sábado, 14 de maio de 2011

Versões de Desencontros

Parece que a degradação da estética clássica insere-se no âmbito do tempo relativista e fugaz. A arte do passado ou a grande arte deixa de ser modelo para construir  um patrimônio já desconstruido e superado. Pois o belo em nosso tempo já não é eterno e universal, mas sim um valor flutuante, como o dólar, um dogma que muda conforme a latitude e a falta de atitude das gerações e os seus sucederes...  O atual processo de criação ou criativo é transitório, ilusório, compulsório e supositório no curadorismógrafo decadentista dessas exposições de "não-artes" e, seus exacerbados impasses e repasses político - econômicos. Uma geléia geral de podres poderes dessa cultura de massa enjabada na próxima linha de combate sem debates e com remates  desse pós-moderno posterizado por bibelôs e, "camelôs de si mesmos".  Nas mídias de segundos cadernos globais... Seja como for a grande arte e o belo estão dessacralizadas pelos produtos da indústria cultural que são os souvenires e bestselleres de autoajuda como os potinhos romerobritófagos de selo grifágico pela academia Brasileira de letras minúsculas com suas medalhinhas machadianas para os Ronaldinhos Gaúchos do século XXI. Tudo isso sobre um eixo maluco que gira-girou, até chegar no youtube, que põe twitadamente, na conta da Bruna surfistinha e no blogmegalomaníaco da Maria "Carcará" Bethânia, mais de um milhão! -Viva a contracultura Kitsch! Nestas versões de desencontro...  Viva a morte do nada e do vazio! Viva a falta de ideias, sem acento, porque caiu de bunda! Viu, seu cara de funil... Nesta terra mãe gentil. Da nova arte, mãe da p... q.. o p.... De um novo tempo... Da POA, R.S, do Brasil

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