(sobre poema de Tiago de Mello)
Vem comigo,
que o vento sopra geral
na água branca da noite
Vem comigo descobrir o mal
e que o mundo dos homens
está mudado
ameaçando o gelo com calor
E o calor com gelo no coração
Vem ver, que a esperança desbotou
com esse furor de desamor
pela terra e pelo céu
Mas ainda, ainda não se apagou
Vem comigo cantar
com toda ferocidade
um último poema de liberdade!
Para garantir a vida
Com toda resta de humildade...
Vem comigo.
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