quarta-feira, 1 de junho de 2011

Sobre Anjos e Grilos


Se "uma formiguinha" com sua força divina de atriz...  "atravessa, em diagonal a página ainda em branco", naquela noite que celebrou o caminho da construção entre o texto falado e o gesto escrito, reescreveu o que por alí já havia sido escrito pelo Mário cantando seus Quintanares...  O Poeta! Com todas as  vozes de Déborah pelo caminho brilhante das múltiplas ventriloquias de cenas Finocchiaras. Dançando, pulando, balançando sonhos como criança montada sobre um "cavalo de fogo" emprestado pelo poeta como sonho dentro do sono... Como é simples este Halley que fez a atiz Déborah Finocchiaro atravessar a barreira desse sonho sonado de poesia bem no meio do mundo, de lado a lado do palco, enfeitado pela plasticidade mágica de Zoravia Betiol, como fosse um cavalo celestial que Anjos e Grilos celebraram em inesquecíveis aparições poéticas.Suas! Por trás das vidraças das sombras que interpretavam as cidadezinhas da alma. Bem em cima dos nossos telhados de vidro ou molhados, como "um anjo que soluça no seu flautim". "Pirulin lulin lulin... "E lá estava "o  Batalhão das letras" marchando para um lindo sem fim, desse sonho teatral: E vê-se de súbito que Déborah vira anjo e Mário vira Querubin... Pirulin lulin! Queremos mais sonhos de poesia no mundo...

2 comentários:

CCCEV disse...

Belo trabalho, Zé. Está de parabéns pela obra.

Abraços

Deborah disse...

zé, que coisa linda, um eco, retorno. Cantos, encantos e contracantos... as ressonâncias e espirais... Obrigada pelas belas palavras e reconhecimento.
tudo de bom, com carinho e damiração, Deborah. E o desenho? AMEI!