sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Solidão

Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida... Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma....


Francisco Buarque de Holanda
 

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Exposição de Gustavo Nakle (01.12)


Olívio Dutra e Nakle

Zé Augustho, Olívio Dutra e Nakle

Zé com escultura em sua homenagem, feita por Nakle-
"Um literato no 10º andar do edifício Andrade Neves"


Ieda Cabrera

Círio Simon

Estimado ZÈ AUGUSTHO
Acabo de receber mais uma das suas fantásticas contribuições para toda esta cultura estagnada do lugar que Alebrt Camuas já caracterizava como uma " pequena civilização perdida num pântano" quando passou por aqui em 1947


Por esta razaõ anexo e encaminho o endereço


no qual trato do CENTENÁRIO da PINTURA  MARICÁS”, do  pintor PEDRO WEINGÄRTNER e do ingresso, desta obra, em 1913 na GALERIA da ESCOLA de ARTES do IBA_RS , que constitui , hoje,  o Acervo da PINACOTECA BARÃO de SANTO ÂNGELO do Instituto de Artes da UFRGS.
Experimento também, nesta postagem, uma metodologia descritiva alternativa àquelas  metodologias utilizadas normalmente em HISTÒRIA das ARTES VISUAIS
Círio SIMON

sábado, 3 de dezembro de 2011

Noite de premiações no Histórias RBS (01/12)

Troféus

Alice Urbim e Gilberto Perin

Bez Bati e Zorávia Bettiol

Eduardo Cardoso

Gilberto Perin e Zé Augustho Marques

Pedro Tergolina

Premiados

Zé Augustho Marques e Alfredo Aquino

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Luz de Cuba - Lizette Guerra












Luz de Cuba até dia 21 de dezembro no
Centro Cultural Érico Veríssmo - CEEE
Curadoria Alfredo Aquino
Textos Ignácio de Loyola Brandão e Sandra Genro
Coordenação do projeto Taciane Corrêa

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Casal na escultura

Escultura de Carlos Negrão retratando de forma caricata,
o casal Paulo Jairo Garcia e Rosana Gubert, a partir de desenho
livre de Paulo Garcia.

Memória Cultural - 21 anos do meu 1º livro


Trottoir de Poesias
Capa Iara Maria
Prefácio Professor Nado Teixeira
Apresentação Vitor Hugo (cantor)
Na ocasião do lançamento houve exposição de trabalhos
de Ruth Schneider no Espaço Cultural O BECO

A esquerda 2ª edição - Feira do Livro 1991
Capa Natália Steigleder
Com referência poética de Mário Quintana

Arte na Praça Maurício Cardoso

Esther Bianco e Zé Augustho

Denise Haesbaerth


Lucas Dalla Costa

Myriam Dutra

Paulo Rebelato

Paulo Thomé

Artistas na praça



Zorávia Betiol

domingo, 27 de novembro de 2011

Desabafo




CULTURA DOS EDITAIS – O REMÉDIO AMARGO DOS ARTISTAS


> O artista que passa o tempo recluso na solidão do atelier,
> trabalhando, desenvolvendo sua experiência estética, como um operário
> da linguagem e do pensamento, está em extinção. É coisa de museu. Ou
> melhor, é raridade nos museus de arte, hoje em dia, que estão deixando
> de ser instituições de referência da memória para servir de cenários
> para legitimação do espetáculo. Às vezes com míseros recursos que
> ficamos até sem saber, quando deparamos com baldes e bacias nessas
> instituições, se são para amparar a pingueira do telhado ou se trata
> de uma instalação, contemplada por um edital para aquisição de obras
> contemporâneas. O que interessa na politica cultural nem sempre é a
> arte e a cultura, e sim, o glamour. Em nome da arte contemporânea
> faz-se qualquer coisa que dê visibilidade.
>
> As políticas públicas foram relegadas às leis de incentivo à cultura e
> aos editais públicos. Nunca se fez tantos editais neste País, como
> atualmente, para no fim fazer da arte um suplemento cultural, o bolo
> da noiva na festa de casamento. Na fala do filósofo alemão Theodor
> Adorno: “As obras de arte que se apresentam sem resíduo à reflexão e
> ao pensamento não são obras de arte”. Do ponto de vista da reflexão,
> do pensamento e do conhecimento, a cultura não é prioridade. Na
> política dos museus, o objeto já não é mais o museu que se
> multiplicou, juntamente com os chamados centros culturais, nos últimos
> anos. Com vaidade de supermercado, na maioria das vezes eles
> disponibilizam produtos perecíveis, novidades com prazo de validade,
> para estimular o consumo vetor de aquecimento da economia. A
> qualificação ficou no papel, na publicidade do concurso.
>
> Esses editais que bancam a cultura são iniciativas que vem ganhando
> força. Mostram ser um processo de seleção com regras claras para
> administrar o repasse de recursos, muito bem vendido na mídia, como um
> método de democratizar o acesso e a distribuição de recursos para as
> práticas culturais. Mas nem tão democrático assim. Podem ser um
> instrumento possível e eficiente em certos casos, mas não é a solução,
> é possível funcionar também, como escudo para dissimular
> responsabilidades pela produção, preservação e segurança do patrimônio
> cultural. Considerando-se ainda a contratação de consultorias,
> funcionários, despesas de divulgação, inscrição, o trabalho árduo e
> apressado de seleção , é um custo considerável, em último caso, gera
> serviços e renda.
>
> O artista contemporâneo deixa de ser artista para ser proponente,
> empresário cultural, captador de recursos, um especialista na área de
> elaboração de projeto, com conhecimentos indispensáveis de processo
> público e interpretação de leis. Dedica grande parte de seu tempo
> nesse processo burocrático de elaboração e execução de projeto,
> prestação de contas, contaminado pela lógica do marketing,
> incompatível para o artista que aposta na arte como uma opção de vida
> e meio de conhecimento que exige uma dedicação exclusiva. Ou então,
> ele fica à mercê de uma produtora cultural, para quem essa política de
> editais e fomento à cultura é um excelente negócio.
>
> Uma coisa é preocupante, se essa política de editais se estender até a
> sucateada área da saúde. Imaginem uma seleção pública para pacientes
> do Sistema Único de Saúde que necessitam de procedimentos médicos, os
> que não forem democraticamente contemplados, teriam que apelar para a
> providência divina, já engarrafada com a demanda de tantos pedidos.
> Nem é bom imaginar. Que esta praga fique restrita nos limites da
> esfera cultural, pelo menos é uma torneira que sempre se abre para
> atender parte de uma superpopulação de artistas / proponentes
> pedintes.
>
> O artista, cada vez mais, é um técnico passivo com direito a diploma
> de bem comportado em preenchimento de formulário, e seu produto
> relegado ao controle dos burocratas do Estado e aos executivos de
> marketing das grandes empresas. Se o projeto é bem apresentado com boa
> justificativa de gastos e retornos, o produto a ser patrocinado ou
> financiado, mediano, não importa. O que importa é a formatação, a
> objetividade do orçamento, a clareza das etapas e a visibilidade, o
> produto final é o acessório do projeto. Claro, existem as exceções.
>
> Almandrade (Antonio Luiz M. Andrade)
 (artista plástico, poeta e arquiteto)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Show Inesquecível




Sem dúvida um dos melhores shows do ano em Porto Alegre


Nas fotos: Sérgio Rojas & Banda: Diego Floreio, Guiza Ribeiro, Cacá Lazzari, Dionara Schneider, Bilo Salau e convidados: Kako Pacheco, Jorginho do Trompete e Alejandro Brittes.
Crédito: Michael Paz Frantzeski

Lançamento revista Dartis nº 51

Zé Augustho e irmãs Sander

Priscila Sander e amiga
Senir Sander e sua obra


Zé Augustho, Senir e Priscila

Zé Augustho e Priscila