quinta-feira, 21 de abril de 2011

Tic-Tac

Tic, tac... Tic, tac.

Conhece-te a ti mesmo, ou o teu "eu", não o meu te devora... Contempla a tempo teu espaço sideral, onde nada fala, nem brinca, nem dança, nem canta, além da nave que te carrega em orgasmo detonado pelas fagulhas da solidão! Contigo estejam tuas teclas todas digitadas, mexidas nos botões do Fax, do modem de todo dia amém... É preciso não perder tempo, porque o tempo acabará por peder-te nesse exato minuto da oração... corre para as caixas eletrônicas, e pega teu automóvel com G.P.SOS para comprar uma camisinha fluorescente a um passo do sexo automático, e do amor mais que perfeito. Todo ardente e informatizado. Corre para tua cidadela gradeada de Néon, que te gera modernidade! Que te livra da violência, da desconfiança e do (...) Bate palmas para o Home-Theater que te traz progresso e só faz gerar conforto e, talvez amanhã - um percentual novo de desemprego! Pegue um e-book leia    uma poesia burromanista... Amanhã. Nós, os humanistas nunca fomos razoáveis com o futuro! Não é mesmo! Somos todos iguais! O relógio não tem alma...


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