arte foto Zé Augustho Marques
domingo, 4 de agosto de 2013
Email recebido dos EUA
Maravilha e parabéns pela determinação
de vocês de continuar o Fala Brasil!
Li aí no instigante artigo do Affonso
uma alusão ao papa Francisco e a propósito do assunto, aproveito para
compartilhar com você uma resposta a um email que escrevi a um querido amigo
sociólogo, um homem muito culto com quem gosto de trocar idéias, em que também
falo o que senti em relação ao papa e seus discursos aí no Brasil.
Um abraço,
Mônica
Querido
Amigo,
Obrigada.
Quando tenho tempo de sentir as coisas e posso ser tocada por elas, as palavras
fluem mesmo com uma espontaneidade que me esvazia e que me faz bem. Quanto à
cronicidade da dor da saudade, dos nossos que já se foram, das nossas casas
antigas, tão ricas de presenças, de conversas, de visitas, o quê dizer?? Existe
dor mais latejante?
Acho
que foi isto também que o papa nos trouxe, a impressão de um familiar que
chegou em nossa casa para passar uns dias e que conversou conosco genuinamente,
que nos olhou nos olhos, que nos tocou, que nos ouviu, que ousou nos pedir
momentos de reflexão e de silêncio ( mesmo estando milhões de pessoas juntas),
que nos validou como pessoas neste mundo tao caótico, violento, desumano,
egoísta, superficial, e em que coisas, relacionamentos e sentimentos são tão
facilmente descartáveis. Ele nos transmitiu uma paz e uma doçura que há muito
não sentíamos vindas de uma pessoa tão pública, sobretudo, vindas da Igreja.
Foi
mesmo uma misericórdia de Deus ouvi-lo e vê-lo nesta hora, para mim e para
tantos milhares de pessoas, que precisavam ouvir o forte testemunho de sua fé,
de sua devoção e de sua intrepidez. Quando lhe perguntaram porque ele abaixa o
vidro do carro, não blindado, e porque anda no papamóvel sem proteção, ele
disse, " Sou indisciplinado nisso e não tenho medo. A gente não morre de
véspera e, se morrer, morri." Esta convicçao e este destemor são muito
inspiradores e convincentes, sem serem arrogantes, mas pelo contrário,
humildes.
Existe
um imenso vácuo de verdadeiros líderes no mundo, e quando aparece um Francisco
como este, de 76 anos, até os jovens ficam sob o encanto dele. Precisamos de
muitos Franciscos neste mundo. Ando tão sem fé na humanidade que às vezes tenho
medo de perder para sempre a esperança, que é a mensagem dele para os jovens:
não temam e tenham esperança. Achei lindo ele lhes dizer que não tenham medo de
ser felizes (até plagiando a música brasileira que diz "Viver e não ter a
vergonha de ser feliz, cantar e cantar a beleza de ser aprendiz.") Que
refrescantes mensagens ! Disse também que não gosta de jovens que não protestam
e lhes encorajou a ir contra a corrente e desejou que uma primavera dos jovens
aconteça ( creio que em uma sútil alusão à até agora não muito bem sucedida
primavera política nos países árabes.) Quem já ouviu um papa falar assim?
A
política e as cúpulas são corruptas no mundo inteiro. Aqui só há mais
sofisticaçao nos roubos, na corrupção e na hipocrisia. Imagine o desconcerto
que este Francisco está causando no Vaticano, quando recusou o luxo dos
aposentos papais e, agora, quando disse "Quem sou eu para julgar os
gays?" Com esta frase, como Cristo quando defendeu Madalena, ele ja semeou
uma revolução. Que diferença marcante entre esta postura e a do seu antecessor,
o alemão Bento XVI, que no seu conservador e preconceituoso intelectualismo,
fechou as portas da Igreja e excluiu milhares!
Que
grande desafio é viver, nao é?
Um
abraço,
Mônica
sábado, 3 de agosto de 2013
MEDIADOR
Recebi do professor Círio Simon esta maravilha de apreciação crítica,
sobre meu texto " O Fim da Arte e a Arte do Fim" com ilustração de
Fernando Baril, publicado nas Revistas Caosótica e Dartis,
e no Jornal Fala Brasil, que segue abaixo.
art'mail Zé Augustho
obra de Jules Santin
Porto
Alegre, 03 de agosto de 2013
Caro Poeta Zé Augusto
Recebi a revista FALA
BRASIL, li o seu texto e você me pede uma opinião.
Creio que no centro da
preocupação do seu texto está o exercício do papel do mediador entre o artista
e o seu público.
Evidente que a obra do
artista é primordial. No entanto parece que temos mais mediadores,
atravessadores e tuteladores de artistas do que obras de arte.
Daqueles que cumpriram
brilhantemente a função de mediadores em
Porto Alegre, que já se foram, podemos
destacar os nomes dos três nomes de Olintho de Oliveira (1865-1956), Mario
Totta (1874-1947) e Érico Veríssimo (1805-1975). Olintho foi o primeiro crítico
de arte do Correio do Povo e realizou um movimento que redundou na constituição
do Conservatório e da Escola de Arte que continuam a visão deste pediatra.
Totta criou e manteve a Revista Máscara, enquanto pode, e que foi, junto com a Madrugada, escola para
a Revista do Globo onde Érico é a figura
incontestável. O trabalho destes três mediadores ainda jaz sem grande estudo
sob esta ótica.
Como se percebe no seu
texto não há o menor resultado para o artista jogar ou expor o seu coração
partido, dilacerado e sangrando no balcão do armazém ou na gôndola do supermercado.
Este apenas está preocupado com o resultado do tilintar das moedas ou dos
cartões de crédito que caem ou passam na caixa registradora. Este artista, se
resolver fazer parte deste jogo ou sistema de arte, necessita aprender algo de
Marcel Duchamp. Ele sabia o que estava fazendo com os mediadores,
atravessadores e tuteladores mal intencionados. Ele os fazia correr como ratinho
num laboratório, os embrulhava e os colocava diante de um mictório que até hoje
não sabem explicar como “obra” sem dar razão e a última palavra o artista. Este
se divertia e se ria com este sistema no qual estes mediadores, atravessadores
e tuteladores mal intencionados eram os “bonecos” dos pretendentes da noiva do
seu “Grande Vidro”.
A crise inicia no
momento em que se inverte esta relação e os mediadores, atravessadores e tuteladores
tomam conta do artista. Este é encaixotado, treinado como ratinho num
laboratório e transformado em espetáculo
e em produto dos seus eventos que engordam as contas e forram os currículos
destes mal intencionados. Não faltam nomes para estes marqueteiros que se
oferecem, e até pagam, para serem “produtos” de propaganda dos seus eventos. Se
não derem certo, neste sistema perverso, existe um cortejo de candidatos
sorridentes dispostos a ocuparem o lugar do malogrado nestes eventos.
No seu texto ressoa
ainda o praguejar de um Miguel Ângelo contra estes mediadores, atravessadores e
tuteladores mal intencionados. No seu texto não cessam, através dos tempos, os argumentos de um Diderot mandando o público
olhar as obras, antes de qualquer juízo. No seu texto faz sentido ainda a
paranoia de um Nietzsche diante dos inchados egos dos oniscientes, onipotentes,
onipresentes e eternos surdos, mudos e cegos para a natureza da obra de arte.
A passagem por um
mestre, por um grupo ou numa universidade só pode ensinar ao candidato ao
artista o cultivo continuado do hábito da integridade intelectual. Este
exercício não é posterior ao momento da criação da autêntica obra de arte. O
artista faz o seu tempo, está atento ao momento oportuno e único da obra de
arte. Esta obra é competente para carregar consigo este momento. Ela constitui
o testemunho eterno e universal daquilo que foi o ENTE do artista naquele
instante da criação. Evidente não se
trata da obra de arte proveniente do solipsismo, 100% original e fruto de um
ego inchado pelo onisciente, onipotente, onipresente e eterno que se finge de
surdo, de mudo e de cego ao seu tempo e lugar. Tal obra estaria no caminho
direto da Natureza, da obsolescência imediata e da paranoia.
Na leitura do seu texto se
evidencia que a atmosfera cultural brasileira ainda está carregada com enxofre
tóxico do colonialismo e da eternamente renovada da escravidão e das suas correntes,
mesmo que sejam de ouro, matam o artista. Evidente que temos todas as razões para nos desculpar desta situação.
-
Mas por que não mudar?
No entanto o fato
concreto de aceitar a ideia da mudança exige a ruptura epistêmica com a
escravidão e o colonialismo e a colocação de um projeto na linha que no passado
seguiram um Olintho, um Totta ou um Érico- enquanto puderam -. Não dispunham do sistema LIC e não aceitaram
nenhuma mediação, atravessador ou tituladores que jogasse a sua vontade
criadora na situação da heteronomia colonial e escrava. Sabiam, como Kant, que “a sanção moral dos seus atos estava na proporção da autonomia de suas
vontades”.
Assim cabe ao artista
a escolha ou do caminho cômodo da
heteronomia de sua vontade ou, no contrário, seguir pela senda estreita e
arriscada da autonomia de sua vontade. Depois da escolha resta administrar as
perdas decorrentes desta escolha única. Nesta escolha o “ecletismo
é o refúgio das maiores covardias” como já ensinava Mário de Andrade.
Espero não ter feito o
papel de um mediador, de um atravessador ou de um tutelador mal intencionado.
Cabe-me o papel, apontado por Nietzsche, de agir como o temerário mais inútil e
cujo objetivo é mostrar o caminho para o sobre-humano que mora em cada
civilização ou em cada obra de arte e que sempre incomoda, contraria e
desestabiliza as motivações do ser natural.
Outras ideias complementares
estão no texto “Um OBSERVADOR ATENTO, INTERATIVO e CONSEQUENTE”, na postagem:
Círio SIMON
Email recebido
SUCESSO
SEMPRE:
FALA BRASIL! 100% CULTURA!!!
A LUTA de Vocês não será inglória!!!
MAIOR
DIVULGADOR E APOIADOR DA NOSSA CULTURA!!! UHÚ!!! Gracias por todo
Apoio a mim
concedido, meu CD MARIA DA GRAÇA por Graça Garcia, figurando na CAPA e dentro
do Jornal!!! Fotos divulgadas!!! MUITO OBRIGADA MESMO!!! Contem comigo!!! A
Parceria com o Talentoso Poeta Joaquim Moncks no Primeiro CD trouxe-me mais
esta, com o Querido Poeta Zé Augustho Marques: A VIRGEM DA LUA NOVA, no CD
GRAÇA GATA, batizado assim pelo Querido Amigo Gilberto Perin, pelas fotos do
meu Book, que Ele considerou sensuais!!! Importantes Apoios: do Daniel Soares e
Amigos do Correio do Povo, do Crítico Musical Juarez Fonseca que vai aqui em
anexo, gentileza rolarem o mouse.
PRECIOSIDADES A SEREM BEM DIVULGADAS!!!
GRATA
A TODOS!!!
Imagens Falantes
Click abaixo
FORUM de RIO PARDO fotos de IVAN WINCK
http://revelandoriopardo.blogspot.com.br/search/label/Antigo%20F%C3%B3rum
http://revelandoriopardo.blogspot.com.br/search/label/Antigo%20F%C3%B3rum
Círio Simon
Que parece a imagem, em miniatura, do que acontecendo no país inteiro
Hoje autor deste blog trata num texto [no anexo] da ética deste gesto. Ali ele levanta questões daquilo que significam os limites, na atualidade, as competências e o sentido da captura, da edição e da divulgação de dados COMPARTILHADOS na rede. Raramente temos oportunidade de perceber estes bastidores. É o que denominamos, na Ciência, reversibilidade para as fontes.
Parece que o fenômeno COMPARTILHAMENTO é uma das consequências mais gerais das pós-modernidade e com apoio tecnológico das redes numéricas digitais. Seja o COMPARTILHAMENTO da revolta de um agente norte-americano que revela as intimidades da espionagem que considera injusto, ou de uma simples data de aniversário de alguém que se considera um amigo.
Na era industrial existia o crivo do editor a partir de uma filosofia do órgão da imprensa e registrado no cartório no espirito da Lei 173 de 10.09.1893. Existe a linha ideológica exposta e defendida nos sucessivos editoriais que atualizavam o contrato com o público e receptor deste produto industrial.
Na era pós-moderno, todo este sistema tornou-se anacrônico e obsoleto. Pode ser considerado como progresso e a liberdade de quem emite o COMPARILHAMENTEO.
- ¿ Mas qual é o resultado do outro lado da linha?.
Certamente começa a fazer sentido a formação e a educação de um OBSERVADOR ATENTO, INTERATIVO e CONSEQUENTE como escrevo no blog:
O perigo que se corre é construir um mundo de mediadores, atravessadores e os auto tuteladores deste público, que ninguém percebe e fazem questão se camuflar como no imenso sistema dos provedores e que também são controladores como em:
A informação sempre foi a costura dos impérios. Que o diga o sacrifício e trabalho dos chasques incas carregando os seus misteriosos quipos.
Deseja-lhe um bom mês de agosto sem sobressaltos e noticias negativas:
Círio SIMON
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Brotação
detalhe tronco Paineira
foto Ieda Cabrera
Seios
espinhos
Mamilos
espirros
Corações e
ninhos
Zé Augustho Marques
Histórias Curtas
Elenco
PADRE REUS, PADRE REUS INTERCEDEI POR NÓS, PADRE REUS PADRE REUS, INTERCEDEI POR NÓS!!! Como DEVOTA, PARTICIPAR DESTA HISTÓRIA EXTRAORDINÁRIA, É MILAGRE CONCEDIDO!!! UhÚ!!!
Graça Garcia Atriz
CircOnservAndo!
CircOnservAndo!
O espetáculo da acrobata Dominique Martins realiza turnê pelo norte brasileiro.
Contemplado pelo Prêmio Funarte Artes Cênica na Rua 2012, o projeto prevê apresentações em agosto e setembro nas cidades de Belém, Santarém (PA) e Manaus (AM), + oficinas para grupos, escolas e ONGs que desenvolvem a arte circense na região.
A circulação começa por Belém com o seguinte cronograma:
Oficina de Circo - 06, 07 e 08 de agosto, das 19h às 22h, na Casa dos Palhaços
Apresentação de ‘Circonservando’ – 09 e 10 de agosto, 20h, no Anfiteatro da Praça da República.
A turnê prossegue na segunda quinzena de agosto e no mês de setembro, nas cidades de Santarem (PA) e Manaus (AM)
A circulação pelo norte brasileiro será realizada com a parceria do Grupo Palhaços Trovadores (Belém), Projeto Saúde e Alegria (Santarém) e Palco Fora do Eixo (Manaus). A proposta reúne na mesma programação apresentações de CircOnservAndo e de espetáculos dos grupos parceiros num efetivo intercâmbio.
Sobre o espetáculo:
A montagem faz parte de um projeto criado pela artista para promover o circo e ações ligadas à questão ambiental. A magia do circo através das técnicas do palhaço, da acrobacia, da contorção e do malabarismo, convida o público a se divertir abordando o paradigma da mudança de hábitos.
Alfarroba é uma palhaça que vive do lixo até o momento em que é sufocada por ele e precisa superar alguns desafios, para isto conta com a cumplicidade do público que acompanha as cenas e pode até participar delas como é a tradição no circo e no teatro de rua.
Produzido em Porto Alegre, em 2010, o espetáculo já passou por Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Recife, Aracaju e Lisboa.
Sobre a artista:
Dominique Martins é atriz, contorcionista, palhaça, acrobata aérea e de solo, pirofagista, malabarista e equilibrista. Com mais de 10 anos de carreira, atua em espetáculos de teatro, dança e circo, com destaque para participações no circo Vostok. Atualmente também integra a Cia Circoloko Alucinações, de Florianópolis/SC. Participou de espetáculos com o Circo Petit POA, Circo Girassol, Povo da Rua (RS), Cia Lumini (RJ), entre outros.
SERVIÇO:
Espetáculo CircOncervAndo
Projeto Circonservando pelo norte brasileiro – Funarte artes cênicas nas ruas 2012 – 1º Etapa: Belém -PA
Espetáculo Circonservando
Onde: Anfiteatro da Praça da República – Rua Oswaldo Cruz - Campina
Quando: 09 e 10 de agosto – 20h
Entrada Franca!
Oficina Circense
Onde: Casa dos Palhaços – Tv Piedade, 533 – esquina com a Tiradentes - Reduto
Quando: 06, 07 e 08 de agosto – das 19h às 22h
Gratuita
Música
Música dos Gaúchos
Rosane Furtado
com
Paulinho Cardoso
O Gaiteiro Paulinho Cardoso é a atração do Projeto Música dos Gaúchos que acontecerá no dia 06 de Agosto (terça feira), às 20h, no Teatro de Câmara Túlio Piva (Rua da República, 575- Porto Alegre). O projeto é uma iniciativa da Coordenação de Nativismo da Secretaria Municipal de Cultura (SMC), com entrada gratuita.
Paulinho Cardoso estará lançando seu segundo CD intitulado FESTA, gravado ao vivo entre os dias 18,19 e 20 de março no estúdio SOMA em POA. O projeto recebeu o financiamento do FUMPROARTE, no edital de 2012 e foi produzido por Paulinho Cardoso e Miguel Tejera.
O show com duração de uma hora tem Paulinho Cardoso no acordeon, acompanhado dos músicos Zé Ramos (guitarra), Miguel Tejera (baixo elétrico) e Daniel Vargas (bateria). O CD conta com algumas participações especiais: Hique Gomez no violino, Ernesto Fagundes no bombo legüero, Texo Cabral na flauta Mimmo Ferreira na percussão e Léo Ferrarini teclados.
Um show de música instrumental de altíssima qualidade e bom gosto com uma gaita moderna que traz diversos ritmos gaúchos e brasileiros como chamamé , milonga e baião. No repertório as 10 músicas gravadas no CD Festa: Al Dentice, Serrana, Festa, Do Jeito que Veio, Milonguita, Bom Fim, Furo na Bota, Linha de Fronteira, Firenze e Temprano .
Show: Paulinho Cardoso
Local: Teatro de Câmara Tulio Piva (Rua da Republica, 575)
Hora: 20h
Entrada franca (retirada de senha 1h antes do espetáculo).
Rosane Furtado
Produtora
(51) 9147-7783 / 3242-8651
Música para ouvir sentado
Temporada de despedida do Música pra Ouvir Sentado
Onde: Baru Bistrô - MEME Santo de Casa Estação Cultural (Lopo Gonçalves, 176, Cidade Baixa. Fone: 3019-2595)
Quando: Sextas 02, 09, 16, 23 e 30 de agosto, 21h.
Ingressos: R$ 30,00 (estudante R$ 20,00 / idoso e classe artística: R$ 15,00)
Venda Antecipada: na própria secretaria do Meme, das 11h às 19h.
Telefone para contato: 51 84905519
FILME
Mostra a cidade de São Paulo em 1943, então com 1,3 milhão de habitantes.
Uma joia de filme, inclusive pela qualidade da imagem, gravada há 70 anos...
| |
Laboratório de Produção
Prezados
Informamos a próxima realização da Cena UM: "Laboratório de Produção - Documentário de Criação", ministrada por Rafael Valles.
Trata-se de um curso Teórico e Prático para criação e produção de filmes documentários. Ao londo da atividade os alunos produzirão um curta-metragem documentário.
Serão 16 aulas semanais, às terças-feiras, no Museu da Comunicação (Porto Alegre). O curso inicia no dia 20 de agosto.
As vagas são limitadas.
Antecipadamente agradecemos pelo apoio da divulgação.
Atenciosamente.
Jorge Ghiorzi
Cena UM
No “Documentário de Criação”, está em jogo não somente o “que” está sendo registrado, mas, sobretudo, o “como” registrar. Neste tipo de produção ganha protagonismo as escolhas de abordagem que o realizador decide tomar frente ao seu registro e o “como” se confrontar com o real através da construção de um ponto de vista. Sem restringir-se mais a ideia que tanto o marcou por décadas enquanto “mostrar a realidade como ela é”, o documentário hoje assume um caráter muito mais subjetivo e complexo. Ao transitar em práticas relacionadas a um cunho mais poético, ensaístico e performático, o “Documentário de Criação” procura problematizar sua própria abordagem documental, conseguindo assim distinguir-se de um registro mais expositivo e jornalístico que tanto o caracterizou nos seus primórdios.
LABORATÓRIO DE PRODUÇÃO – DOCUMENTÁRIO DE CRIAÇÃO – de Rafael Valles
APRESENTAÇÃO
Por detrás de cada obra artística existe a construção de um olhar, que se particulariza a partir de uma construção íntima do realizador frente a um contexto sócio-histórico, ao seu objeto de registro e em relação a si mesmo como agente de um discurso. Por mais simples ou evidente que este conceito possa parecer inicialmente, seu uso prático pode ser responsável por problematizar ou mesmo ampliar a definição de certas práticas artísticas, como é o caso do cinema documentário. É tomando este princípio que o termo “Documentário de Criação” começa não somente a ser pensado como um paradigma, mas também como uma abertura de novas perspectivas para a produção documental contemporânea.No “Documentário de Criação”, está em jogo não somente o “que” está sendo registrado, mas, sobretudo, o “como” registrar. Neste tipo de produção ganha protagonismo as escolhas de abordagem que o realizador decide tomar frente ao seu registro e o “como” se confrontar com o real através da construção de um ponto de vista. Sem restringir-se mais a ideia que tanto o marcou por décadas enquanto “mostrar a realidade como ela é”, o documentário hoje assume um caráter muito mais subjetivo e complexo. Ao transitar em práticas relacionadas a um cunho mais poético, ensaístico e performático, o “Documentário de Criação” procura problematizar sua própria abordagem documental, conseguindo assim distinguir-se de um registro mais expositivo e jornalístico que tanto o caracterizou nos seus primórdios.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
TEÓRICOS
- Apresentar e conceituar a especificidade contida no cinema documentário, procurando entender como o “Documentário de Criação” se insere neste contexto.
- Expor diferentes formas de representação da realidade na abordagem documental.
- Analisar os conflitos existentes entre o olhar factual e o olhar poético, aprofundando um estudo sobre a subjetividade na produção audiovisual contemporânea e os limites do documentário enquanto representação da realidade.
- Enfocar um estudo sobre o uso de diferentes mídias dentro do contexto do cinema documentário, buscando entender como isso ajudou a redefinir formas narrativas e estéticas dentro do âmbito documental.
PRÁTICOS
- Realizar documentário de curta-metragem (até 10 minutos de duração), visando a sua construção integral (elaboração, produção e finalização) ao longo do curso.
- Assessorar o processo de escrita de projetos que necessitem um maior período de elaboração, visando postular a futuros concursos dentro do âmbito audiovisual para a sua realização.
- Propor trabalhos práticos que procurem exercitar a construção de um olhar do realizador frente ao seu objeto de registro.
PÚBLICO ALVO
Aberto a estudantes, artistas, profissionais do meio cinematográfico e demais pessoas interessadas na realização de documentários e na construção da linguagem cinematográfica. Não existe a necessidade de contar com experiência cinematográfica prévia, pois a participação de pessoas com diferentes tipos de formação e trajetória proporcionará a riqueza da experiência.
DATAS / CARGA HORÁRIA
O “Laboratório de Produção – Documentário de Criação” será desenvolvido em 16 aulas semanais, às terças-feiras, das 19h30 às 22h.
A atividade terá a duração de 40 horas / aula. Início: 20 de agosto de 2013
Final: 03 de dezembro de 2013
Ministrante: RAFAEL VALLES
Graduado em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Mestre em Cinema Documentário pela Universidad del Cine (FUC), Buenos Aires (Argentina), através do curso “Maestria en Cine Documental” e autor da tese “O Eu é um Outro - Um estudo sobre o ato performático no cinema documentário brasileiro contemporâneo”.
Realizou curtas-metragens de ficção, documentário e cinema experimental, que participaram de festivais a nível nacional e internacional. Ministrou, no Brasil e na Argentina, diversos cursos direcionados ao cinema documentário, entre os quais se destacam “O Que é Documentário?”, pela Cena UM, e a docência nas disciplinas de “Documentário 1” e “Documentário 2”, no Curso de Cinema da UNISUL (Universidade do Sul de Santa Catarina). Atualmente é curador do “CURTA DOC”, espaço web com acervo digital dedicado ao cinema documentário nacional e latino americano (www.curtadoc.tv), e está finalizando o livro “Fotogramas de la Memoria – Encuentros con José Martínez Suárez”, sobre o cineasta José Martínez Suárez, destacado representante da história do cinema argentino.
LABORATÓRIO DE PRODUÇÃO – DOCUMENTÁRIO DE CRIAÇÃO – de Rafael Valles
Início: 20 de Agosto (16 encontros semanais, às terças-feiras)
Horário: 19h30 às 22h
Local: Museu da Comunicação (Rua dos Andradas, 959 – Porto Alegre)
Investimento:
À vista: R$ 650,00 (Cartão de crédito ou Depósito bancário)
Parcelado: 1 + 3 de R$ 180,00 (Depósito bancário + Cheques)
Inscrições: www.cinemacenaum.blogspot.com.br
Cena UM
Siga no Twitter e Facebook
domingo, 28 de julho de 2013
Conto
Curiosidade
Máxima
Será que seria
compactuar aquela loucura? Ou breve loucura? Quem diria curiosidade? Um homem e
um inseto. Muda inspeção. Que não conduzia a nada. Sem resultado algum. Peritos
de mundos estranhos entre si. Dos dois, talvez o inseto fosse o menos
habilitado para olhar-se no espelho daquela comunicação. Mas o homem era o mais
habilitado para previnir-se daquela troca de olhares... O inseto talvez. O
homem não tem veneno aparente. O inseto talvez. Distraiu-se. Foi picado. Aquém
ou além dos códigos do acaso. Invariável pelos olhares e espelhos da natureza.
A caminho de ignorado rumo. E eu, entre
multidão de homens e insetos que enciclopediavam-se. Aquele homem trazia
o inseto na ponta da agulha.
Zé Augustho
Marques
Música
Vestido de vida
Bem não sei o que intento
só sei que é meu
o teu corpo que invento
o único a vestir
meus versos com sofrimento
sob medida vinda
com paletós de espantalho
alfaiatados pelo lamento
vai de vida ainda
por braços abertos
nesta sucessão de cortes
de céus e de mortes
marcar na terra finda
os caminhos das minhocas
e da cabra solta que berra
Toda gritaria minha
em tempo de renascimento!
Com este poema
Vestido de casamento
P/Leonor, Marquesa de Alorna*
e Leonor Ieda meu amor
*ver Sonetos, Marquesa de Alorna
Letra para o parceiro musical Nosly
sábado, 27 de julho de 2013
Poesia
pintura de Ruth Schneider
Beija-mas bem!... Que fantasia louca
Guardar assim, fechados, nestas mãos,
Os beijos que sonhei pra minha boca!...
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)