrementos/ presentes maior que o entediado dia das mães , pois conta com mais um salário, o décimo terceiro. Cada participante desta corrente é obrigado a fazer uma dádiva a alguém e receber uma recompensa de um outro. Dá-se e recebem-se presentes como uma forma de intimidade exterior. Na maioria das vezes com valores equivalentes, previamente é estipulado o valor mínimo da coisa a ser doada. Não vale receber CDs e dar flores. O teatro do amigo secreto não passa de uma brincadeira sarcástica e maldosa. Uma reprodução simbólica das relações de troca do universo pequeno burguês, com o toque e o sorriso da precariedade arcaica. Uma surpresa compulsivamente esperada, calcada na necessidade imposta de perda, doação e reconhecimento. Ou seja, a necessidade de adquirir, consumir coisas, objetos. O servil exercício motivador da atividade de viver no mundo ocidental regido pelo capital e pelos sistemas de créditos expropriadores do gozo do corpo.
Almandrade (artista plástico, poeta e arquiteto) www.provadoartista.com.br/almandrade.html www.expoart.com.br/almandrade
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Feliz 2012 com Gentileza
Menos Corrupção e Mais E Mais Gentileza em 2012
"Amor palavra que liberta"
... Se hoje foi um novo dia
do dia em que o tempo libertou
uma voz de viaduto
ainda escreve poesia
para todos
nesse mundo que errou
que errou desse mundo
Agora a cidade tem seu texto
que um dia a sujeira urbana
despintando apagou
"Pintando tudo de cinza"
"A palavra no muro"
Que Gentileza " o Profeta" tombou
com sua escrita de erres dobrados
uma nova língua recriou
de verdes amarelos sonhados
que alguéns muitos dias roubou
"Mas feito louco pelas ruas"
"Com sua fé"...
Gentileza o profeta muralista
com seu sorriso equilibrista
uma nova vida recriou
Às margens plácidas dessa terra
seu estandarte que liberta
Não nunca
se apagou
Para "O Gentileza"
O Profeta andarilho e muralista urbano que criou a frase:
"Gentileza gera gentileza" em 1980 no Viaduto do Caju no Rio de Janeiro.
Em 1996. Ficou na memória...
Zé Augustho Marques
Zé Augustho Marques
Olá, caro poeta José Augustho!
Obrigado pela linda mensagem, mui bem-vinda, por volta deste
Natal.
Muito bonita, justa e merecida homenagem ao poeta Gentileza.
Poema sensível, que nos lembra um tipo do nosso folclore urbano
que marcou, Brasil afora.
Lembro dele, o Gentileza, aqui, em Fortaleza.
Sem dúvida, um poeta marcante, ainda que não tenha publicado
verso algum.
Com delicadeza não estaríamos enfrentando a desenfreada onda
de violència que assola o País.
Desejo-lhe um FELIZ NATAL, um ANO BOM, cheio de alegria e novas
realizações,
João Gomes da Silveira
Obrigado pela linda mensagem, mui bem-vinda, por volta deste
Natal.
Muito bonita, justa e merecida homenagem ao poeta Gentileza.
Poema sensível, que nos lembra um tipo do nosso folclore urbano
que marcou, Brasil afora.
Lembro dele, o Gentileza, aqui, em Fortaleza.
Sem dúvida, um poeta marcante, ainda que não tenha publicado
verso algum.
Com delicadeza não estaríamos enfrentando a desenfreada onda
de violència que assola o País.
Desejo-lhe um FELIZ NATAL, um ANO BOM, cheio de alegria e novas
realizações,
João Gomes da Silveira
Arte fotográfica de Alana Linhares
Zé Augustho,
fico lisonjeada com a referência. linda a estrofe.
quanto à foto, ela pode ser visualizada e baixada em meu flickr, onde publico meus trabalhos fotográficos: http://www.flickr.com/photos/malverick/
abraços,
MENSAGEM DE ANO NOVO 2011-2012
Que o Ano Novo passe lentamente nos momentos de prazer; como um raio, nas horas de tristeza; que não sintamos em nós sua passagem no calendário; que não nos roube um naco sequer de nossas esperanças e de nossos bem economizados tesouros de amor e de saudade.
(Jerônimo Jardim)
sábado, 17 de dezembro de 2011
Os 104 anos de Oscar Niemayer (dia 15)
Palavras do mestre:
É necessário sonhar
com os olhos abertos.
A linha reta não sonha...
É necessário sonhar
com os olhos abertos.
A linha reta não sonha...
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Affonso Romano de Sant’Anna
Eu ja estava grilado com essas “agências de risco” das quais jornais passaram a falar constantemente, essas entidades misteriosas que dão notas às economias dos países, como se fossem juizes do mundo. Mas acabo de ler uma entrevista longa de Mario Soares (ele velho socialista, que já foi primeiro ministro e presidente de Portugal) na qual faz uma advertência: os presidentes não mandam mais em seus países, quem manda é o Mercado e, sobretudo, as agências de riscos.
Daí me permito um trocadilho:: agência de ricos ou de riscos? Essas agências estão interessadas no sistema ou nas pessoas?
Há algo intrigante nisso. Algo que me lembra a noção que na minha infância, eu tinha diante de meu pai maçon: de que na Maçonaria havia uma série de segredos e rituais que só os iniciados conheciam. Algo que lembra paradoxalmente o Partido Comunista, onde as coisas eram resolvidas em segredo por uma cúpula e as bases tinham que seguir como caneirinhos.
Lembro-me alias, de uma experiencia decisiva que explica porque não entrei para o PC. Chamaram-me para uma reunião. Curioso, fui . Quando perguntei sobre quem tinha feito a pauta, disseram que era uma instância superior. E me informaram que eu não podia ter acesso a essa instância, por questão de segurança. Desisti. Se tendo acesso direto às iinformações já não percebo bem as coisas, imagine delegando para outros minha opinão e minha vida…
Quem são essas agências, esses deuses “ ex machina”? Essas Moody´s, Standard &Poor´s e Fitch? Que pessoas trabalham ai? Gostaria de ver reportagens desvendando esse mistério.
Imagino que esses senhores sejam otimos contadores, que saibam (soberamente) avaliar os riscos dos titulos da dívida soberana dos países. Cada agência tem modelso proprios para analisar as economias. Mas sera que a economia é mesmo científica? Ja outros mais sábios que eu demonstraram que a ciência tem por fundamento algo que não é cientifico. Como se sabse, o que é cientifico hoje pode não o ser amanhã.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Caligrafia imperfeita
Amanhã será imperfeita em sua caligrafia!
Seus endereços estão atualizados...
Deverá ser mais generosa para deixar-se
ver no escuro da cor,
uma vez só!
(Desenho Zé Augustho-técnica mista)
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
7.000
(foto Rosane Scherer)
Ontem completou a marca de 7.000 visitações
neste blog. Em 7 meses...
Ainda vale a pena fazer cultura.
domingo, 11 de dezembro de 2011
CCMQ
Zé Augustho e Vera Pinto (jornalista Correio do Povo)
Gabi Benedict e Zé Augustho
Maristela Bairros e Zé Augustho
Zé Augustho e Leila Mattos
Autoridades presentes no evento.
Fotos do dia em que finalmente houve o encontro entre artistas,
jornalistas e políticos na CCMQ para a assinatura de contrato de
sua revitalização e modernização... Depois de quase uma década
de descaso! Desejo nunca mais ter que esperar tanto, para dar esta
notícia!!!!
sábado, 10 de dezembro de 2011
Uma tarde de Arte na casa atelier de Gustavo Nakle em Belém Novo
Calor e poesia de minúcias...
Nakle e Rosana Gubert
Nakle em uma de suas novas paixçoes escultóricas
Nakle e Ieda Cabrera
Nakle e Paulo Torres Garcia
Nakle e Zé Augustho Marques
As possibilidades da arte em vidro
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