sábado, 30 de junho de 2012

INCONSCIENTE CANINO


Deve estar pensando que rejeita peremptoriamente um modelo expositivo dos sistemas humanóides, aos quais o querem negativar em cartórios como adorno contra a solidão...                                    Sabe que não é um produto da indústria cultural. Sabe também que é difícil chegar a ser um RIM-TIM-TIM...                                     Deve mesmo estar pensando sobre aquilo que nunca disfarça:  A amizade irresistivelmente sem limites, legitimando-se mais fiel que seus donos...  Legítima também, suas pressas, em tempo real, de pular e latir de felicidades...   ou próximo de dormir seu sono de criança...

Para Ieda Cabrera que me fez gostar ainda mais desses bichos.



Zé Augustho Marques

domingo, 24 de junho de 2012

ALVOROÇO NO ESPELHO

O gato saltou da cadeira

furioso, olhos encurvados de briga

A cachorra, veio correndo do lado de fora.

Veio lambuzar, a face do menino, com beijos...

Apartar uma briga que não fora...

O menino e o gato não se curvaram,

nem diante do espelho!

Eram retratos iguais...

Brincavam de rato e gato.

E o vidro da porta refletia

o que haviam de fazer...

outro dia... outro alvoroço...

Zé Augustho Marques

sábado, 23 de junho de 2012

DE NOITE





MINHA ESCURIDÃO

É MAIS CLARA

POIS MEU DESEJO

CIRCULA PELO

CORPO DE UMA ESTRELA...

EU NÃO CONCENTRO MINHA DOR

PARA ONDE NÃO SEI ONDE

MEU ERRO SE ASSUSTA!

ESCUTO NO ENTANTO TANTO E

MAIS TANTOS CONSELHOS

DOS MEUS TRAVESSEIROS...  ADORMECEM



Zé Augustho Marques

quinta-feira, 21 de junho de 2012

quarta-feira, 20 de junho de 2012

RONALDO WEBSTER NO CREATIVE GENIUS



Ronaldo Webster – médico cirurgião e artista, catalogado  nos EUA

O artista vive no sul do Brasil, em Porto Alegre. Também atua como cirurgião plástico. Seu caminho para a arte escultural pura, começou com a prótese para restauração de deformidades faciais. Soldagem e conformações de metal, são usadas para estabelecer uma arte diretiva. Formas humanas e movimentos são combinados para traduzir emoções. Considerando a singularidade do acontecimento durante o processo de soldagem, cada escultura é única. Apesar do uso do metal, o objetivo é criar uma versão leve de uma escultura sólida em metal, assim como adquirir uma forma característica de dualidade... A pesquisa para esta forma de arte pode estar adequada para cada objetivo final. Tais esculturas singularizam sua experiência na espacialidade.





translation-Ieda Cabrera

terça-feira, 19 de junho de 2012

RIO +20

RASCUNHO FINALIZADO COM OS GARRANCHOS DA DESESPERANÇA!

49 PÁGINAS E 283 PARÁGRAFOS

 PARA REFERENDAR O QUE "NÃO" É "ECONOMIA VERDE"!

E O SR. ANTONIO PATRIOTA DISSE:

            "TODOS CEDERAM E TODOS SAIRAM GANHANDO"

E EU DIGO:

              MENOS A TAL DE ECONOMIA VERDE!

              QUE OS MEGA-GIGÔLOS DOS GASES DA MORTE,

              IMPEDEM O MUNDO DE UMA NOVA VIDA!

"BRASIL MOSTRA A TUA CARA,

ME DIZ O NOME DO TEU SÓCIO.

CONFIA EM MIM".. ( só para lembrar do CAZUZA)


Zé Augustho Marques

ISTO SIM É UMA CRÍTICA COM VERDADES POÉTICAS

UM DISCO HISTÓRICO

 Jerônimo Jardim nasceu em Jaguarão, no Rio Grande do Sul. Adotado ainda na adolescência pe...la cidade de Bagé, a ela dedica sua melhor querência. Vivendo hoje em Porto Alegre, lá forjou importante obra cultural, mantendo vivo o olhar sobre o nativismo disseminado pela campanha gaúcha. Como bom tapejara, desde guri carrega na guaiaca o orgulho por sua gente.
Bacharel em Direito, publicitário, servidor aposentado do Tribunal Regional do Trabalho, exerceu a advocacia e o cargo de professor de Direito e Processo do Trabalho na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Rio Grande.
Mas o que nos interessa aqui e agora é a sua múltipla obra como compositor e escritor. Autor de três peças para teatro e de cinco livros infantis, Jerônimo lançou também dois bons romances: In extremis – Na alça de mira (2010), e Serafim de Serafim (2011). Compositor, teve músicas gravadas por conterrâneos seus, inclusive Elis Regina, que, em 1979, lançou “Moda de Sangue”, dele e Ivaldo Roque. E venceu o MPB-Shell/81 com “Purpurina”, interpretada por Lucinha Lins.
Sua produção musical e literária teve de ser interrompida quando um problema de saúde o forçou a deixar o violão e a escrita de lado. Aos poucos, entretanto, as ideias foram retomando espaço no dia a dia de Jerônimo Jardim. Até que, passo a passo, um dia após o outro, tudo desaguou em música na Sala Álvaro Moreira, em Porto Alegre. Lá, acompanhado por Toneco da Costa (arranjador, violonista e diretor musical do show), Pedrinho Figueiredo (produção, vocal, mixagem, escreveu arranjos para sax soprano e flauta e os tocou), Fernando do Ó (percussão), Greice Morelli (vocais), João Vicente (violão de sete cordas) e Luís Arnaldo (cavaquinho), foi gravado Jerônimo Jardim, ao vivo – de viva voz (independente).
O que nele se escuta é, talvez, menos importante do que o que se sente ao ouvir as músicas. Pulsa firme em cada uma delas a dignidade e a fortaleza de um compositor que, como poucos, expõe em versos a alma gaúcha. Feito um haragano, J. J. é arisco, difícil de domar, não se atém a formalidades estéticas banais, muito menos a simplismos facilitadores.
Sax e violão, mais o sete cordas, dão a introdução de “De Viva Voz” (J. J.). No choro delicado, a voz resvala nas notas, pois Jerônimo não é cantor, mas um trovador de suas músicas. Isso em nada diminui seu cantar; ao contrário, eleva-o a um ponto alto, onde o que prevalece é a emoção de sentir-se pleno em seu ofício de viver para fazer e cantar suas composições.
Seguem-se sambas brejeiros com melodias simples e letras bem humoradas: “Minha Nega”, “Perdoar”, “É Isso Aí”, todos de J. J.; choros: “O Amor É Assim” (J. J. e Luiz Coronel) e “Cartas Digitais” (J.J. e Clair Jardim); e frevo: “Lenha na Fogueira” (J. J. e Clair Jardim).
A tudo a plateia, os músicos e Jerônimo Jardim, estes com amplo talento, dão o tom de camaradagem explícita que perpassa cada compasso do show de uma vida levada para o disco histórico.
Aquiles Rique Reis, músico e vocalista do MPB4.

(extraído do face de Jerônimo Jardim)

PRESTEM ATENÇÃO SENHORES CRÍTICOS DE QUINTOS CADERNOS...
OS GRANDES MESTRES DA NOSSA MÚSICA, MERECEM MAIS RESPEITO.
Zé Augustho Marques



Bom dia, caro poeta Zé Poesia!

Obrigado pela publicação do nosso textículo de cordel no seu blog.

Postei o convite lá no Face, a fim de que os camaradas lhe façam
uma visita.

Um abraço,

Gomes da Silveira

NATUREZAS MORTAS E VIVAS





                              NATUREZAS MORTAS - AINDA VIVAS
        
                              LÁ NO SÍTIO TEM...

                              ATÉ QUANDO?

                              ESPERANDO PELO RASCUNHO CONCLUDENTE

                              DA RIO +20...  URGENTE.

foto-poesia: Zé Augustho Marques
                    com escultura de Bez Batti

domingo, 17 de junho de 2012

Rio + 20

LOAS À RIO + 20
Verde que te quiero verde
Federico García Lorca

Estamos no mesmo barco,
Somos do mesmo planeta
E não devemos matá-lo
Com desperdício ranheta.
Vamos mais verde plantar,
Colher cordéis da caneta.
Em face à RIO + 20,
Na clara luz do momento,
Dou canja à minha viola,
Para lançar o argumento
De que sonhar vale a pena
– Conferência marca tento.
Há quem descreia do encontro;
Por mim, aqui, vou louvá-lo,
Dando-lhe ouvidos macios,
Sem, entretanto, endeusá-lo.
Nós vivemos num planeta,
E por que não conservá-lo?
Os rios, que nem os lagos,
Estão, à míngua, no lixo;
Os pobres peixes morrendo,
Sem condições qualquer bicho
De ter seu direito à vida,
Pior, em seu próprio nicho.
O homem destrói a flora,
A fauna leva sumiço
E, se existe o que deploro,
É ver progresso postiço
A pôr fim à Natureza,
Daí que não fico omisso.
Na conferência do Rio,
Que neste instante se aclara,
Quase duzentas nações
Dão o ar da sua cara.
Por isso, ainda confio
Nessa ocasião tão rara.
País que assumir os tratos
Tem que cumpri-los à risca;
Não fazer como um ianque,
Gente que não boa bisca,
Pois polui o mundo todo
E persegue o comunista.
Depois da RIO + 20,
Quero ver verdor ao vento;
Praias e mares limpinhos,
Sem haver constrangimento
Da mortandade dos peixes
E uns lalaus no Parlamento.
Quero ver chinês e ianque
E a grei dos meus camaradas
Andando mais de metrô;
As limusines guardadas,
Menos gases e fumaças,
Mais selvas, zero queimadas.
Que a RIO + 20 influa,
Seja um marco de mudanças
Nas nações desenvolvidas.
Estas fomentam matanças,
Com guerras desnecessárias,
Enfim, só enchendo as panças.
Se a RIO + 20 possa
Ser melhor que a precedente,
É questão de que crescemos,
Mas só com o povo presente
Nas decisões da Política,
Com luz nova à nossa mente.
Em dois mil e vinte dois,
Quando d’outra conferência,
Esteja o mundo melhor,
Tudo na maior decência,
Sem invasões e sem fome,
Paz reinando à consciência.
Fort., 16/06/2012.

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*Autor do DICIONÁRIO DE EXPRESSÕES
POPULARES DA LÍNGUA PORTUGUESA, WMF

sábado, 16 de junho de 2012

RIO +20



                                                       "RIO  +20"
                                
                                               "OH! PAI -
                                                
                                                 ELES NÃO SABEM
                                                  
                                                  E

                                                 PENSAM O QUE NÃO FAZEM...

Zé Augustho Marques
foto:Laurent Schwebel-internet

quinta-feira, 14 de junho de 2012

A CRÍTICA NA CLÍNICA



Pelos dias de hoje, ao crítico de artes, seja ele da sétima ou de quinta , não cabe apenas ranqueá-las com estrelinhas ou negritos coloridos nas páginas de revistas ou jornais. Teoria e prática do conhecimento são requisitos imperiosos para o crítico escapar da crítica que venha ter longevidade e não atenuidades presentes, onde a superficialidade das palavras e justificativas do que é bom ou ruim, não se tornem apenas gêneros de graduação, chanchadas pela pieguice de críticos que só sabem dar dicas de consumo limitados pela desarticulação dos processos culturais, que a nova burguesia desintelectual exige! Façamos da crítica um, privilégio do saber e do ensinar arte através dos tempos... Sem termos papagaísticos com roupagens travestidas de impressionismos contemporâneos, como que só o que redunda em torno de um plim-plim é que vale, como reza santificada, por velhinhas carpideiras atirando migalhas de pão aos corvos...


texto-Zé Augustho Marques
foto-Laurent Schwebel

quarta-feira, 13 de junho de 2012

PARA REFLETIR


Pérola Portoalegrense

Porto Alegre tem nova pérola. Ou melhor, pérolas. Tuneis verdes. Que espetáculo! Coisa de primeiro mundo, a cabeça de nossos legisladores. Lei municipal preserva excrecências e maus tratos às nossas árvores. Sim, os chamados túneis verdes que embevecem nossos cidadãos, nada mais são que o resultado de extremos maus tratos a que são submetidas nossas tão mal cuidadas árvores. A poda indiscriminada, sem qualquer critério, ou melhor, tendo como único critério a liberação de espaço para passagem de cabos e fios, dá origem aos tais túneis verdes. Será que ninguém vê que nossas árvores tem a forma de “V”? O miolo das copas são decepados para dar passagem aos fios, onde as calçadas são estreitas (a maioria de nossas ruas) os prédios limitam seu crescimento, restando somente o lado do leito da rua para desenvolverem-se. Dai, encontram os pobres galhos, na mesmíssima situação, oriundos das árvores do outro lado da rua.....Que lindo túnel verde! Ainda mais cheio de ervas de passarinho e outros parasitas que jamais são tratados pela SMAM. Tenham a santa paciência.



Paulo Torres Garcia

Arquiteto e Urbanista

domingo, 10 de junho de 2012

Cláudio Guerra, ex-delegado do DOPS, autor do livro 'Memórias de uma guerra suja'
O Observatório da Imprensa apresenta uma entrevista exclusiva de Alberto Dines com o ex-delegado do Dops Cláudio Guerra. No livro "Memórias de uma guerra suja", lançado no mês passado, Cláudio Guerra…
00:52:36
Adicionado em 06/06/2012
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É DE SUMA IMPORTÂNCIA QUE ESTE VÍDEO SEJA AMPLAMENTE DIVULGADO!!! A DITADURA CIVIL-MILITAR

IMPOSTA PELO GOLPE NAZI-FASCISTA A PARTIR DE 1964 NÃO PODE SER ESQUECIDA E A JUSTIÇA TEM DE

SER FEITA, SEUS CRIMES SÃO IMPRESCRITÍVEIS!!!

Vídeo - Cláudio Guerra, ex-delegado do DOPS, autor do livro 'Memórias de uma guerra suja'
O Observatório da Imprensa apresenta uma entrevista exclusiva de Alberto Dines com o ex-delegado do Dops Cláudio Guerra. No livro "Memórias de uma guerra suja", lançado no mês passado, Cláudio Guerra relata os assassinatos e torturas ocorridos durante a ditadura militar e que agora serão investigados pela Comissão da Verdade.
Em sua primeira entrevista após a publicação das confissões, ele afirmou ao jornalista Alberto Dines que, apesar das ameaças, não vai se calar.

sábado, 9 de junho de 2012

DEPRÊ DAS LINGUAS


 DEPRÊ DAS LINGUAS


Por volta  desses anos últimos, nosso prazer e nosso algoz está na língua e na linguagem, educadas pelas mídias globais e bispais como se fossem um jogo, que convence pela persuasão visual e pelo ordenamento legitimado por forças eróticas e libidinais...  Uma indústria bélica onde as armas são linguas que beijam, que falam, que mentem, que potencializam culturas já desculturalizadas e que invertem até parágrafos jurídicos e constitucionais!  Linguas puras e autorreferentes que as novelas da Globo impõem aos já anagramáticos personagens que são, até gostosos, de se ver...  Lingua que estremece sobre si mesma entre mentiras e mentirões, com um desprazer perverso quando Gilmar Mendes, Lula e Jobim protagonizaram dizquemedisseses...  Dirão ou diriam Barthes, Deleuze, Morin ou Platão, que a lingua enfrenta a linguagem como se as duas fossem mocinhas de um filme de ação e aventura, brigando pelo mesmo mocinho, mas já cansado e brocha dessas literaturas, reduzidas ao banal?..

texto e imagens - Zé Augustho Marques


sexta-feira, 8 de junho de 2012

SAÚDE PÚBLICA


DESABAFO INÚTIL DE

           UTILIDADE PÚBLICA

 

Senhor secretário de saúde do município de um porto desalegre:

Marcelo bósio



             as suas desculpas foram muito mais frias e congeladas pelo tempo...

a saúde pública é coisa muito mais séria... repita isso para o senhor - mil vezes antes de dormir.

meu blog é de cultura,

tão doente e desimportante...

quanto a saúde do povo.

e o inverno nem começou...

porque  há inverno nos corações dos gestores públicos desse país.


ZÉ AUGUSTHO MARQUES

POESIA


... a poesia tem essa mania, por caixa de ressonância, mantem-se no mundo, enquanto o fluxo contínuo do tempo tende por apagar tudo...  É a fotografia da vida das palavras, chave que abre portas para nossas coleções -  guardadas no fundo de algum canto de nós...

Zé Augustho Marques

quinta-feira, 7 de junho de 2012


RECOMENDO

      LEIA TIRSO DE MOLINA

Dramaturgo e grande poeta do Barroco Espanhol, Tirso de Molina, é brindado pela sua escrita profunda e sagaz, com registros que ele próprio alegava ter escrito mais de 400 peças. A mais famosa é "O burlador de Sevilha e o Convidado de Pedra", na qual criou o personagem do lendário sedutor Don Juan Tenório. Por ironia, Tirso era padre que por conseguinte a esse seu talento, na criação de personagens realistas espirituosos e comoventes, lhe traria sérios entraves, já em 1625, quando boa parte de sua obra, seria classificada como obscena. De Molina morreria na Espanha, sua terra em 1648.

Zé Augustho Marques

terça-feira, 5 de junho de 2012

Olá Zé Augustho,
Senti sua falta ontem ! Não do conceituado profissional jornalista, mas sim do amigo, colega artista e admirador das artes.
E, tbm fiquei triste por saber que você está adoentado.
Mas espero logo logo que você esteja cheio de saúde para dar e vender.
Um carinhoso abraço e breve restabelecimento,
Evanir Plaszewski

Meu caro Zé Augusto,
Obrigado pelo envio. A comentar, "apenas", que este tão maltratado país careceria de ter homens públicos - em todos os setores de toda a atividade pública - com tal acuidade e proficiência voltadas, como no caso deste senhor procurador, para o bem. Pois, infeliz e inegavelmente, "os filhos das trevas cavalgam cavalos de raio", como sentencia um personagem meu. Para não se ir longe, basta comparararmos os dois famosos e aquosos meliantes, um Beira Mar, outro Cachoeira. O último, sem favor nenhum, é gênio do mal. O outro, apenas um esperto maléfico.
Grande abraço,
Barreto

PS.: De imediato repassarei este exemplo de brasilidade!

IRMÃOS...








          IRMÃOS GOZAI DE TODAS AS FORMAS



                    A MÍDIA GOZOSA

                    PELA MÍDIA IMPERIOSA

                     DOS ESPETÁCULOS BUNDAIS



Nessa sociedade do espetáculo e do gozo, o jornalismo, a TV e a Internet, incorporam cada vez mais textos e imagens, convocadores que te desintegram em modalizações cognitivas biopolitizando a saúde mental das populações, até o topo dos enunciadores midiáticos! Se  mapearmos nosso corpo em pontos de acupressuras, todos serão  estimulados pelo gozo.  MENTAL e explosivo! Todas as revistas sem exceção, me refiro  às (populares) são mídia de gozo e consumo e são dirigidas na maioria ao público feminino e com palavras de ordem, sempre no imperativo afirmativo, tipo: (...) - algo vai por fôgo na sua transa! Faça o teste! Como que tratando o leitor ou breve consumidor de modo terapêutico e construtivamente licenciador ao gôzo. Acelerando sua potência hormonal e pervertendo sua ingenuidade abstrata, saída pela ignorância social num avarandado duplex onde o voyerismo Bigbrotherístico, torna-se por um passe de mágica, num zíper que abre e fecha, por apenas 1 real no PEPERWIEW, diariamente, contabilizando um gozinho de apenas r$ 30,00 por mes que te dá direito de fazer do clube das gozosas impressões, que breve estarão implantadas em massificados DNAS. Como se fosse uma vacina de prazeres...  Já está nas bancas, a Bíblia do Gozo eterno da salvação!  Compre também em DVD que dá fé.

 foto poesia Zé Augustho Marques

segunda-feira, 4 de junho de 2012

DEU EM ZH DOMINICAL

Mais sobre... vamos refletir e tentar enxergar com outros olhos tudo isso.


*LuisVenturaFotografia*
51 9332.2165 ( T I M )
"Fotografar, é colocar na mesma linha de mira, a cabeça, o olho e o coração."
(Henri Cartier-Bresson )





04 de junho de 2012 | N° 17090

ARTIGOS

Proposta indecente

Episódio ocorrido em abril, dia 26 para ser mais preciso, só agora divulgado pela Veja – edição de 30 de maio –, e depois publicado em toda a imprensa, marcou de forma indelével a sucessão de fatos discrepantes da ética pública e privada. Continua a repercutir em seus desdobramentos, dada a sua particularíssima singularidade, assim pelo já noticiado como pelo que deixou de sê-lo. A circunstância do encontro promovido por iniciativa do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, no escritório do ministro Nelson Jobim, com o ministro Gilmar Mendes, por si só justificaria a maior das repercussões; realmente as três personagens são indiscutivelmente fora de qualquer dúvida integrantes do alto estamento nacional.

Segundo a mesma fonte, o ex-presidente, que já tomara a iniciativa de promover a reunião, dirigindo-se ao ministro do STF, Gilmar Mendes, com uma finura de da r ciúmes ao Itamaraty, sustentou sem meias palavras a inconveniência de realizarem-se as eleições municipais antes do julgamento do processo criminal conhecido como mensalão. Não é preciso dizer que a liberdade que se autoconsentiu o ex-presidente chocaria um frade de pedra. Como é sabido, há coisas que podem ser pedidas a um juiz e há coisas que não podem, em caso algum, ser objeto de um pedido a um magistrado. Dir-se-á que o ex-presidente não tem formação jurídica, mas é um ex-presidente e isto bastaria para que ele, como qualquer pessoa sabe, que há coisa que um ex-presidente não pode fazer. O decoro inerente a quem exerceu o mais alto cargo da nação inibe certas liberdades que qualquer pessoa, mesmo a mais modesta, em sã consciên- cia sabe, que não pode praticar.

Mas o que aumenta de maneira formidável a indecência da proposição é que a indecorosidade foi ainda mais longe, na medida em que o mesmo ex-titular da Presidência da Repà ºblica se permitiu anunciar ao ministro Gilmar Mendes que tinha o “controle” sobre a CPI, recém criada pelo Congresso, e que teria condições de “blindar” a pessoa do ministro aludindo a viagem que fizera a Berlim com a participação suspeita do esquema contraventor que hoje ocupa a mídia nacional. O ministro que teria sido alvejado diretamente pelo ex-presidente, sempre pela mesma fonte, replicou que ia a Berlim como o seu generoso e solícito protetor ia a São Bernardo, e que fizera a viagem, custeada com recursos seus como poderia demonstrar e veio fazê-lo, até porque em Berlim reside uma filha.

Esse aspecto parece ser de todos o mais grave, porque no fundo deste estratagema ressaltam os elementos de um delito e não pode recomendar, como não recomenda, a sua utilização por quem, em certo momento foi portador das insígnias nacionais. O caso tem outros aspectos, igualmente graves e constrangedores, também aludidos na matéria, mas que me abst enho de aflorá-los pelas limitações que o espaço me impõe. Não posso deixar, porém, de observar que o ex-presidente da República e o dono do escritório não confirmaram os mencionados oferecimentos apontados pelo ministro Gilmar Mendes.

Mas o que me parece particularmente sugestivo é que ambas as personalidades não disseram uma palavra do que fora tratado na reunião de 26 de abril. Afinal de contas, dada a eminência de seus participantes, não é de admitir-se que houvessem se reunido para uma rodada de canastra, tratar da escalação da Seleção Brasileira ou dos desafios da Copa. Já que a proposta indecente, confirmada pelo ministro Gilmar Mendes, não mereceu a confirmação dos outros convivas do encontro, não estariam eles na contingência de levar ao conhecimento da nação a sua versão do que lá foi tratado?
PAULO BROSSARD* | *JURISTA, MINISTRO APOSENTADO DO STFopiniâo rápida:               SE SHAKESPEARE FOSSE INCLUIR EM UMA DE SUAS PEÇAS ESTE FATO,               CERTAMENTE INVERTERIA OS NOMES E PROTAGONISTAS CITADOS,              CHEGANDO A MESMA CONCLUSÃO - UMA GRANDE FALÁCIA DE PODERES...               zÉ auGUSTHO MARQUES

DEU EM ZH - HOJE

Reenviando, vale a leitura pois é um alerta para aguçarmos nosso sentidos.
Napoleâo, que era sábio, temia menos as espadas que as canetas, sabedor da força da notícia e da forma como é escrita. Ou reescrita.



d
*LuisVenturaFotografia*
51 9332.2165 ( T I M )

"Fotografar, é colocar na mesma linha de mira, a cabeça, o olho e o coração."
(Henri Cartier-Bresson )






03 de junho de 2012 | N° 17089AlertaVoltar para a edição de hoje

ARTIGOS

Um fato e suas versões, por Percival Puggina*

Se eu compreendi direito, temos duas versões totalmente divergentes sobre a trombada ocorrida na esquina da vida onde recentemente se cruzaram Lula, Nelson Jobim e Gilmar Mendes. Numa das versões, o ministro do STF foi insistentemente pressionado e, por fim, ouviu uma insinuação que entendeu e contestou como se chantagem fosse. Noutra, foi um encontro cordial, em que o trio abordou “questões genéricas, institucionais”. Quase como se estivessem jogando conversa fora.

Existem coisas inverossímeis. Claro que verossimilhança e seu antônimo não servem para firmar convicções absolutas, mas ajudam a gente a não fazer papel de bobo. Perante afirmações de difícil comprovação, podemos apelar para esse critério. Assim, por exemplo, se alguém disser que São Francisco de Assis acumulou uma fortuna em esmolas e a enterrou em algum p onto da Úmbria, a gente pode rejeitar a afirmação como falsa. Ela não seria coerente com a história de vida de uma pessoa que levou seu desapego aos bens materiais ao ponto de retirar-se da abonada casa paterna sem ter sequer um bolso para colocar as mãos. Não, não. O Poverello morreu poverello como uma andorinha.

Todavia, se nos disserem que Mark Zuckerberg, o mal falado criador do Facebook, atropelou alguém no mundo dos negócios, podemos admitir o fato como provável porque há vários relatos nesse sentido. Assim também, se for atribuída a Carlinhos Cachoeira alguma operação empresarial irregular, a coerência entre a acusação e a imagem pública do cidadão será útil para formar opinião a respeito do episódio em si. Pelo viés oposto, quando lemos que Demóstenes Torres tinha “liaisons dangereuses” com o mundo do crime, foi necessário que se exibissem muitas evidências para criar um convencim ento a respeito, porque se tratava de algo incompatível com quanto dele até então se sabia.

A notícia do encontro entre Lula e o ministro Gilmar Mendes, no escritório do ex-presidente do STF, nos coloca perante uma dessas situações. É inverossímil que os três ali estivessem apenas para tratar de generalidades. Vale lembrar, adicionalmente, que Lula, ao deixar a presidência, informou que dedicaria parte de seu tempo a provar que o mensalão não existiu. Ora, o referido processo, depois de longa jornada através dos anos e das linhas e entrelinhas dos códigos, está em vias de desabar muito peso pesado da política nacional sobre o colo dos 11 do STF. Para quem queria provar que o mensalão não existiu, uma absolvição no Supremo (ou um adiamento para as calendas da impunidade geral) seria tudo de bom. Por outro lado, ninguém pode acusar o ex-presidente de excesso de escrúpulos no jogo do p oder. Que o diga a ciranda de ministros a que restou constrangida a presidente Dilma. Tampouco se atribuirá a Lula qualquer devoção à sacralidade das instituições ou reverência às melhores regras do jogo político. Eis por que, quando a notícia da reunião se tornou pública, ouvi negativas à versão de Gilmar Mendes, mas não vi uma única boca aberta em forma de “o” expressando incredulidade: “Quem? O Lula? Não! Ele jamais seria capaz de uma coisa dessas!”. É aí que entra, novamente, a questão da verossimilhança. Ela não faz prova. Ela não condena. Sobre ela incide, sempre, poderosa dúvida razoável a serviço dos advogados de defesa. Mas o passado conta. E nem toda história ou biografia ganha o privilégio de uma comissão encarregada de a reescrever ao gosto da freguesia. Pelo menos é o que se espera.

POESIA DE FLORBELA


...QUEM DISSER QUE SE
PODE AMAR ALGUÉM,
DURANTE A VIDA INTEIRA
É PORQUE MENTE!

HÁ UMA PRIMAVERA
EM CADA VIDA:
É PRECISO CANTÁ-LA
ASSIM FLORIDA,
POIS SE DEUS NOS
DEU VOZ, FOI
PARA CANTAR!
FLORBELA ESPANCA

poesia ilustrada-Zé Augustho Marques

BRINDEMOS

http://www.youtube.com/watch?v=9hLffwg7kqA&feature=related

domingo, 3 de junho de 2012



Eu sei que o meu desespero não interessa a ninguém.
Cada um tem o seu, pessoal e intransmissível:
com ele se entretém
e se julga intangível.

Eu sei que a Humanidade é mais gente do que eu,
sei que o Mundo é maior do que o bairro onde habito,
que o respirar de um só, mesmo que seja o meu,
não pesa num total que tende para infinito.

Eu sei que as dimensões impiedosos da Vida
ignoram todo o homem, dissolvem-no, e, contudo,
nesta insignificância, gratuita e desvalida,
Universo sou eu, com nebulosas e tudo.

sábado, 2 de junho de 2012

TIM LOPES

UMA DÉCADA SEM A CORAGEM

E O IDEALISMO DO JORNALISTA

                                 TIM LOPES

PRECISAMOS DE MAIS " TIMS"


RESPIREM SEUS MEDOS
E PAREM DE MORRER
POR SEUS "SANTOS"
DAS CAUSAS PERDIDAS...
PORQUE, A VIDA É BELA,
QUANDO COMEÇA A DOER...

poesia ilustrada; Zé Augustho Marques