Em todos os últimos acontecimentos na esfera da comunicação global estão as redes sociais difundidas pela internet. Sejam eles como por exemplo, a renúncia de Hosni Mubarak do Egito, a invasão à Líbia pelas forças de paz, (só agora), da ONU contra Kadahfi e seu clã vitalício de opressão ao povo e a cínica dúvida da morte matada do abominável antiherói Bin Laden. E mais, o casamento real dos novos príncipes da Inglaterrra. Tudo em tempo real! Mas o grande problema que vejo e que advém dessas infomações transmitidas pela INTERNET em tempo real e às vezes surreal de montagens maquiavélicas, está justamente pelas diversas manifestações e situações proporcionadas pela excessiva liberalização das mesmas. Pois para mim significa que não há lógica de "direito e de opinião" quando que, ao mesmo tempo em que a equação de velocidade de transmissão de dados facilita a comunicação, por outro lado, esta mesma agilidade põe a nú, outros direitos fundamentais; humanos, éticos e morais que não fecham a conta do processo legal e contraditório que perdem-se nos blogs; sites e facebooks; totalmente descompromissados com a infomação correta e, por consequência, com a dignidade desse "direito de opinião" que gera a comunicação. Isso então agrava-se mais quando este "direito" está ligado à banda larga de alta velocidade e a "opinião" caminha com a lesmice da internetizinha gratuita... Dá-se também o mesmo, no caminho a cabo contraditório! Sempre usado pelos oportunistas dessa WEB, muitas vezes direcionada para achincalhamentos e perigosos boatos internáuticos... Ouço a toda hora dezenas de informações e as vejo também desconectadas com a realidade. Deu no blog do fulano, no twitter do fulanão, no site da fulanômetra e assim por diante... Ora, "direito de opinião" não pode ser visto como uma metáfora regulatória que relativiza-se ao bel prazer da censura prévia ou da propalada liberdade de imprensa correndo os dois por pistas antagônicas em velocidades díspares. É preciso de vez garantir-se que a informação verdadeia venha vestida desse valor de direito com uma espécie de prestígio constitucional, respeitando a diversidade de culturas no mundo e seus valores gerais, sem que haja hostilidade, xenofobia e racismo. Hoje as mídias de massa vestem os fardamentos financiados pela pressa recorrente dos grandes interesses comerciais e trazem guardados na cueca a falsificada grife contrabandeada nos balcões da falta de liberdade de expressão... Sempre redigidas anonimamente ou pseudonimamente disseminando o perigo dissimulado, que já está entre nós, travestido pela sistema... E que vai ficar ainda mais rápido à revelia do próprio "direito de opinião". Esse ainda lerdo e enclausurado na concha caseira da tartaruga de nossos lares, querendo chegar... Já com a opinião atropelada por todas as velocidades virtuais!
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