quinta-feira, 17 de outubro de 2013

MEDO


                                          

 

Já não tenho medo da chuva

porém tenho medo dos pingos

que anunciam o medo

das vidraças nubladas...

 

Enfrentar o medo

é como queimar as mãos

no fogo das geleiras

 

É como enfrentar

um dragão

com amuletos e santinhos

 

A lua não medra

de seu eclipse

nem o sol de sua sombra

 

Desde então, algum dia

o medo me parece ser

uma canção adormecida

em começo de outono...

 

Os pássaros não tem medo

do vento!

Só de outros pássaros

desconhecidos...

 

Os elefantes?

tem medo sim, dos ratos...

Porque entram em suas trombas.

Asfixiam-os...

 

A língua talvez tenha medo

do pensamento.

Mas não tem medo

de morder a si própria.

 

Um anel de ouro

não tem medo dos dedos

mas a mão receia

por eles...

 

Os ratos só tem medo

dos laboratórios!

 

Uma nuvem pode ser

um vestido no céu.

Mas pode ser um tapete

de maus presságios...

 

O medo é uma abstração

na tela figurada

de uma engasgada coragem.

Ou, um sonâmbulo amor

perfumado de paixão

perto dos remédios...

 

Será que o medo

está subordinado aos interesses

comerciais e economicos

dos pássaros?

 

Ou o medo está temente

ao Deus Google da informação?

 

Penso que o medo

deveria estar terceirizado...

Pagaríamos alguém para ter medo!

Por nós!

 

E o medo do armário?

Das gavetas?

Das portas entreabertas?

Da portinhola que range?

Da escada que sobe?

Do galho que balança?

Do uivo

Do mordomo?

Do tic - tac da meia noite?

Do toc - toc na porta?

 

Porta que abre e fecha

para tantos medos...

 

Medo de escreve cartas ridículas!

Medo de dizer não!

Medo gelado...

Medo que a religião tem

das ciências e vice – verso.............

 

Zé Augustho Marques



 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Mário Magalhães


Mário Magalhães, 11/10/2013

http://imguol.com/blogs/92/files/2013/10/blog-biografias-arvore-de-natal.png
Árvore de Natal montada com exemplares da biografia “Marighella”, em 2012;
infelizmente, o Papai Noel não é tão generoso com os biógrafos como supõe Djavan – Foto Leonardo Pinto

Em 2003, quando abandonei minha confortável vida de jornalista de redação, alguns amigos supuseram que eu ficara maluco. Trocar a segurança do ótimo salário e o prestígio de repórter de grande jornal pela aventura de me tornar biógrafo não passaria disso mesmo: uma aventura. Ao saberem que o meu personagem seria um brasileiro maldito, castigado pelas conspirações do silêncio e do preconceito, tiveram certeza: eu surtara.

Dez anos depois, desconfio de que os amigos estavam certos. Porém, numa contradição aparente, não me arrependo do rumo tomado: dediquei nove anos de trabalho insano a preparar uma biografia não autorizada do revolucionário Carlos Marighella (1911-69). Por cinco anos e nove meses, cuidei exclusivamente do livro, sem outra fonte de renda digna de nota.

Até agora, considerava que os perrengues enfrentados, decorrentes da minha decisão, constituíam assunto da esfera privada. Diante do debate público sobre restrições à publicação de biografias, penso que se torna legítimo contar um pouco do meu sufoco. “Editores e biógrafos ganham fortunas”, afirmou Djavan (leia aqui). Será?

O que eu fiz nos nove anos mergulhado no livro: entrevistei 256 pessoas, algumas por dezenas de horas, em várias sessões, viajando para cá e para lá; consultei dezenas de milhares de páginas de documentos, boa parte secreta na origem _os papéis e as fotografias são oriundos de 32 arquivos públicos e privados de Brasil, Paraguai, Estados Unidos, República Tcheca e Rússia; devorei uma bibliografia de 500 títulos; organizei 2.580 notas sobre fontes, agrupadas ao fim do volume; escrevi e reescrevi obsessivamente, em busca da minha utopia literária: uma narrativa de tirar o fôlego, assim como havia sido de tirar o fôlego a vida do protagonista.

Com exceção de uma pequena, mas valiosa e reconhecida ajuda da Companhia das Letras, banquei tudo do próprio bolso: passagens aéreas, hospedagens, pesquisadores auxiliares em Salvador, São Paulo, Campinas e Moscou, profissionais qualificados na transcrição de quase mil horas de gravação, serviços de conversão de microfilmes em imagem digital e muito, muito mais. Sem eliminar as despesas de uma família de classe média carioca, com três filhos em idade escolar, da universidade privada à pré-escola idem (o caçula nasceu durante a elaboração da biografia).

Graças a muita gente a quem serei grato até o meu derradeiro suspiro, o livro foi bem-sucedido. A crítica recebeu-o generosamente, tanto a acadêmica quanto a jornalística. A Associação Paulista de Críticos de Arte premiou-o como a melhor biografia de 2012. O ator Wagner Moura e a O2, produtora do cineasta Fernando Meirelles, arremataram os direitos de adaptação para o cinema. Sob a direção de Wagner, o filme deve chegar às telas em 2016.

Nada superou a boa vontade e o carinho dos leitores. Nas livrarias desde outubro de 2012, “Marighella – O guerrilheiro que incendiou o mundo” alcançou quatro reimpressões. Ao todo, já saíram 30 mil exemplares, no país em que a tiragem padrão oscila de 2.000 a 3.000 cópias.

Com todos esses triunfos, a conta é esta, na ponta do lápis e no teclado da calculadora: somando os direitos autorais a que tive direito pelos livros vendidos e a remuneração que receberei pela cessão da biografia para o cinema, o valor representa nanicos 15% do total dos salários de que eu abri mão ao me despedir do jornal. Não me enganei: quinze por cento. Voluntariamente, perdi ou deixei de ganhar 85 em cada 100 reais.

O cálculo é conservador, pois não inclui antigos benefícios, como participação nos lucros da empresa e automóvel zero quilômetro subsidiado.

Para que eu embolsasse o equivalente a um terço (e não 100%) dos salários que teria acumulado em 69 meses, “Marighella” precisaria vender cinco vezes mais do que já vendeu. A meta é irreal, como tem consciência qualquer editor júnior.

O balanço está incompleto. Para trabalhar só no livro, exterminei o respeitável pé-de-meia engordado desde 1986, quando dei os primeiros passos no jornalismo. Lancei-me à biografia em 2003. Quando meu dinheiro acabou, no segundo semestre de 2006, regressei ao jornal, do qual saí de vez em janeiro de 2010: sem dedicação exclusiva, não conseguiria concluir “Marighella”, pelo menos não o “Marighella” que eu escrevi.

Nesses nove anos, o padrão de vida aqui em casa decaiu. Como o pessoal tem os corações imensos, desses que comovem até almas brutas, ninguém se queixou. O vermelho tingiu meus extratos de conta corrente. Tivemos que fazer um empréstimo bancário. Um, não: três. Só pude ficar por conta do livro até o fim do ano passado porque a minha mulher, jornalista assalariada, segurou as pontas.

Chororô? Qual nada! Jamais fui tão feliz no jornalismo como nessa década investigando e narrando as estripulias do mulato baiano. Mas nunca mais vou topar uma empreitada semelhante, porque já impus sacrifícios demasiados a quem me ama e é retribuído intensamente.
Pessoal da censura

O modesto resultado financeiro do livro, a despeito do êxito de público e de crítica, não me surpreendeu, confesso. Eu já sabia que seria assim. Por que, então, fiz o que fiz? Por dois motivos, acredite quem quiser.

Primeiro, padeço de uma irrecuperável perversão de caráter: o amor patológico pelo jornalismo e, sobretudo, a paixão pelo gênero jornalístico da reportagem. Às vésperas dos meus 40 anos, completados em 2004, eu aspirava a encarar uma reportagem épica, sem as amarras de tempo (para apurar e escrever) e espaço (para publicar) inerentes a um diário impresso.

Segundo, mas não menos importante, e perdoem a ambição desmedida, típica de repórteres por vocação: eu sonhava legar uma história que, daqui a cem anos, contribuísse para que os brasileiros conhecessem o que foi o nosso embriagante século XX. A trajetória de Marighella tinha encantos jornalísticos suplementares: como certa historiografia oficial tentou eliminar seus rastros, e ele mesmo, por questão de sobrevivência, apagava as pegadas, desvendar mistérios insolúveis configurava desafio sedutor demais.

Todo esse esforço teria sido em vão se o espírito público não pautasse os herdeiros de Carlos Marighella, em particular seu filho, Carlos Augusto Marighella, e a viúva, Clara Charf. Jamais lhes pedi autorização para o livro. Não lhes submeti os originais, nem eles pediram para ler. Acolheram-me com fidalguia e entusiasmo, confiaram no meu trabalho. No entanto, se quisessem, poderiam ter impedido a circulação da biografia: a legislação antidemocrática, primitiva e obscurantista em vigor lhes oferece esse direito.

De acordo com o Código Civil, o direito de os cidadãos conhecerem a história é prerrogativa dos biografados e seus descendentes. O Estado não o assegura, para regozijo de políticos corruptos que almejam eternizar o segredo sobre seus atos. O acesso à memória e à verdade são direitos humanos hoje sonegados por normas totalitárias.

Exagero? Se alguém se propuser a escrevinhar uma biografia independente sobre o Cabo Anselmo, o verme que entregou a mulher grávida para os verdugos da ditadura pós-1964 a trucidarem, terá de pedir autorização ao delator.

Sabe o Amarildo, o trabalhador da construção civil que sumiu na Rocinha na noite de 14 de julho? O comandante da Unidade de Polícia Pacificadora na favela era o major Edson Santos, mais tarde indiciado por tortura seguida de morte e ocultação de cadáver. Quem quiser produzir uma biografia desse oficial da Polícia Militar só a verá nas estantes das livrarias se o major consentir. São elogiáveis as iniciativas para amparar materialmente a família do Amarildo, mas abomináveis os lobbies em favor de uma legislação que asfixia (como o saco plástico do Bope) e eletrocuta (como policiais procediam com moradores da Rocinha) biografias de torturadores e matadores.

Que tipo de biografia resulta desse sistema? Rame-rames laudatórios.

A ordem jurídica aceita hoje censura prévia. Quem gosta de censura é ditadura. Todo o malabarismo retórico que busca bloquear o conhecimento público sobre fatos e pessoas de dimensão pública sucumbe diante da seguinte constatação: se aparecer um neto desconhecido de Adolf Hitler no Brasil, teremos de solicitar protocolarmente autorização sua para publicar uma biografia em que o líder nazista seja descrito como genocida.

Só em nosso país, entre as grandes democracias, Hitler seria consagrado como herói, pois só haveria biografias chapas-brancas.

E Paulo César Farias? Uma biografia trombetearia sua postura de empreendedor decente, como exigiria a família, ou apresentaria o inventário de suas falcatruas pelos labirintos da corrupção? Na biografia do PC, o biógrafo teria de cascatear sobre sua morte, inventando que Suzana Marcolino matou-o, como sustentam os irmãos Farias? É assim que o pessoal da censura preconiza que se conte a história do Brasil?

Dudu Braga, filho de Roberto Carlos, indagou no Twitter (aqui): “Na discussão das biografias não autorizadas colocam artistas e esportistas no mesmo saco que ditadores e criminosos?”.

Como assim, “colocam”? Quem defende as restrições existentes é o grupo Procure Saber, no qual reluz Roberto Carlos. A lei não vale para todos? Ou Dudu Braga propõe normas específicas para os artistas, distintas das que governam os demais cidadãos? Na escravidão era assim.

O estatuto atual, com o respaldo do Procure Saber, protege, sim, ditadores e criminosos. Quem procurar saber da barbárie comandada por tiranos terá de recorrer a publicações estrangeiras, porque suas biografias terão sido abortadas no Brasil, com amparo legal.
Biografia nunca mais?

Escrever uma biografia, mesmo de sucesso, é péssimo negócio, ficou demonstrado. Djavan pontificou: “Editores e biógrafos ganham fortunas enquanto aos biografados resta o ônus do sofrimento e da indignação”. Qual sofrimento, o de Anselmo ou o de Soledad, a brava guerrilheira que o “cabo” entregou aos carrascos?

Sobre “fortunas”, Djavan incorreu em inverdade, espero que por ignorância, e não desonestidade. Mais: para reparar o “ônus do sofrimento e da indignação” existe a Justiça, à qual pode e deve recorrer quem se julga vítima de crimes como calúnia e violação de privacidade. Como neoarautos da censura prévia, o músico e seus parceiros se associam ao autoritarismo característico de regimes fascistas e stalinistas, e não da democracia.

Na ditadura, batalhávamos todos contra a censura prévia. Continuo na mesma barricada, contra as Donas Solanges, públicas ou privadas. Talvez um dia, vai que por uma biografia não autorizada, venhamos a descobrir por que muitos trocaram de lado mais rápido que a mudança da maré.

Estranho a obsessão do novo pessoal da censura com a poupança dos biógrafos que eles passaram a demonizar. Qual o problema em ganhar dinheiro com trabalho suado e escrupuloso, como eles ganham? A propósito, no meu projeto Marighella não recebi verbas públicas, assumidas ou disfarçadas sob os rótulos de renúncia fiscal, tipo Lei Rouanet. Nem um centavo. E nos seus projetos, Djavan?

O desprezo pelo trabalho alheio é ainda mais escrachado na “sugestão” da empresária Paula Lavigne, voz mais estridente do lobby pró-censura prévia (aqui): “Se alguém quiser escrever uma biografia e publicá-la na internet sem cobrar, tudo bem. O problema é lucrar com isso”.

Tal trabalho escravo, inconstitucional desde o século XIX, fulminaria biografias não autorizadas. Reiterando: biografia escrita por repórter constitui reportagem, que é um gênero do jornalismo. Reportagens de fôlego, como biografias, exigem três condições: a) domínio técnico; b) disposição editorial; c) condições materiais. Se não houver remuneração, proveniente da venda de livros, não há como se dedicar a uma história de vida. A não ser que o autor seja milionário… ou louco.

O Procure Saber também advoga que os biografados _artistas ou não, enquanto a lei valer para todos, sem distinguir castas_ recebam obrigatoriamente percentuais da receita dos livros. O compositor Pedro Luís apoia: “Todo mundo que é ingrediente do sucesso deve ser remunerado. Quem faz a revisão, a capa, não é remunerado? E o assunto do produto, não?”. O Cabo Anselmo agradece pelos caraminguás. Não se esqueçam do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra. O famigerado torturador não haverá de rejeitar uma biografia camarada.

As propostas exalam menosprezo, quase asco, pelo trabalho que não é seu. Os compositores reivindicam receber dos biógrafos por eventuais livros de que sejam personagens principais, mas não nutrem o hábito de pagar aos personagens que inspiram suas composições. Não têm mesmo que os remunerar, porque as pessoas não dividiram o trabalho de criação. O criador é remunerado, não o objeto que o inspira. Abstenho-me de enumerar uma relação infinda de músicas célebres inspiradas em pessoas de carne e osso.

Registro: nada contraponho a sociedades acordadas livremente entre biógrafos e biografados. Biografias autorizadas, às vezes muito boas, são legítimas como as não autorizadas. A violência institucional é abolir as biografias independentes, nas quais Paulo Maluf não figura como político devotado à decência, e Fernando Collor de Mello não encarna um estadista injustiçado. Haveria jornalismo crítico em uma biografia na qual a família de Benito Mussolini se tornasse sócia do biógrafo?

A legislação em vigor fere o direito de informar e ser informado, viola a liberdade de expressão, institui o monopólio da verdade, atrasa o Brasil. Não se resume a uma contenda entre biógrafos e censores, mas interessa à nação. É tão daninha que numerosos historiadores e jornalistas descartaram biografias promissoras, nocauteados pela intimidação de biografados e herdeiros que só admitem retratos bajuladores.

Para quem amargou tantos sacrifícios, soa ofensiva a acusação, desfraldada ou sutil, de que só se faz biografia para enricar. Mas isso é o de menos. Desgraça, como imaginou o compositor Alceu Valença, será montar no futuro uma nova comissão da verdade para revelar o que poderiam ter contado biografias banidas.

Da minha parte, caríssimo Djavan, seguirei em frente com minha sina de biógrafo de uma biografia só e meu valente Citroën C3, ano 2007.

Desisto de biografias, enquanto perdurarem os ameaçadores garrotes da censura. Maluquice como a que eu cometi, somente uma vez na vida, e olhe lá.

“Marighella” foi minha primeira e, se nada mudar, última biografia.
http://blogdomariomagalhaes.blogosfera.uol.com.br/2013/10/11/caixa-preta-de-um-biografo-falido-debate-publico-confissoes-privadas/

terça-feira, 15 de outubro de 2013

CEM ANOS DO POETINHA

CEM ANOS DE VINICIUS POETINHA

A CADA CEM....

A TUA POESIA É QUE TEM

AMOR DE ENCRUZILHDA DE NENEM

VIDA LINDA CASADA COM ALÉM

LENDO E VENDO CORES POR CEM AMORES

AMÉM...................

ZÉ AUGUSTHO MARQUES

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

DIA DO PROFESSOR

ESCREVO-LHE HOJE MEU QUERIDO PROFESSOR HERÓI

PORQUE AMANHÃ NÃO TENS NADA PARA COMEMORAR

SÓMENTE E SIMBÓLICAMENTE TEU DIA..............

APENAS UMA MENTIROSA DATA DE COMEMORAÇÃO............

PORQUE O QUE TENS QUE COMEMORAR, É SIMPLESMENTE

TUA INDIZÍVEL PACIÊNCIA E ABNEGAÇÃO INCOMENSURÁVEL

COM ESSES GOVERNOS QUE NÃO TE PAGAM UM SALÁRIO DIGNO.

COM ESSES PAIS E FAMILIARES QUE TE TRANSFEREM A EDUCAÇÃO

QUE ELES QUE TERIAM DAR AOS TEUS ALUNOS................

VAI MEU QUERIDO PROFESSOR EDUCAR UMA NAÇÃO INTEIRA

COM TUA HERCÚLEA TAREFA DE MAIS DE MIL DESAFIOS INACREDITÁVEIS

QUE NEM HÉRCULES, ULISSES, MACISTE,HOMEM DE FERRO, HULK,BATMANS,

E MAIS TODOS OS FORTES QUE IMAGINARMOS, NUNCA CONSEGUIRÃO CHEGAR

AOS TEUS PÉS................................................................ SALVE SALVE O PROFESSOR

BRASILEIRO ANTES DE TEU DIA.....................................

BEN...........LIKE BEN

HÁ QUARENTA E UM ANOS ATRÁS

O GRANDE ARTISTA MICHEAL JACKSON

LANÇAVA A MÚSICA DE SUA AUTORIA  BEN.

FALAVA DE SEU RATINHO....................

SAUDADES

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Mini Conto


                         NOITES  AZUIS

 

Quando se casou, usava flores de jasmim entremexidas sobre as tranças que lhe pendiam às costas... Foi o gatinho Félix que as desarrumou.  Casou e disse sim na emoção da emergência. Viveu "Noites Azuis" por 50 anos... No território de seus afetos, só bichos...  Nenhum filho. Mas brilhou na tentativa de devastar a vida e construir palavras. Editou 9 livros e secou lágrimas descobrindo sua imortalidade... Será que viveria para sempre suas "Noites Azuis"?  Sentou para jantar e, sua vida mudou de roupa!

Seu amor não veio.

 

Zé Augustho Marques

NO BOLSO DA ILEGALIDADE

MAIS DE DOIS MIL POLÍTICOS NO BRASILLLLLLLLLLLL

RECEBERAM O BOLSA FAMILIA ILEGALMENTE.............

BRASIL MOSTRA A TUA CARA.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Exposição Imperdível - Danúbio Gonçalves

159-Cena Religiosa
óleo s/eucatex, 98x120cm
R$ 28.000,00




240- Culto da Personalidade, 1991
Acrílico s/tela
43x109cm
R$ 14.800,00





262- Carvão e suor
Óleo s/tela, 59x72cm
R$ 24.500,00
 fotos Zé Augustho Marques


Galeria Espaço Cultural Duque
Rua Duque de Caxias, 649
Centro Histórico
Porto Alegre - RS

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Bichos Intrometidos

 
AO AUTOR JOÃO GOMES QUERO DIZER: É PRECISO URGENTE TER
ESTÔMAGO DE AVESTRUZ, PARA COMER TODA A EXUBERÂNCIA
DESSE TEU NOVO ELUCIDÁRIO LINGUÍSTICO POPULAR.
SOU UM GLUTÃO SAGRADO PELA POÉSIS DAS EXPRESSÕES CONTIDAS NO LIVRO.
JÁ NÃO PARO DE LER.................
 
ZÉ AUGUSTHO MARQUES

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Banda Municipal

BANDA MUNICIPAL FAZ QUARTO CONCERTO TEMÁTICO DO ANO
 
 
            A Banda Municipal de Porto Alegre realiza seu quarto concerto temático do ano no dia 15 de outubro, às 20h, no Teatro Renascença (Av, Erico Veríssimo, 307). O tema deste concerto será Rio Grande Instrumental, quando a BMPA vai interpretar clássicos do cancioneiro gaúcho. As senhas serão distribuidas uma hora antes do espetáculo e trocadas por um quilo de alimento não-perecível.
         De acordo com o maestro Gilberto Salvagni, “o Rio Grande do Sul é, em vários aspectos, como um país distinto, com cultura própria e um jeito de ser diferente do restante do Brasil”.
         Para o maestro, o estado foi um dos últimos territórios brasileiros a incorporar fortes traços hispânicos em sua cultura. Salienta que “O encontro do espírito aguerrido e imponente com as harmonias espanholas e os ritmos latino-americanos resultou numa música forte, rica em simbolismo e com identidade.
         No repertório, “Charqueadas”, de Paulo Ruschel; “Pealo de Sangue”, de Raul Ellwanger; “Cruzeiro do Sul”, de Roberto Scopel e o “Hino Riograndense”, de Joaquim José de Mendanha e Francisco Pinto da Fontoura, entre outros.
 
 
SERVIÇO
 
QUARTO CONCERTO TEMÁTICO TEMPORADA 2013
 
BANDA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE
 
DIA 15 DE OUTUBRO – TERÇA-FEIRA – 20H
 
TEATRO RENASCENÇA (Av. Erico Verissimo, 300)
 
UM QUILO DE ALIMENTO NÃO-PERECÍVEL
 
 
Paulo Moreira
Assessoria de Imprensa
Coordenação de Música
Secretaria Municipal da Cultura
tel. (51) 3289 8119 – 9995-9729
e-mail: cm@smc.prefpoa.com.br
site: www.portoalegre.rs.gov.br/smc
Endereço: Centro Cultural Usina do Gasômetro
Av. Pres. João Goulart, 551, sala 606 - 6º andar.
 

Pintando ...

 
Releitura de Braque por Zé Augustho

 
No Atelier de Rusy Scliar

 
Pintura recente de Rusy Scliar

 
 

 
Detalhe
 

 
Pintura em acrílico

 
Original de Braque

 
Pintura de Zé Augustho

 
Acervo de Renato Schor

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

PROIBIDO

É PROIBIDO FICAR DOENTE

É PROIBIDO RECLAMAR

É PROIBIDO MANIFESTAR-SE NAS RUAS

É PROIBIDO PEDIR AUMENTO DE SLÁRIO

É PROIBIDO PROTESTAR CONTRA A CORRUPÇÃO

É PROIBIDO PENSAR

É PROIBIDO ESTUDAR

É PROIBIDO SABER DE ARTE

É PROIBIDO GOSTAR DE MUSEUS

É PROIBIDO FALAR QUE AS BIENAIS SÃO UMA MERDA

É PROIBIDO DESPROIBIR O PROIBIDO PROIBIDO

É PROIBIDO NÃO PISAR NA GRAMA

É PROIBIDO NÃO ROUBAR

É PROIBIDO O VOTO ABERTO

É PROIBIDO VOTAR SEM O BOLSA FAMÍLIA

É PROIBIDO.......................................

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Livro Espetacular






 
fonte: Zero Hora

Música

Arthur de Faria e Omar Giammarco - Esta Canción. (Arthur de Faria / Áurea Baptista / Omar Giammarco) Voz, Piano, Acordeom, Baixo e Glockenspiel: Arthur de Faria. Voz e Violões: Omar Giammarco.…
00:05:22
Adicionado em 01/10/2013
324 exibições

Eu e meu parceiro argentino Omar Giammarco tamos preparando "Música Menor", um disco inteiro composto e interpretado por nós dois, com alguns poucos convidados.
Taqui o primeiro single.
Um hino anti-jabá? Uma canção de amor? Uma meta-música?
Você decide.
Clica lá e, se gostar, passa adiante. 
Beijo nas mina e abrazzo nos mano.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Luiz de Miranda

Luiz de Miranda, entre os maiores poetas do mundo e o que tem a obra mais vasta. Candidato ao Prêmio Nobel de Literatura 2013Eduardo Jablonski
Poeta nascido em Uruguaiana e já com mais de quarenta e cinco anos de carreira literária, Luiz de Miranda tem 35 livros publicados num total de páginas que impressiona pelo volume, sem, contudo, comprometer o conteúdo e a qualidade.De fato, são 4.012 páginas impressas, a mais extensa obra do mundo, com poemas que mantêm a qualidade estética, tematizando assuntos que vão da esfera social às manifestações eróticas, dirigidos ora a um público adulto e maduro, ora a um público formado por jovens adolescentes. Miranda lança em maio “Salve Argentina”, em espanhol. 188 páginas. É o maior canto de louvor à Argentina feito no mundo.
Pablo Neruda tem 2.080 páginas, e Ezra Pound, 837 páginas. Miranda lançou em março de 2009 “MONOLÍTICO (Memória Que Não Morre”, 292 páginas de um longo poema sobre o qual Antonio Olinto, da Academia Brasileira de Letras, afirma: “Ourives da palavra, Miranda chega com Monolítico ao patamar da grande obra da Língua.” Saiu em março “Melhores Poemas de Luiz de Miranda”, Editora Global, SP, com lançamento nacional. Saiu em maio “Vozes do Sul do Mundo”, o primeiro volume da coleção Luiz de Miranda editada pela EdiPUCrs. Agora aparece em outubro o segundo volume da coleção: ”Rio de Janeiro, Canto de Luz Mar Adentro”, 130 cantos e 180 páginas. Saiu em abril de 2012 “Salve Portugal, 188 páginas, o terceiro volume da coleção da Edipucrs, quarto volume “Amores Amargos” com “286 páginas”, quinto volume “Salve Argentina”, em espanhol e agora aparece este magnífico livro:”Vastidões da Pampa Inteira”, que encerra a coleção da PUC que levava o nome de Luiz de Miranda.
Recebeu em 2010 o Prêmio da Academia de Letras, Ciências e Artes Francesa. Saiu em março, na Feira de Paris seu livro “Trilogia do Azul, do Mar, da Madrugada e da Ventania (Trilogie du Blue). Recebeu em abril o Prêmio 52ª Legislatura da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Sairá Antologia Poética na Espanha, coordenada e traduzida por Perfecto Cuadrado.
Manuel Bandeira, em seus sessenta (60) anos de produção, era o poeta que, junto com Carlos Drummond de Andrade, apresentava uma quantidade realmente apreciável de poemas. em nosso país; Fernando Pessoa e Camões, em Portugal também escreveram significativo número de poesias. E todos, seguramente, já foram ultrapassados por Luiz de Miranda.que tem 35 livros publicados. Estão para sair: “Vastidões da Pampa Inteira”, e uma antologia em Inglês (Temas e Poemas de Luiz de Miranda)..
Para entendermos melhor a obra Miranda nunca será demais ter-se uma visão continental mesmo que sucinta, mas necessária.
O ensaísta e professor universitário Perfecto Cuadrado, da Universitat de les Illes Balears, em Palma, Mallorca, Espanha, sobre Luiz de Miranda afirma: “… é o grande poeta épico que transforma o eu pessoal em coletivo, a voz individual na voz de um povo. Dá prosseguimento ao que fez Rubén Darío, seguido por Gabriela Mistral e Pablo Neruda. É uma voz única na América Latina”.
MIRANDA, um dos maiores poetas do mundo
“Luiz de Miranda – o Senhor da Palavra” (Edipucrs), 2010, é um livro sobre a obra e a vida de Miranda, considerado um dos maiores poetas do mundo: “Luiz de Miranda, com “Cantos de Sesmaria”, canta sua terra e faz dela um canto universal, tornando-se um dos maiores do mundo.” José Augusto Seabra, Paris, 2003, ex-ministro de Educação de Portugal, e considerado a maior autoridade em Fernando Pessoa. “Como já disse, tua Poesia é única, funciona como um “organum”, como os neo-helênicos de Alexandria (vide Kavafis). Chegas com “Nunca Mais Seremos os Mesmos” ao topo mágico dos grandes poetas. És uma das maiores poéticas do mundo atual. Pena eu andar adoentado e não poder escrever um ensaio sobre isto.” Gerardo Mello Mourão, Rio, 2005. Este livro “Senhor da Palavra” está nas principais livrarias ou pelaedipucrs@pucrs.br ou luizdemiranda@terra.com.br.
Em março, dia 14, de 2011, Miranda viajou para Paris para participar do Salão do Livro de Paris e fazer o lançamento do seu livro “TRILOGIE DU BLEU”, da Editora francesa Yvelinedition pela Divine Colletion , recebeu Prêmio Mérite et Dévoument, a Medalha de Ouro no Senado Francês. Esteve também na Espanha, em Palma de Mallorca, na Universidade das Illes Balears para conferência e recital.




 
Luiz de Miranda e Graça Garçia