quinta-feira, 26 de março de 2015

Porto das Infâncias



Quantas vezes vi cruzar

por essas imensas planuras

seu povo de Porto amado

entre alegres frontões

de várias mil alturas

meus sonhos de infinitas

viagens por velhos bondes

das minhas infâncias

concebidas por memórias bonitas...

 

Que hoje, lembradas aos montes

por ocasião desse inventário

vão me saindo infinitas

desse coração arrabalde

com  cara de gaveta

e tamanho de armário...

 

Para desfiar desse tempo

essa Porto grande Alegre

minha irmã mais velha de sangue

nessa poesia de aniversário

que agora nesta lembrança breve

me dá vontade de voltar

todas as horas que vivi

ao lado dela e ao contrário

nessa poesia, de Feliz Aniversário...

 

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