sexta-feira, 24 de junho de 2011

Reflexão




Sempre vemos as coisas que nos cercam. Sempre percebemos um caótico conjunto de estímulos sensoriais... vemos coisas abstratas, entes espaciotemporais definidas pela física. Ocupamo-nos com signos e com a linguagem que Platão e Aristóteles ocuparam-se. Raizes muito antigas da modernidade, semiótica de sentidos  gerativos e idioletos... Se vejo um guardachuvas e se alguém o tem nas mãos quer dizer que está chovendo... Chove?! Nos acostumamos com instruções de uso. Com as riquezas de sentido! Com códigos de barras, com sortimentos de remédios e bulas, com caixas de apetrechos, com novos parágrafos que poderiam ser, apenas, novas vírgulas... Isto é: nos  acostumamos a reduzir nossa natureza episódica!Estamos perdendo a ambição de sermos humanos. E logo alí, estaremos brigando por cotas aos humanos semiprotagonistas que sobraram!  - E você, é sobra de que?

Nenhum comentário: