domingo, 24 de abril de 2011


Manoel de Barros
- Quem fala sobre o "NADA"  tem profundidades na poesia...
Como asas de Barro, são seus versos que alçam voos sobre a paisagem desigual. Sem ser regionalista, mas sim plural, esse "menino do mato" de 90 anos poucos, esclarece a universalidade de sua obra como a criança que chupa uma canudinho bailarino de fundo-de-copo a sugar o açúcar de groselha da poesia faminta. Fala o Manoel com um acorde erudito de cordel do "sonho do silêncio", "que era ser pedra"... Como sabe disse o poeta! "Queria pegar na semente da palavra"... Só podia! E vai adiante desenhando verbos com um impressionismo lúdico inigualável. E, revela sem a pieguice dos cartórios modernos e socialytificados que:..."se o nada desaparecer, a poesia acaba!" Por isso sua pena caligráfica redesenha uma clareira onde no verso branco, para ele, manoel de Barros,... "infantilizar formigas" é ver o "nada" como um... "lugar mais bonito de passarinho ficar na palavra"...Esse poeta fantástico está nos convidando para refletir sobre o "nada" e suas profundidades... Aceitemos então seu convite! Nadando poéticamente em seu mundo... Leiam Manoel de Barros. Leiam! Urgente! Vamos melhorar a vida.
nov 2010

L

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