terça-feira, 6 de agosto de 2013

Balas....


      Páginas de Sal

 

Balas de borracha

que afastam as feras

e que parte delas somos

gerando um espaço vivo

de átomos e gemidos

de páginas de fundo

conjugando desde os pés

até as bocas um grito...

A rua é o útero dessa gestação

de vômitos e sudários

de cada filho torturado

por cruzes e lágrimas...

Todos urdidos seres,

fonte batismal da terra

e do verde amarelo cultivado!

A rua! Exato lugar descoberto

pela paixão de viver

o gozo de novas travessias.

A rua, agora já tem o sal do futuro

na saliva das crianças.

 

Zé Augustho Marques


MEUS GRANDES POETAS


Poesia


                 Bacharéis da Rua

 

É preciso

ver na rua

uma canção

de rebeldia

por um trabalho

amargo de alegria

sem espanto

jamais em pranto

sem rumo feroz

nem turvo manto

 

É preciso

renascer

como quem dá uma flor

para a namorada

e fazer as pazes

com esta pátria degredada

muito, pelos infiéis

mas também

por nós

desatentos bacharéis

 

Zé Augustho Marques

MEUS GRANDES POETAS


segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A CULPA É DO BOI QUE PEIDA

os cientistas criaram hoje um hamburger de laboratório.........
dizem que é menos poluente e econômico, já que o boi que peida
polui a atmosfera e necessita muito pasto.............

ENTÃO EU LHES PERGUNTO: Não seria melhor pesquisar
um antipeido para o boi?

SESC

Confira a Programação Cultural Sesc Centro Agosto de 2013
 
Mostra fotográfica Olhares
Quando: 01 a 31 de agosto
Horário: das 8h às 20h
Local: Café Sesc Centro
Classificação etária: Livre
 
Sonora Brasil: Octeto do Polyphonia Khorus
Quando: 03 de agosto
Horário: 20h
Local: Teatro Sesc Centro
Classificação etária: Livre
 
Pimenta Brasileira (Músicas para Esquentar)
Quando: 07 e 21 de agosto
Horário: 19h
Local: Café Sesc Centro
Classificação etária: Livre
 
Bolacha Maria – Um Punhado de Neve que Restou da Tempestade
Quanto: 09 e 10 de agosto
Horário: 20h
Local: Teatro Sesc Centro
Classificação etária: 14 anos
 
Conferência “Os Palhaços do Grupo LaMínima”
Quando: 17 de agosto
Horário: das 15 às 17h
Local: Teatro Sesc Centro
Classificação etária: Livre
 
Mistero Buffo
Quando: 17 e 18 de agosto
Horário: 20h
Local: Teatro Sesc Centro
Classificação etária: 14 anos
 
Sonora Brasil: Quinteto Brasília (DF)
Quando: 29 de agosto
Horário: 20h
Local: Teatro Sesc Centro
Classificação etária: Livre
 
 
Mais informações na Unidade Sesc Centro:
Av. Alberto Bins, 665 | Centro Histórico
Fones: 3284 2000 | 3284 2070

domingo, 4 de agosto de 2013

Direito Poético

 
arte foto Zé Augustho Marques

Email recebido dos EUA


Maravilha e parabéns pela determinação de vocês de continuar o Fala Brasil!

Li aí no instigante artigo do Affonso uma alusão ao papa Francisco e a propósito do assunto, aproveito para compartilhar com você uma resposta a um email que escrevi a um querido amigo sociólogo, um homem muito culto com quem gosto de trocar idéias, em que também falo o que senti em relação ao papa e seus discursos aí no Brasil.

Um abraço,

Mônica

Querido Amigo,

Obrigada. Quando tenho tempo de sentir as coisas e posso ser tocada por elas, as palavras fluem mesmo com uma espontaneidade que me esvazia e que me faz bem. Quanto à cronicidade da dor da saudade, dos nossos que já se foram, das nossas casas antigas, tão ricas de presenças, de conversas, de visitas, o quê dizer?? Existe dor mais latejante?

Acho que foi isto também que o papa nos trouxe, a impressão de um familiar que chegou em nossa casa para passar uns dias e que conversou conosco genuinamente, que nos olhou nos olhos, que nos tocou, que nos ouviu, que ousou nos pedir momentos de reflexão e de silêncio ( mesmo estando milhões de pessoas juntas), que nos validou como pessoas neste mundo tao caótico, violento, desumano, egoísta, superficial, e em que coisas, relacionamentos e sentimentos são tão facilmente descartáveis. Ele nos transmitiu uma paz e uma doçura que há muito não sentíamos vindas de uma pessoa tão pública, sobretudo, vindas da Igreja.

Foi mesmo uma misericórdia de Deus ouvi-lo e vê-lo nesta hora, para mim e para tantos milhares de pessoas, que precisavam ouvir o forte testemunho de sua fé, de sua devoção e de sua intrepidez. Quando lhe perguntaram porque ele abaixa o vidro do carro, não blindado, e porque anda no papamóvel sem proteção, ele disse, " Sou indisciplinado nisso e não tenho medo. A gente não morre de véspera e, se morrer, morri." Esta convicçao e este destemor são muito inspiradores e convincentes, sem serem arrogantes, mas pelo contrário, humildes.

Existe um imenso vácuo de verdadeiros líderes no mundo, e quando aparece um Francisco como este, de 76 anos, até os jovens ficam sob o encanto dele. Precisamos de muitos Franciscos neste mundo. Ando tão sem fé na humanidade que às vezes tenho medo de perder para sempre a esperança, que é a mensagem dele para os jovens: não temam e tenham esperança. Achei lindo ele lhes dizer que não tenham medo de ser felizes (até plagiando a música brasileira que diz "Viver e não ter a vergonha de ser feliz, cantar e cantar a beleza de ser aprendiz.") Que refrescantes mensagens ! Disse também que não gosta de jovens que não protestam e lhes encorajou a ir contra a corrente e desejou que uma primavera dos jovens aconteça ( creio que em uma sútil alusão à até agora não muito bem sucedida primavera política nos países árabes.) Quem já ouviu um papa falar assim?

A política e as cúpulas são corruptas no mundo inteiro. Aqui só há mais sofisticaçao nos roubos, na corrupção e na hipocrisia. Imagine o desconcerto que este Francisco está causando no Vaticano, quando recusou o luxo dos aposentos papais e, agora, quando disse "Quem sou eu para julgar os gays?" Com esta frase, como Cristo quando defendeu Madalena, ele ja semeou uma revolução. Que diferença marcante entre esta postura e a do seu antecessor, o alemão Bento XVI, que no seu conservador e preconceituoso intelectualismo, fechou as portas da Igreja e excluiu milhares!

Que grande desafio é viver, nao é?

Um abraço,

Mônica

 

sábado, 3 de agosto de 2013

Prestem atenção no tempo...

 
Karl Marx por Zé Augustho
(arte de caderno-estudo0


MEDIADOR

Recebi do professor Círio Simon esta maravilha de apreciação crítica,
sobre meu texto " O Fim da Arte e a Arte do Fim" com ilustração de
Fernando Baril, publicado nas Revistas  Caosótica e Dartis,
e no Jornal Fala Brasil, que segue abaixo.
 
 
 
 
 
art'mail Zé Augustho

 
obra de Jules Santin

Porto Alegre, 03 de agosto de 2013

 

Caro Poeta Zé Augusto

 

Recebi a revista FALA BRASIL, li o seu texto e você me pede uma opinião.

Creio que no centro da preocupação do seu texto está o exercício do papel do mediador entre o artista e o seu público.

Evidente que a obra do artista é primordial. No entanto parece que temos mais mediadores, atravessadores e tuteladores de artistas do que obras de arte.

Daqueles que cumpriram brilhantemente a função de  mediadores em Porto Alegre,  que já se foram, podemos destacar os nomes dos três nomes de Olintho de Oliveira (1865-1956), Mario Totta (1874-1947) e Érico Veríssimo (1805-1975). Olintho foi o primeiro crítico de arte do Correio do Povo e realizou um movimento que redundou na constituição do Conservatório e da Escola de Arte que continuam a visão deste pediatra. Totta criou e manteve a Revista Máscara, enquanto pode,  e que foi, junto com a Madrugada, escola para a Revista do Globo onde Érico  é a figura incontestável. O trabalho destes três mediadores ainda jaz sem grande estudo sob esta ótica.

Como se percebe no seu texto não há o menor resultado para o artista jogar ou expor o seu coração partido, dilacerado e sangrando no balcão do armazém ou na gôndola do supermercado. Este apenas está preocupado com o resultado do tilintar das moedas ou dos cartões de crédito que caem ou passam na caixa registradora. Este artista, se resolver fazer parte deste jogo ou sistema de arte, necessita aprender algo de Marcel Duchamp. Ele sabia o que estava fazendo com os mediadores, atravessadores e tuteladores mal intencionados. Ele os fazia correr como ratinho num laboratório, os embrulhava e os colocava diante de um mictório que até hoje não sabem explicar como “obra” sem dar razão e a última palavra o artista. Este se divertia e se ria com este sistema no qual estes mediadores, atravessadores e tuteladores mal intencionados eram os “bonecos” dos pretendentes da noiva do seu “Grande Vidro”.

A crise inicia no momento em que se inverte esta relação e os mediadores, atravessadores e tuteladores tomam conta do artista. Este é encaixotado, treinado como ratinho num laboratório e  transformado em espetáculo e em produto dos seus eventos que engordam as contas e forram os currículos destes mal intencionados. Não faltam nomes para estes marqueteiros que se oferecem, e até pagam, para serem “produtos” de propaganda dos seus eventos. Se não derem certo, neste sistema perverso, existe um cortejo de candidatos sorridentes dispostos a ocuparem o lugar do malogrado nestes eventos.

No seu texto ressoa ainda o praguejar de um Miguel Ângelo contra estes mediadores, atravessadores e tuteladores mal intencionados. No seu texto não cessam, através dos tempos,  os argumentos de um Diderot mandando o público olhar as obras, antes de qualquer juízo. No seu texto faz sentido ainda a paranoia de um Nietzsche diante dos inchados egos dos oniscientes, onipotentes, onipresentes e eternos surdos, mudos e cegos para a natureza da obra de arte.

A passagem por um mestre, por um grupo ou numa universidade só pode ensinar ao candidato ao artista o cultivo continuado do hábito da integridade intelectual. Este exercício não é posterior ao momento da criação da autêntica obra de arte. O artista faz o seu tempo, está atento ao momento oportuno e único da obra de arte. Esta obra é competente para carregar consigo este momento. Ela constitui o testemunho eterno e universal daquilo que foi o ENTE do artista naquele instante da criação.  Evidente não se trata da obra de arte proveniente do solipsismo, 100% original e fruto de um ego inchado pelo onisciente, onipotente, onipresente e eterno que se finge de surdo, de mudo e de cego ao seu tempo e lugar. Tal obra estaria no caminho direto da Natureza, da obsolescência imediata e da paranoia.

Na leitura do seu texto se evidencia que a atmosfera cultural brasileira ainda está carregada com enxofre tóxico do colonialismo e da eternamente renovada da escravidão e das suas correntes, mesmo que sejam de ouro, matam o artista. Evidente que temos todas as  razões para nos desculpar desta situação.

- Mas por que não mudar?

No entanto o fato concreto de aceitar a ideia da mudança exige a ruptura epistêmica com a escravidão e o colonialismo e a colocação de um projeto na linha que no passado seguiram um Olintho, um Totta ou um Érico- enquanto puderam -.  Não dispunham do sistema LIC e não aceitaram nenhuma mediação, atravessador ou tituladores que jogasse a sua vontade criadora na situação da heteronomia colonial e escrava.  Sabiam, como Kant, que “a sanção moral dos seus atos estava na proporção da autonomia de suas vontades”.

Assim cabe ao artista a  escolha ou do caminho cômodo da heteronomia de sua vontade ou, no contrário, seguir pela senda estreita e arriscada da autonomia de sua vontade. Depois da escolha resta administrar as perdas decorrentes desta escolha única. Nesta escolha o  ecletismo é o refúgio das maiores covardias” como já ensinava Mário de Andrade.

Espero não ter feito o papel de um mediador, de um atravessador ou de um tutelador mal intencionado. Cabe-me o papel, apontado por Nietzsche, de agir como o temerário mais inútil e cujo objetivo é mostrar o caminho para o sobre-humano que mora em cada civilização ou em cada obra de arte e que sempre incomoda, contraria e desestabiliza as motivações do ser natural.

Outras ideias complementares estão no texto Um OBSERVADOR ATENTO, INTERATIVO e CONSEQUENTE”, na postagem:


 

 

Círio SIMON

A incrível arte de Baril

 
 
"A Exposição de Modigliani"
 
 
...é como estamos vendo o "Mundo" (Baril)...
 
 

Email recebido


SUCESSO SEMPRE:
 FALA BRASIL! 100% CULTURA!!!
 A LUTA de Vocês não será inglória!!!
 MAIOR DIVULGADOR E APOIADOR DA NOSSA CULTURA!!! UHÚ!!! Gracias por todo
 Apoio a mim concedido, meu CD MARIA DA GRAÇA por Graça Garcia, figurando na CAPA e dentro do Jornal!!! Fotos divulgadas!!! MUITO OBRIGADA MESMO!!! Contem comigo!!! A Parceria com o Talentoso Poeta Joaquim Moncks no Primeiro CD trouxe-me mais esta, com o Querido Poeta Zé Augustho Marques: A VIRGEM DA LUA NOVA, no CD GRAÇA GATA, batizado assim pelo Querido Amigo Gilberto Perin, pelas fotos do meu Book, que Ele considerou sensuais!!! Importantes Apoios: do Daniel Soares e Amigos do Correio do Povo, do Crítico Musical Juarez Fonseca que vai aqui em anexo, gentileza rolarem o mouse.
 PRECIOSIDADES A SEREM BEM DIVULGADAS!!!
 GRATA A TODOS!!!

 

Imagens Falantes


Click abaixo

 
 
 
 
 

Círio Simon



 

Que parece a imagem, em miniatura, do que acontecendo no país inteiro
Hoje autor deste blog trata num texto [no anexo] da ética deste gesto. Ali ele levanta questões daquilo que significam os limites, na atualidade, as competências e o sentido da captura, da edição e da divulgação de dados COMPARTILHADOS na rede. Raramente temos oportunidade de perceber estes bastidores. É o que denominamos, na Ciência, reversibilidade para as fontes.

Parece que o fenômeno COMPARTILHAMENTO é uma das consequências mais gerais das pós-modernidade e com apoio tecnológico das redes numéricas digitais. Seja o COMPARTILHAMENTO da revolta de um agente norte-americano que revela as intimidades da espionagem que considera injusto, ou de uma simples data de aniversário de alguém que se considera um amigo.

Na era industrial existia o crivo do editor a partir de uma filosofia do órgão da imprensa e registrado no cartório no espirito da Lei 173 de 10.09.1893. Existe a linha ideológica exposta e defendida nos sucessivos editoriais que atualizavam o contrato com o público e receptor deste produto industrial.

Na era pós-moderno, todo este sistema tornou-se anacrônico e obsoleto. Pode ser considerado como progresso e a liberdade de quem emite o COMPARILHAMENTEO.

- ¿ Mas qual é o resultado do outro lado da linha?.

Certamente começa a fazer sentido a formação e a educação de um OBSERVADOR ATENTO, INTERATIVO e CONSEQUENTE como escrevo no blog:


O perigo que se corre é construir um mundo de mediadores, atravessadores e os auto tuteladores deste público, que ninguém percebe e fazem questão se camuflar como no imenso sistema dos provedores e que também são controladores como em:


 

A informação sempre foi a costura dos impérios. Que o diga o sacrifício e trabalho dos chasques incas carregando os seus misteriosos quipos.

Deseja-lhe um bom mês de agosto sem sobressaltos e noticias negativas:

Círio SIMON


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Brotação

detalhe tronco Paineira
foto Ieda Cabrera
 


 Seios  espinhos

Mamilos  espirros

Corações  e ninhos

Zé Augustho Marques

Histórias Curtas


Elenco
 
 
PADRE REUS, PADRE REUS INTERCEDEI POR NÓS, PADRE REUS PADRE REUS, INTERCEDEI POR NÓS!!! Como DEVOTA, PARTICIPAR DESTA HISTÓRIA EXTRAORDINÁRIA, É MILAGRE CONCEDIDO!!! UhÚ!!!
 Graça Garcia    Atriz

CircOnservAndo!

CircOnservAndo!
O espetáculo da acrobata Dominique Martins realiza turnê pelo norte brasileiro.
 
Contemplado pelo Prêmio Funarte Artes Cênica na Rua 2012, o projeto prevê apresentações em agosto e setembro nas cidades de Belém, Santarém (PA) e Manaus (AM), + oficinas para grupos, escolas e ONGs que desenvolvem a arte circense na região.

A circulação começa por Belém com o seguinte cronograma:

Oficina de Circo - 06, 07 e 08 de agosto, das 19h às 22h, na Casa dos Palhaços

Apresentação de ‘Circonservando’09 e 10 de agosto, 20h, no Anfiteatro da Praça da República.

A turnê prossegue na segunda quinzena de agosto e no mês de setembro, nas cidades de Santarem (PA) e Manaus (AM)
 
A circulação pelo norte brasileiro será realizada com a parceria do Grupo Palhaços Trovadores (Belém), Projeto Saúde e Alegria (Santarém) e Palco Fora do Eixo (Manaus). A proposta reúne na mesma programação apresentações de CircOnservAndo e de espetáculos dos grupos parceiros num efetivo intercâmbio.
 
Sobre o espetáculo:
A montagem faz parte de um projeto criado pela artista para promover o circo e ações ligadas à questão ambiental. A magia do circo através das técnicas do palhaço, da acrobacia, da contorção e do malabarismo, convida o público a se divertir abordando o paradigma da mudança de hábitos.
Alfarroba é uma palhaça que vive do lixo até o momento em que é sufocada por ele e precisa superar alguns desafios, para isto conta com a cumplicidade do público que acompanha as cenas e pode até participar delas como é a tradição no circo e no teatro de rua.
Produzido em Porto Alegre, em 2010, o espetáculo já passou por Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Recife, Aracaju e Lisboa.
 
Sobre a artista:
Dominique Martins é atriz, contorcionista, palhaça, acrobata aérea e de solo, pirofagista, malabarista e equilibrista. Com mais de 10 anos de carreira, atua em espetáculos de teatro, dança e circo, com destaque para participações no circo Vostok.  Atualmente também integra a Cia Circoloko Alucinações, de Florianópolis/SC.  Participou de espetáculos com o Circo Petit POA,  Circo Girassol, Povo da Rua (RS), Cia Lumini (RJ), entre outros.
 
SERVIÇO:
Espetáculo CircOncervAndo
Projeto Circonservando pelo norte brasileiro – Funarte artes cênicas nas ruas 2012 – 1º Etapa: Belém -PA
Espetáculo Circonservando
Onde: Anfiteatro da Praça da República – Rua Oswaldo Cruz - Campina
Quando: 09 e 10 de agosto – 20h
Entrada Franca!
Oficina Circense
Onde: Casa dos Palhaços – Tv Piedade, 533 – esquina com a Tiradentes - Reduto
Quando: 06, 07 e 08 de agosto – das 19h às 22h
Gratuita
 
 
Contato para entrevistas: 51 8440 3134 – Dominique Martins

Música

 Música dos Gaúchos
com
Paulinho Cardoso
  
O Gaiteiro Paulinho Cardoso é a atração  do Projeto Música dos Gaúchos que acontecerá no dia 06 de Agosto (terça feira), às 20h, no Teatro de Câmara Túlio Piva (Rua da República, 575- Porto Alegre). O projeto é uma iniciativa da  Coordenação de Nativismo da Secretaria Municipal de Cultura (SMC), com entrada gratuita.
 Paulinho Cardoso estará lançando seu segundo CD intitulado  FESTA, gravado ao vivo entre os dias 18,19 e 20 de março no estúdio SOMA em POA. O projeto recebeu o financiamento do FUMPROARTE, no edital de 2012 e foi produzido por  Paulinho Cardoso e Miguel Tejera.
O show com duração de uma hora tem Paulinho Cardoso no acordeon, acompanhado dos  músicos Zé Ramos (guitarra), Miguel Tejera (baixo elétrico) e Daniel Vargas (bateria). O CD conta com algumas participações especiais:  Hique Gomez no violino, Ernesto Fagundes  no bombo legüero, Texo Cabral na flauta Mimmo Ferreira na percussão e Léo Ferrarini teclados.
Um show de música  instrumental  de altíssima qualidade e bom gosto com uma gaita moderna que  traz  diversos ritmos gaúchos e brasileiros como chamamé , milonga e baião. No repertório as 10 músicas gravadas no CD Festa: Al Dentice, Serrana, Festa, Do Jeito que Veio, Milonguita, Bom Fim, Furo na Bota, Linha de Fronteira,  Firenze  e  Temprano .
 
 
Show: Paulinho Cardoso
Local: Teatro de Câmara Tulio Piva (Rua da Republica, 575)
Hora: 20h
Entrada franca (retirada de senha 1h antes do espetáculo).

Rosane Furtado
Produtora
(51) 9147-7783 / 3242-8651


Música para ouvir sentado

Temporada de despedida do Música pra Ouvir Sentado

 
Onde: Baru Bistrô - MEME Santo de Casa Estação Cultural (Lopo Gonçalves, 176, Cidade Baixa. Fone: 3019-2595)
Quando: Sextas 02, 09, 16, 23 e 30 de agosto, 21h.
Ingressos: R$ 30,00 (estudante R$ 20,00 / idoso e classe artística: R$ 15,00)
Venda Antecipada: na própria secretaria do Meme, das 11h às 19h.
Telefone para contato: 51 84905519

FILME


 
Mostra a cidade de São Paulo em 1943, então com 1,3 milhão de habitantes.
Uma joia de filme, inclusive pela qualidade da imagem, gravada há 70 anos...
 

Laboratório de Produção

Exiba Laboratório de Produção - Logo.jpg na apresentação de slides
 
Prezados
Informamos a próxima realização da Cena UM: "Laboratório de Produção - Documentário de Criação", ministrada por Rafael Valles.
Trata-se de um curso Teórico e Prático para criação e produção de filmes documentários. Ao londo da atividade os alunos produzirão um curta-metragem documentário.
Serão 16 aulas semanais, às terças-feiras, no Museu da Comunicação (Porto Alegre). O curso inicia no dia 20 de agosto.
As vagas são limitadas.

Antecipadamente agradecemos pelo apoio da divulgação.

Atenciosamente.
Jorge Ghiorzi
Cena UM


LABORATÓRIO DE PRODUÇÃO – DOCUMENTÁRIO DE CRIAÇÃO – de Rafael Valles

APRESENTAÇÃO
Por detrás de cada obra artística existe a construção de um olhar, que se particulariza a partir de uma construção íntima do realizador frente a um contexto sócio-histórico, ao seu objeto de registro e em relação a si mesmo como agente de um discurso. Por mais simples ou evidente que este conceito possa parecer inicialmente, seu uso prático pode ser responsável por problematizar ou mesmo ampliar a definição de certas práticas artísticas, como é o caso do cinema documentário. É tomando este princípio que o termo “Documentário de Criação” começa não somente a ser pensado como um paradigma, mas também como uma abertura de novas perspectivas para a produção documental contemporânea.
No “Documentário de Criação”, está em jogo não somente o “que” está sendo registrado, mas, sobretudo, o “como” registrar. Neste tipo de produção ganha protagonismo as escolhas de abordagem que o realizador decide tomar frente ao seu registro e o “como” se confrontar com o real através da construção de um ponto de vista. Sem restringir-se mais a ideia que tanto o marcou por décadas enquanto “mostrar a realidade como ela é”, o documentário hoje assume um caráter muito mais subjetivo e complexo. Ao transitar em práticas relacionadas a um cunho mais poético, ensaístico e performático, o “Documentário de Criação” procura problematizar sua própria abordagem documental, conseguindo assim distinguir-se de um registro mais expositivo e jornalístico que tanto o caracterizou nos seus primórdios. 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 TEÓRICOS
  • Apresentar e conceituar a especificidade contida no cinema documentário, procurando entender como o “Documentário de Criação” se insere neste contexto.
  • Expor diferentes formas de representação da realidade na abordagem documental.
  • Analisar os conflitos existentes entre o olhar factual e o olhar poético, aprofundando um estudo sobre a subjetividade na produção audiovisual contemporânea e os limites do documentário enquanto representação da realidade.
  • Enfocar um estudo sobre o uso de diferentes mídias dentro do contexto do cinema documentário, buscando entender como isso ajudou a redefinir formas narrativas e estéticas dentro do âmbito documental.
 PRÁTICOS
  • Realizar documentário de curta-metragem (até 10 minutos de duração), visando a sua construção integral (elaboração, produção e finalização) ao longo do curso.
  • Assessorar o processo de escrita de projetos que necessitem um maior período de elaboração, visando postular a futuros concursos dentro do âmbito audiovisual para a sua realização.
  • Propor trabalhos práticos que procurem exercitar a construção de um olhar do realizador frente ao seu objeto de registro.
  
PÚBLICO ALVO
Aberto a estudantes, artistas, profissionais do meio cinematográfico e demais pessoas interessadas na realização de documentários e na construção da linguagem cinematográfica. Não existe a necessidade de contar com experiência cinematográfica prévia, pois a participação de pessoas com diferentes tipos de formação e trajetória proporcionará a riqueza da experiência.
 
DATAS / CARGA HORÁRIA
O “Laboratório de Produção – Documentário de Criação” será desenvolvido em 16 aulas semanais, às terças-feiras, das 19h30 às 22h.
A atividade terá a duração de 40 horas / aula. Início: 20 de agosto de 2013
Final: 03 de dezembro de 2013

Ministrante: RAFAEL VALLES
Graduado em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Mestre em Cinema Documentário pela Universidad del Cine (FUC), Buenos Aires (Argentina), através do curso “Maestria en Cine Documental” e autor da tese “O Eu é um Outro - Um estudo sobre o ato performático no cinema documentário brasileiro contemporâneo”.
Realizou curtas-metragens de ficção, documentário e cinema experimental, que participaram de festivais a nível nacional e internacional. Ministrou, no Brasil e na Argentina, diversos cursos direcionados ao cinema documentário, entre os quais se destacam “O Que é Documentário?”, pela Cena UM, e a docência nas disciplinas de “Documentário 1” e “Documentário 2”, no Curso de Cinema da UNISUL (Universidade do Sul de Santa Catarina). Atualmente é curador do “CURTA DOC”, espaço web com acervo digital dedicado ao cinema documentário nacional e latino americano (www.curtadoc.tv), e está finalizando o livro “Fotogramas de la Memoria – Encuentros con José Martínez Suárez”, sobre o cineasta José Martínez Suárez, destacado representante da história do cinema argentino.

 LABORATÓRIO DE PRODUÇÃO – DOCUMENTÁRIO DE CRIAÇÃO – de Rafael Valles
 Início: 20 de Agosto (16 encontros semanais, às terças-feiras)
Horário: 19h30 às 22h
Local: Museu da Comunicação (Rua dos Andradas, 959 – Porto Alegre)
Investimento:
À vista: R$ 650,00 (Cartão de crédito ou Depósito bancário)
Parcelado: 1 + 3 de R$ 180,00 (Depósito bancário + Cheques)
 Informações: cenaum@cenaum.com / Fone: (51) 9176-4757
Cena UM
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