sábado, 31 de março de 2012

Caro Amigo Zé Augustho,

Acuso o recebimento da revista Fala Brasil, edição 148.
Parabenizo mais uma vez por sua dedicação e pela qualidade de seu trabalho para divulgar a produção cultural e estimular a reflexão estética.

Maestro Borges-Cunha
Zé ,recebi o jornal Fala Brasil e adorei.É um jornal cultural muito bom.
Agradeço muito e gostaria de continuar recebendo.Não tenho nada
a pagar?
Sou escritora e poetisa e aqui em Osório não temos nenhum periódico
voltado exclusivamente para a cultura.Escrevo na internet em vários
sites :Recanto das Letras,Artistas Gaúchos,Beco dos poetas e dos
escritores,no site da nossa Academia: www.aeln.org e no LitoralMania.
Meu blog é:sonhadorasuelybraga.blogspot.com
Abraços
Suely Braga

quinta-feira, 29 de março de 2012


Eu grito por árvores novas
Eu quero-quero uma junta médica
de formigas brancas
para limpar a sujeira
dos plásticos coloridos...

(poesia e arte-Zé Augustho Marques)

quarta-feira, 28 de março de 2012

De última hora...

        O encontro histórico entre Fidel

         e o Papa Bento  XVI !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

         _ Quem os absolverá ou absorverá?
                           
          _ Ou nenhuma das alternativas?

Ademilde Fonseca

!!!!!!!!!!!!!


Ideia original: Zé Augustho Marques
Arte:Marcos Porto
A ARTE E A CIDADE
 
 
 
Quando o tema é a qualidade de vida nas grandes cidades, interrogamos
o desequilíbrio do meio ambiente, o desemprego, a deficiência de
moradia... decorrentes de um modelo de desenvolvimento que se
caracteriza por favorecer padrões de concentração de renda e poder.
Não pensamos na visualidade urbana. Diante de tanta reivindicação não
resta tempo para pensar a “beleza” como um componente que qualifica o
ambiente cultural das cidades. Na cidade moderna, produto da sociedade
industrial, a integração arte / arquitetura foi um princípio racional
contra o desperdício de decorações, imposto pelo gosto eclético do
século XVIII.
 
 
 
As relações: arte / arquitetura, arte / cidade dizem respeito à
qualidade ambiental, são ingredientes que de vez em quando aparecem
nas reformas urbanas, no paisagismo, nos espaços e edifícios públicos
e privados. No século XIX, a cidade conta com um acervo de monumentos
e se transforma num museu. Os monumentos arquitetônicos se destacam no
tecido urbano e nos centros das praças são instaladas estátuas de
algum indivíduo homenageado pelos seus feitos e ações. A burguesia, ao
contrário das sociedades arcaicas, planeja o entorno, marca o urbano
com suas estátuas. Até o horizonte das experiências estéticas dos anos
60 do século passado, quando o Minimalismo superou o conceito
tradicional de escultura, transformando o objeto escultórico em
elemento de composição espacial, quase arquitetônico. Formas
geométricas primárias, como protótipos industriais, são inseridos no
urbano, destacando-se na paisagem pela monumentalidade.
 
 
 
Com os investimentos das grandes cidades voltados para obras básicas,
cidades oneradas por problemas financeiros e sociais, sem grandes
recursos, sem uma tradição de política cultural no planejamento
urbano, como imaginar a arte pública neste contexto?  Quando
intervenções em nome da arte são executados de maneira casuísticas e
personalistas, respondendo às vezes a interesses de ocasião, sem
qualquer relação com o entorno, distante do que entendemos como arte,
um  adorno na paisagem, neste caso a obra de arte deixa de ser uma
contribuição positiva para a visualidade urbana. Não vamos resolver o
problema com legislação, sem um programa de educação para as artes e
sem consciência de cidadania. É preciso educar os que decidem o
destino da cidade com um programa específico de apoio às artes.
 
 
 
No Brasil a integração arte / arquitetura foi uma preocupação do
modernismo, como podemos constatar na casa modernista em São Paulo em
1930, projetada por Gregor Warchauchik obedecendo aos ideais da
Bauhaus. No final da década de 30, no Rio de Janeiro o prédio do
Ministério da Educação e Cultura sob a coordenação de Le Corbusier com
participação de arquitetos como Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, os
artistas plásticos Cândido Portinari e Bruno Giorgi foram convidados
para participar da concretização do projeto. Em Salvador, uma
legislação dos anos 50 obrigava a cada projeto arquitetônico a
reservar um percentual de seu orçamento para uma obra de arte.  E o
espaço público?  Pouco foi feito para valorizar o espaço urbano com a
presença da obra de arte. Intervenções que ignoram o contexto, a
escala, cultura e a contemporaneidade da cidade, confirmam o
crescimento desordenado e o provincianismo da cidade.
 
 
 
Se é possível falar de uma estética do espaço urbano, ela é resultado
da relação que os elementos construtivos mantém entre si  e com o
todo, nem sempre considerada nas reformas urbanas. Um exemplo: Praça
da Sé, centro histórico da Cidade do Salvador, palco de várias
reformas, o que fazer com uma fonte luminosa, que mais parece um
elemento decorativo, uma maquiagem para ocupar um pedaço abandonado da
Praça? Um espaço que poderia ser revitalizado do ponto de vista visual
e ambiental com esculturas contemporâneas. A meu ver, é oportuno o
pensar sobre a arte pública numa cidade onde o fazer artístico e sua
intervenção no urbano
é uma relação ainda empírica.
 
 
 
Almandrade
 
(artista plástico, poeta e arquiteto)
 
www.provadoartista.com.br/almandrade.html

terça-feira, 27 de março de 2012

zé oi,
 
obrigado pelo jornal e principalmente pelo envelope
valeu
 
Fernando Baril





Caro ZÈ AUGUSTO

O seu FALA BRASIL ENCONTRA-SE Num crescendo de quantidade de de qualidade nunca negado

Anexo algumas outras macaquices e uma construção dinossáurica em homenagem a alguns arquitetos que perderam o rumo e prumo......
 
Círio Simon

segunda-feira, 26 de março de 2012

Obrigado Zé Augustho,

Foi um prêmio para toda a cultura do sul.
Ficamos felizes...

Abraços e obrigado pela divulgação.
Kleiton
Salve, salve,
Porto Alegre!
Teus “240 Anos”,
vamos exaltar!
O dia já amanheceu sorrindo,
para Parabéns nas ruas,
irmanados no teu amor,
podermos cantar.
Cidade natal,
que tanto orgulho me traz,
onde é impossível escolher um só local,
pois todos, me atraem demais.
És bela, leal e valorosa!
E para mim
e muitas pessoas mais,
igual outra não há!
Que as bênçãos divinas,
estejam sempre
contigo
e com Todos Nós!!!
Graça Garcia
Compositora, Cantora e Atriz
Vídeos no Youtube-Facebook

domingo, 25 de março de 2012

Estimado Zé Augusto,

Tu és um patrimônio de nossa Porto Alegre e do Brasil.
Parabéns por sua contribuição para valorizar nossa cultura.
FALA BRASIL.
 
Abraço,
 
Maestro Antônio Borges-Cunha


 Akira Kurosawa (estudo- Zé Augustho Marques)

Memória Cultural


Zé Augustho e Leonardo no show de Sérgio Rojas

               Nú das águas



Ágora de borbulhas

vestidas com véus bordados

pelo azul branco pele

de arquiteturas audíveis

sereia de alvura

nua brancura

dói a beleza...



Zé Augustho Marques
(foto arte poesia)
Parabéns pela tua cultura.
Tens muita sensibilidade e cultura em geral.
 
ABÇ.
Roseli Deon

sábado, 24 de março de 2012

Porto Alegre
Francisca de Carvalho Messa

A cidade sorriso
Está de aniversário
Completa 240 anos
Continua sorrindo
Para seus moradores
As flores abrindo
Cada primavera,
São jacarandás
A cidade se veste de lilás
Ladeando as ruas
Exalando doce aroma
Adotei-te Porto Alegre
Moro aqui há 40 anos
Nesta cidade alegre
Fui bem recebida
Por isso fiquei
Não pretendo sair
Porto Alegre tens grude
No teu solo, criei raízes
Neste chão hospitaleiro
Há o pôr do sol
Mais lindo
Do mundo
Deus te abençoe
Porto Alegre
Pelo aniversário







Lágrimas da natureza para Chico
(foto Ieda Cabrera)






Chico Anysio não morreu.


             Agora  o Brasil troca o riso

                              pela lágrima...


sexta-feira, 23 de março de 2012


Ato Institucional Permanente


A Carlos Heitor Cony



Artigo I.
Fica decretado que agora vale a verdade.

que agora vale a vida,

e que de mãos dadas,

trabalharemos todos pela vida verdadeira.


Artigo II.
Fica decretado que todos os dias da semana,

inclusive as terças-feiras mais cinzentas,

têm direito a converter-se em manhãs de domingo.


Artigo III.
Fica decretado que, a partir deste instante,

haverá girassóis em todas as janelas,

que os girassóis terão direito

a abrir-se dentro da sombra;

e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro,

abertas para o verde onde cresce a esperança.


Artigo IV.
Fica decretado que o homem

não precisará nunca mais

duvidar do homem.

Que o homem confiará no homem

como a palmeira confia no vento,

como o vento confia no ar,

como o ar confia no campo azul do céu.


Parágrafo Único:
O homem confiará no homem

como um menino confia em outro menino.


Artigo V.
Fica decretado que os homens

estão livres do jugo da mentira.

Nunca mais será preciso usar

a couraça do silêncio

nem a armadura de palavras.

O homem se sentará à mesa

com seu olhar limpo

porque a verdade passará a ser servida

antes da sobremesa.


Artigo VI.
Fica estabelecida, durante dez séculos,

a prática sonhada pelo profeta Isaías,

e o lobo e o cordeiro pastarão juntos

e a comida de ambos terá o mesmo gosto de aurora.


Artigo VII.
Por decreto irrevogável fica estabelecido

o reinado permanente da justiça e da claridade,

e a alegria será uma bandeira generosa

para sempre desfraldada na alma do povo.


Artigo VIII.
Fica decretado que a maior dor

sempre foi e será sempre

não poder dar-se amor a quem se ama

e saber que é a água

que dá à planta o milagre da flor.


Artigo IX.
Fica permitido que o pão de cada dia

tenha no homem o sinal de seu suor.

Mas que sobretudo tenha sempre

o quente sabor da ternura.


Artigo X.
Fica permitido a qualquer pessoa,

a qualquer hora da vida,

o uso do traje branco.


Artigo XI.
Fica decretado, por definição,

que o homem é um animal que ama

e que por isso é belo.

muito mais belo que a estrela da manhã.


Artigo XII.
Decreta-se que nada será obrigado nem proibido.

tudo será permitido,

inclusive brincar com os rinocerontes

e caminhar pelas tardes

com uma imensa begônia na lapela.


Parágrafo único:
Só uma coisa fica proibida:

amar sem amor.


Artigo XIII.
Fica decretado que o dinheiro

não poderá nunca mais comprar

o sol das manhãs vindouras.

Expulso do grande baú do medo,

o dinheiro se transformará em uma espada fraternal

para defender o direito de cantar

e a festa do dia que chegou.


Artigo Final.
Fica proibido o uso da palavra liberdade.

a qual será suprimida dos dicionários

e do pântano enganoso das bocas.

A partir deste instante

a liberdade será algo vivo e transparente

como um fogo ou um rio,

e a sua morada será sempre

o coração do homem.



Santiago do Chile, abril de 1964


Publicado no livro Faz Escuro Mas Eu Canto: Porque a Manhã Vai Chegar 1965.


In: MELLO, Thiago de. Vento geral, 1951/1981: doze livros de poemas. 2.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 198

quinta-feira, 22 de março de 2012

RECOMENDO



Leia e ouça com ouvidos de criança,
esta bela invenção,
musical e poética
de Jairo Luiz de Souza e Zé Caradípia
...Mariana en canto é um encanto....

Zé Augustho Marques


contatos com os autores:
Zé Caradípia: caradipia1@hotmail.com