segunda-feira, 18 de abril de 2016
TRISTE ALEGRIA DESSA GENTE
triste ALEGRIA DO POVO BRASILEIRO
QUE FOI ÀS RUAS E VIU PELA TV
A TRAGÉDIA DA NOSSA DEMOCRACIA....
GENTE HIPÓCRITA, GENTE ESTÚPIDA,
GENTE INSOLENTE, GENTE IGNORANTE,
GENTE INCIPIENTE, GENTE QUE NÃO É GENTE,
VOTANDO A VIDA DA GENTE.....
GENTE QUE MENTE E DESMENTE,
COISA DE DEMENTE...
GENTE REMETENTE DE DÓLARES PARA CONTAS CORRENTES,
GENTE INSUFICIENTE PARA PENSAR DIFERENTE E AGIR DECENTE,
GENTE ASQUEROSA E ADQUIRENTE,
GENTE RAIVOSA E EGO LATENTE.....
SERÁ QUE ISSO É GENTE?
E QUE MERECEU ALGUM DIA O VOTO DA GENTE????????
QUE FOI ÀS RUAS E VIU PELA TV
A TRAGÉDIA DA NOSSA DEMOCRACIA....
GENTE HIPÓCRITA, GENTE ESTÚPIDA,
GENTE INSOLENTE, GENTE IGNORANTE,
GENTE INCIPIENTE, GENTE QUE NÃO É GENTE,
VOTANDO A VIDA DA GENTE.....
GENTE QUE MENTE E DESMENTE,
COISA DE DEMENTE...
GENTE REMETENTE DE DÓLARES PARA CONTAS CORRENTES,
GENTE INSUFICIENTE PARA PENSAR DIFERENTE E AGIR DECENTE,
GENTE ASQUEROSA E ADQUIRENTE,
GENTE RAIVOSA E EGO LATENTE.....
SERÁ QUE ISSO É GENTE?
E QUE MERECEU ALGUM DIA O VOTO DA GENTE????????
domingo, 17 de abril de 2016
sábado, 16 de abril de 2016
Cinema Brasileiro
Apresentação
Em quatro olhares o curso pretende abordar a relação da produção cinematográfica brasileira com o contexto histórico. Começaremos pelos anos imediatamente anteriores, pela movida cultural pré-golpe. Depois vamos falar dos anos de desgoverno e ditadura no país, com um cinema subjugado à censura e à repressão. No final dos anos 1970 chega a abertura política e o cinema se retomou e se reinventou frente ao novo cenário nacional. Por fim falaremos dos anos de democracia, quando o cinema brasileiro voltou os olhos para o passado para contar a história do país.
Eram os anos 1960, um grupo de jovens intelectuais influenciados pelo Neo Realismo Italiano e pela Nouvelle Vague Francesa lança um movimento cinematográfico chamado Cinema Novo e através de uma radiografia social tenta mostrar ao Brasil do Sudeste, do litoral, um outro país desconhecido, um país da seca do sertão nordestino, de fome e miséria.
Veio o Golpe e com ele a repressão e a censura. O cinema sob os auspícios do governo fazia comédias e filmes populares. O Estado determina: isto é popular e o cinema segue, sem questionar.
Começa a abertura política, lenta e gradual. O cinema vai se reinventando, agora com o peso forte da televisão que foi alçada à voz oficial da nação pelo Estado. O cinema era menor, ficou para traz e teve de trilhar um caminho bastante árduo.
Vem a democracia e a sociedade se reinventa, o país volta a ser do povo brasileiro e o cinema, assim como o povo é. Novos cineastas, novos modos de produção e um olhar atento ao passado recente, tão duro e ao mesmo tempo tão inexplorado.
Objetivos
O curso CINEMA BRASILEIRO NOS ANOS DE CHUMBO, ministrado por Flávia Seligman, vai apresentar o cinema brasileiro e seus cenários contextuais antes, durante e depois da Ditadura Militar. O objetivo será capacitar ao aluno compreender e fazer relação entre os filmes feitos e seu contexto sócio histórico, além de proporcionar uma leitura aprofundada dos filmes representativos do período.
ATIVIDADE ABERTA A QUALQUER INTERESSADO.
NÃO É NECESSÁRIO NENHUM PRÉ-REQUISITO DE FORMAÇÃO E/OU ATUAÇÃO NA ÁREA AUDIOVISUAL.
Conteúdo programático
Aula 1
- O cinema se rebela. Influenciado diretamente pela Nouvelle Vague Francesa e pelo Neorrealismo Italiano, o cinema brasileiro vê lançar o Cinema Novo, um dos movimentos mais importantes da cultura do país que trouxe para as telas nacionais a questão política e sociológica do país. Filmes: Vidas Secas (Nelson Pereira dos Santos, 1962); Deus e o Diabo na Terra do Sol (Glauber Rocha, 1964); Maioria Absoluta (Leon Hirszman, 1964); Terra em Transe (Glauber Rocha, 1967).
- O cinema se adapta. As tendências estéticas do cinema brasileiro nos anos 1970, as comédias populares, os filmes históricos, o cinema erótico e o filme policial.
Aula 2
- O cinema se retoma. Com a abertura política e a volta dos direitos civis o cinema brasileiro recomeça a se constituir como uma arte independente e relacionada com o mundo à sua volta. Filme: Cabra Marcado para Morrer (Eduardo Coutinho, 1984).
- O cinema se retrata. Após a redemocratização do país a produção audiovisual brasileira transita entre o cinema e a televisão, criando novas plataformas. Nesse formato proliferam iniciativas de projetos que buscam, retratam e revisitam o passado recente. Filmes: O Que É Isso Companheiro (Bruno Barreto, 1997); O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (Cao Hamburger).
Ministrante: Profª Dra. Flávia Seligman
Bacharel em Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo pela Famecos / PUC RS (1986). Mestre (1990) e Doutora (2000) em Cinema pela ECA/USP. Professora do Curso de Realização Audiovisual e do Curso de Jornalismo da Unisinos - RS, nas áreas de Estética, Cinema Brasileiro, Televisão e Produção. Professora de Cinema e de Semiótica, dos Cursos de Design e Jornalismo da ESPM - SUL em Porto Alegre.
Diretora, produtora e roteirista, realizou os filmes de curta-metragem Prazer em Conhecê-la (1987); Mazel Tov (1990); O Caso do Linguiceiro (1995); Um Dia no Mercado (1998) e A Noite do Senhor Lanari (2003); e os documentários de média-metragem O Povo do Livro (2001); Ilhas Urbanas (2005) e Certos Olhares (2008).
Vencedora do Edital de desenvolvimento de roteiro de longa-metragem de ficção SAV / MINC com o projeto Duas Iguais (2009), em fase de pré-produção. Desenvolveu a pesquisa "Globo Filmes para um Globo Público" junto ao Núcleo de Pesquisas e Publicações da ESPM–Sul. Dirigiu os curtas metragens O Último Chocolate (2013) e O Fusca e a Dona Hortência (2014), selecionados pelo projeto Histórias Curtas, da RBS TV, com exibições na TV aberta e na TV paga (Canal Brasil).
Curso
CINEMA BRASILEIRO NOS ANOS DE CHUMBO
de Flávia Seligman
DATAS: 23 e 24 / Abril (sábado e domingo)
HORÁRIO: 9h30 às 12h30
DURAÇÃO: 2 encontros presenciais (6 horas / aula)
LOCAL: Centro Cultural CEEE Erico Verissimo
(Rua dos Andradas, 1223 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)
INVESTIMENTO: R$ 80,00
(Valor promocional de R$ 70,00 para as primeiras 10 inscrições por depósito bancário)
FORMAS DE PAGAMENTO: Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)
MATERIAL: Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)
INSCRIÇÕES:
REALIZAÇÃO
PATROCÍNIO
PARCERIA
Corrida Cartoon
Primeiro lote da Corrida Cartoon no Rio começa a ser vendido em 18 de abril
São Paulo, 16 de abril de 2016 - Os cariocas já podem comemorar! As inscrições para a segunda edição da Corrida Cartoon Network no Rio de Janeiro serão liberadas na próxima segunda, dia 18 de abril. Com 8 mil participantes e 3 mil competidores a primeira versão da corrida no Rio de Janeiro, que aconteceu no ano passado, foi um sucesso absoluto. Então é melhor não perder tempo e garantir sua vaga! O evento, que proporciona uma experiência única no mercado, permite que cada criança escolha um adulto para correr em dupla. Os dois participam do trajeto ligados por um elástico. A ideia é proporcionar uma experiência divertida e inesquecível para as famílias. Além dos trajetos diferenciados, pensados especialmente para cada faixa etária, a corrida proporciona também uma série de atividades gratuitas, shows dos personagens e um ambiente agradável. O primeiro lote será vendido com desconto e a inscrição de cada dupla vai custar R$140. Todos os inscritos receberão um kit com um número de inscrição, camisetas, um boné infantil e um elástico. Não corra o risco de ficar de fora!
Acesse http://www.corridacartoon.com.br na segunda, dia 18, e garanta sua participação!Confira aqui toda a diversão do ano passado: www.youtube.com/watch?v=_vP0FsBKuPo
Sobre o Cartoon Network - Marca multiplataforma que engloba o canal de TV por assinatura Cartoon Network, com transmissão 24 horas da Turner Broadcasting System, Inc., e diversos outros meios, incluindo TV, internet, mobile, eventos e produtos licenciados. Proprietário do maior acervo de desenhos animados do mundo, o canal conta com produções originais premiadas como Hora de Aventura, Apenas um Show, Ben 10, O incrível mundo de Gumball, e As Meninas Superpoderosas. O canal também vem desenvolvendo várias horas de conteúdo original local na América Latina, estreando títulos como a comédia live-action La CQ, uma coprodução com a Televisa International, e uma série animada com episódios inéditos da Turma da Mônica, produzidos no Brasil com a Mauricio de Sousa Produções. O Cartoon Network foi lançado em 30 de abril de 1993 e é transmitido na América Latina em mais de 57 milhões de domicílios em português, espanhol e inglês. No Brasil, o Cartoon Network está disponível para mais de 16 milhões de pessoas nas operadoras NET (canal 104 e 604), Sky (canal 101 e 301), Claro HDTV (canal 100), Oi TV HD (canal 93), Vivo TV (canal 25 ou 321) e GVT (canal 21).
Micheli Nunes S2Publicom (11) 3027-0218 micheli.nunes@s2publicom.com.br
Talita Cicero S2Publicom (11) 3027-0219 talita.cicero@s2publicom.com.br
Simone Luciano Cartoon Network (11) 5501-6715 simone.luciano@turner.com
Tarsila Hansen Cartoon Network (11) 5501-6975 tarsila.vieira.contractor@turner.com
sexta-feira, 15 de abril de 2016
OS BIBLIÓFILOS SÓ MORREM DE SAUDADES.....
SAUDADES WALDEMAR TORRES,,,, MEU AMIGO E AMIGO DECLARATÓRIO DOS LIVROS................ PRÍNCIPE DOS BIBLIÓFILOS DO BRASIL..... COLECIONISTA
DOS MAIS HUMILDES QUE CONHECI....... SIM, POIS SER COLECIONADOR DE OBRAS
INDIZIVELMENTE HISTÓRICAS DA NOSSA LITERATURA MAIOR, É MOTIVO DE EGOLIVRITE AGUDA.... EU SERIA ABATIDO POR TAL SENTIMENTO.... MAS ELE NÃO.
SAUDADES WALDEMAR DE NOSSAS CONVERSAS MUITAS SOBRE ARTE E SONHOS....
AINDA GUARDO COM O MAIOR CUIDADO O EXEMPLAR QUE ME PRESENTEASTE
DA RARIDADE DA POESIA GAÚCHA COM CAPA DO TAMBÉM SAUDOSO E AMIGO
CARLOS SCLIAR, ORIGINAL EM LITOGRAFIA, CEM EXEMPLARES REGISTRADOS
POR COLOFÃO E CARIMBOS..... POESIA GERAL DE ACONTECIMENTOS....
WALDEMAR, MANDA UM ABRAÇO PARA O MINDLIN AÍ, JÁ O DEVES TER ENCONTRADO NA PAZ DOS LIVROS DAÍ.... COMO SERÃO? TEM CHEIRO?
SAUDADE É UMA PALAVRA TRISTE QUE NÃO CABE NUM LIVRO SÓ.
ABRAÇO MEU CARO...
ZÉ AUGUSTHO MARQUES
Bibliófilo Waldemar Torres morre em Porto Alegre
Paulista mudou-se para a Capital nos anos 1990 e reorganizou seu acervo no bairro Menino Deus
Considerado um dos maiores bibliófilos do Brasil, Waldemar Torres morreu na noite de terça-feira, no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, onde tratava complicações de saúde havia duas semanas. Segundo a família, Waldemar havia sido vítima de um acidente vascular cerebral (AVC) e, posteriormente, um câncer de próstata acabou se agravando.
Referência nacional em bibliofilia, "sabia falar sobre escritores com um amor contagiante", como ele próprio disse, em entrevista concedida a Zero Hora, em 2000.
A cerimônia de despedida e o sepultamento foram realizados em Porto Alegre, no Cemitério São Miguel e Almas, ontem, dia em que Waldemar completaria 73 anos.
Paulista, o colecionador se transferiu para a Capital gaúcha no final dos anos 1990, junto de sua biblioteca, que chegou a Porto Alegre por vias aérea e terrestre. Os livros mais valiosos vieram em pesadas malas de mão. Entre eles, Opus 10, de Manuel Bandeira, que teve edição de apenas 20 exemplares, assim como outros títulos autografados do amigo João Cabral. Ele cuidava destas e de outras milhares de obras com o mesmo zelo de quem protege uma joia.
Paulista, o colecionador se transferiu para a Capital gaúcha no final dos anos 1990, junto de sua biblioteca, que chegou a Porto Alegre por vias aérea e terrestre. Os livros mais valiosos vieram em pesadas malas de mão. Entre eles, Opus 10, de Manuel Bandeira, que teve edição de apenas 20 exemplares, assim como outros títulos autografados do amigo João Cabral. Ele cuidava destas e de outras milhares de obras com o mesmo zelo de quem protege uma joia.
Waldemar transformou uma casa no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, no Espaço Engenho e Arte. Após a viagem, decidiu reorganizar o seu acervo e compartilhá-lo com os novos vizinhos. Na inauguração do recinto, lançou Conversa de Livraria, um conjunto de textos inéditos de Carlos Drummond de Andrade escritos sob pseudônimos nos anos 1940, garimpados em jornais do Rio de Janeiro.
O bibliófilo, que dedicou décadas a pesquisar e colecionar obras de autores do modernismo brasileiro, contabilizava em seu acervo um vasto volume de informações e trabalhos de figuras como Manuel Bandeira, Mario de Andrade, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, Rachel de Queiroz, Cecília Meireles, Mario Quintana, Erico Verissimo, Rubem Braga, Jorge Amado, Clarice Lispector e outras centenas de nomes. Waldemar era responsável ainda pela maior filmografia da literatura brasileira do século 20.
Formado em Medicina Veterinária em 1966, foi membro do conselho federal da categoria por 18 anos. Na década de 1980, a bibliofilia começou a tomar 90% do seu tempo.
Um dos desejos do colecionador de livros era conseguir formar novos bibliófilos. Mais do que lazer, para ele, a atividade era um caminho para a cultura. Waldemar dizia que isso mudaria a vida das pessoas.
Ele deixa a mulher, Maria Helena, os filhos Luiz Sergio, Luiz Flavio e Tatiana, e os netos Caroline Torres e Felipe Torres
Movimento Fala Brasil
A Cultura 100% Coletiva & Sustentável
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51. 3228.4382 / 9144.3426
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Halloween

Leatherface e sua serra elétrica letal invadirão Halloween Horror Nights 26 do Universal Orlando
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ORLANDO, Flórida (14 de Abril de 2016) – Flashes de uma máscara familiar dificultam a distinção entre a realidade e o filme. O barulho de uma serra dentro de uma fazenda escura e deteriorada é ensurdecedor. Você está sendo caçado. Ao passar pelos restos apodrecidos de outras vítimas, você encontra sua saída bloqueada por uma força imutável. Uma força que tem apenas um propósito – a completa e total destruição.
Este ano, "The Texas Chain Saw Massacre" (“O Massacre da Serra Elétrica") – um dos maiores filmes de terror da história – ganhará vida no Halloween Horror Nights 26 do Universal Orlando Resort.
Você vai andar pela fazenda icônica do Texas e presenciar os assassinatos do Leatherface do filme de carnificina de 1974. Você vai tentar escapar desesperadamente enquanto o violento barulho da serra elétrica cerca você. Você ouvirá os gritos – e verá os restos – das outras vítimas de Leatherface. E você ficará cara a cara com o próprio Leatherface.
O filme original mostra um grupo de amigos que viajam para visitar a casa de uma família. Quando eles procuram ajuda em uma casa próxima, tornam-se as vítimas de uma família canibal.
"The Texas Chain Saw Massacre" ("O Massacre da Serra Elétrica”) é o primeiro de uma lista horripilante de labirintos que serão revelados no Halloween Horror Nights 26 do Universal Orlando. Detalhes adicionais sobre o evento serão revelados em breve.
O Halloween Horror Nights 26 acontecerá em noites selecionadas de 16 de setembro a 31 de outubro. Os visitantes podem comprar um two-park Bonus ticket com o Halloween Horror Nights Combo, que inclui admissão aos parques Universal Studios Florida e Islands of Adventure para dois dias, mais entrada no Halloween Horror Nights em noites selecionadas. Para mais informações e ingressos, visite https://www.universalorlando.com/Portuguese/.
Halloween Horror Nights
Por mais de 25 anos, o Universal Orlando tem assustado seus visitantes com o premiado evento anual Halloween Horror Nights. Durante o dia, os visitantes podem desfrutar de dois parques temáticos da Universal, mas, quando o sol se põe, eles se tornam presas de alguns dos vilões mais terríveis de Hollywood. O Halloween Horror Nights do Universal Orlando coloca os fãs em seus filmes de terror favoritos e em conteúdo original exclusivo – trazendo-os à vida em scarezones aterrorizantes, shows ultrajantes e labirintos assombrados com a qualidade dos filmes.
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Contatos de Mídia
Relações Públicas do Universal Orlando Resort
(407) 363-8220
Visite nosso Blog: http://blog.universalorlando.com
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Agência de Comunicação (Brasil) Agência Comunicado
Caroll Almeida/ Daniela Loreto/ Cecilia Loreto Mack/Natália Pereira
Tel.: + 55 (11) 3661-0361 / (11) 3297-9031caroll@agcomunicado.com.br |
MARGS

MARGS apresenta mostra com ilustrações sobre a ditadura militar no Brasil
O Museu de Arte do Rio Grande do Sul, entidade pertencente à Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul, tem a honra de convidar para a exposição “Em tempo: Magliani e eu”, com abertura dia 31 de março, às 19h, na Galeria Aldo Locatelli do MARGS.
A mostra apresenta 25 desenhos da artista gráfica Maria Lídia Magliani ( 1946-2012) e dois exemplares encadernados do Jornal Versus, pertencentes à coleção de Omar de Barros L. Filho. As técnicas usadas são: desenho a nanquim sobre papel vegetal; colagem sobre papel vegetal; e técnica mista sobre papel vegetal.
Em um tempo em que a redação dos principais jornais brasileiros dava voz ao sentimento de indignação da população frente aos excessos da ditadura militar, era comum os editores, como no caso do Grupo Caldas Júnior, no jornal Folha da Manhã, escolherem pessoalmente quem iria dar personalidade às matérias, a partir das ilustrações. Nesse momento, Magliani entrava em cena, com seu traço forte e imagens marcantes para denunciar os abusos e o sofrimento da época.
Trata-se de uma exposição inédita que reúne ilustrações contestadoras da artista, guardadas por 40 anos pelo colega de redação e amigo Omar L. de Barros Filho.
A exposição pode ser visitada de 31 de março a 15 de maio, de terças a domingos, das 10h às 19h, com entrada franca. Visitas mediadas a grupos podem ser agendadas pelo e-mail educativo@margs.rs .gov.br.
Sobre a artista
Maria Lídia dos Santos Magliani (Pelotas RS 1946 - Rio de Janeiro RJ 2012). Pintora, desenhista, gravadora, ilustradora, figurinista, cenógrafa. Reside em Porto Alegre desde 1950. Na década de 1960, cursa artes plásticas (1963/1967) e pós-graduação em pintura (1967/1968) na Escola de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Realiza sua primeira exposição individual em 1966, na Galeria Espaço. Em 1974, faz o curso de aperfeiçoamento em litografia, no Ateliê Livre da Prefeitura Municipal de Porto Alegre.
Em tempo: Magliani e eu
Nos últimos meses de 1976, eu vivia e trabalhava em S. Paulo como editor do jornal Versus, importante publicação cultural e política fundada pelo jornalista gaúcho Marcos Faerman. Fazia algum tempo que não encontrava com Magliani. Nossos últimos contatos pessoais ocorreram na redação da Folha da Manhã, da Caldas Jr., em Porto Alegre, onde ela atuava como ilustradora, depois promovida à diagramadora, e eu como repórter. Certo dia, Magliani surgiu do nada carregando uma carpeta plástica vermelha no velho sobrado da Rua Capote Valente, em Pinheiros, onde funcionava o Versus. Embora rápida, a visita durou o suficiente para uma conversa afetiva entre amigos que não se viam há algum tempo e também para que ela, ao final, exibisse 29 desenhos que trazia de Porto Alegre como presente, para que eu zelasse por eles e os publicasse em Versus, quando julgasse apropriado. Fiquei surpreso e feliz com a generosidade de Magliani para com o jornal, que dependia de colaborações para manter sua sobrevivência sob as perseguições e restrições impostas pela ditadura.
Da coleção que me foi entregue, utilizei duas peças como ilustrações em uma matéria assinada pelo repórter Percival de Souza, intitulada “A Jaula”, um ensaio sobre a violência nas prisões. Como abertura do texto publicado em duas páginas, escrevi um “olho” que dizia: “Este repórter, há muitos anos, percorre os presídios. Hoje, ele sabe que nada é impossível. Nem as histórias que conta”. Em página dupla, as duas expressivas obras de Magliani mostravam, na primeira, uma figura humana deformada, presa por uma camisa de força e cercada por rostos também disformes atrás de uma cerca de arames. A segunda delas, no alto da página, obrigava o leitor a fixar a imagem de um homem em negro e branco, do mesmo modo aprisionado, mas trespassado por pesados alfinetes cravados na cabeça, no coração e no estômago. Versus completava seu primeiro de vida. Na redação paulistana, a passagem de Magliani foi devidamente reconhecida, ilustrando as páginas mais importantes daquela edição (Versus nº 6, págs. 30 e 31, 15/10 a 15/11, 1976).
Em maio de 1977, Versus publicou uma quarta capa de autoria de Magliani, quase um cartaz, com a palavra “CHOQUE”, quase gigante em magenta sobre preto. A ilustração de Magliani abusava da página, encimando três brevíssimos episódios narrados pelo psiquiatra Marcondes Farias Costa, diretor do Hospital Portugal Ramalho, em Maceió. No mesmo estilo dos desenhos anteriores, Magliani retratava asperamente uma cabeça em profunda agonia e dor, coberta por fios elétricos pretensamente terapêuticos. (Versus nº 15, pág. 44, 05/1977)
De lá para cá, 40 anos se passaram. Considero um privilégio que a vida me reservou manter íntegros estes trabalhos de Magliani, com exceção dos desenhos impressos em Versus que, muito provavelmente, desapareceram da redação para sempre, quando nosso jornal foi invadido e interditado pela polícia em 1979. Daquela aventura restaram os desenhos que aqui estão reunidos e apresentados juntos pela primeira vez. São ilustrações feitas para jornais de Porto Alegre e alguns livros editados por amigos, cujos sentimentos Magliani sabia cultivar com carinho.
A variedade dos temas abordados por ela indica como os editores dos jornais locais trabalhavam naquela época, os desenhos a serviço dos textos, complementando-os por encomenda: crime, polícia, economia, cidade, internacional e esporte eram as solicitações mais frequentes. Já as imagens especialmente produzidas para obras literárias, antes de tudo mostram os primeiros passos da artista e a profundidade de seu amor por aqueles que com ela dividiam suas melhores fantasias – Caio Fernando de Abreu, Sergio Capparelli e outros tantos talentos que surgiram ou sumiram em coletâneas poéticas e de contos.
Omar de Barros Filho
Contato:
Omar de Barros Filho: 51 9377-3681
Núcleo de Curadoria: 51 32272012
Núcleo de Comunicação: Cláudia Antunes -51 32863145
Apoio
Arte e Plantas
Celulose Rio-grandense
Café do MARGS
AAMARGS
Realização
MARGS
Secretaria de Estado da Cultura
Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Em tempo: Magliani e eu
Abertura dia 31 de março, às 19h, na Galeria Aldo Locatelli do MARGS
Visitação de 1º de abril a 15 de maio
Local : Galeria Aldo Locatelli, no MARGS
Entrada Franca
Museu de Arte do Rio Grande do Sul
Localização: Praça da Alfândega, s./n.
Centro Histórico, Porto Alegre
Telefone: 32272311
Entrada Franca
Site: www.margs.rs.gov.br
Produção Textual
EDITORA CONTEXTO TRAZ LIVRO
SOBRE PRODUÇÃO TEXTUAL
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Muitos professores de Língua Portuguesa enfrentam no dia a dia dificuldades para ensinar seus alunos a produzir textos de qualidade. Neste livro, unindo pesquisa científica na universidade à experiência aplicada, os autores - todos também professores - oferecem respostas a vários questionamentos que os docentes apresentam no exercício de atividades voltadas à escrita. Os autores conciliam, assim, reflexões teóricas com propostas práticas para a produção textual em sala de aula, especialmente para o ensino fundamental.
Serviço
Livro: Ensino de produção textual
Autor: Fábio André Coelho e Roza Palomares (org.)
Páginas: 128 páginas
Preço: R$ 29,90
Editora Contexto
Sobre os organizadores: Fábio André Professor adjunto de Língua Portuguesa e Filologia do Instituto de Letras, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Mestre em Literatura Portuguesa e doutor em Língua Portuguesa pela UERJ. Professor pesquisador do Grupo de Pesquisa Descrição e Ensino de Língua: Pressupostos e Práticas (CNPq). Roza Palomares Professora adjunta de Linguística na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), possui especialização em Língua Portuguesa pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), mestrado e doutorado em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É professora pesquisadora do Grupo de Pesquisa ELMEP - Estudos Linguísticos, Multiletramentos e Ensino de Língua Portuguesa (CNPq).Sobre a Editora Contexto - Idealizada pelo historiador Jaime Pinsky e especializada em ciências humanas, a Editora Contexto está presente há 29 anos no mercado editorial brasileiro, publicando obras voltadas para a universidade e para o público geral. Mais informações no portal www.editoracontexto.com.br Informações para a imprensa/contato com autores: Digital Trix Comunicação - 11 3255 8718 Maria Carolina Rossi maria.rossi@digitaltrix.com.br Mônica Ferreira monica.ferreira@digitaltrix.com.br |
Ugo Giorgetti
NOVO LONGA DE UGO GIORGETTI ESTREIA NOS CINEMAS EM 26 DE MAIO Rodado em única locação, Uma Noite em Sampa tem Otávio Augusto, Cris Couto, Suzana Alves e Flavia Garrafa entre os 21 atores do melhor teatro que se faz em São Paulo. Filme tem aporte da Spcine e distribuição da O2 Play |
FOTOS:goo.gl/rcQdLX FACEBOOK: www.facebook.com/umanoiteemsampa TRAILER: www.youtube.com/watch?v=ujtMxLFD3sM |
Ugo Giorgetti, diretor dos longas Quebrando a Cara (1980), Jogo Duro (1985), Festa (1989), Sábado (1994), Boleiros- Era Uma Vez o Futebol (1998), O Príncipe (2002), Boleiros 2 – Vencedores e Vencidos (2006) e Cara ou Coroa (2012), entre outros, estreia nos cinemas com mais um trabalho no qual a cidade de São Paulo é também personagem. Rodado em uma única locação, precisamente ao lado do Teatro Ruth Escobar, o filme mostra um grupo de pessoas que se desloca de condomínios próximos para assistir a uma peça de teatro na cidade. Escolha pessoal do diretor, o elenco formado por Andrea Tedesco, Flavia Garrafa, Roney Facchini, Otávio Augusto, André Correa, Cris Couto, Agnes Zuliani, Fernanda Viacava, Carol Portes, Suzana Alves, Thaia Perez, Cris Rocha, Maria Stella Tobar, Thiago Amaral, Siomara Schröder, Francisco Bretas, Sergio Mastropasqua, Angelo Brandini, contracena com um grupo adicional de atores introvertidos. Ugo Giorgetti: Começou como diretor de filmes publicitários para televisão, passando também pelas principais agências do país. Nos anos 1970, dirigiu o único curta-metragem da sua carreira, Campos elísios (1973), sobre o bairro paulistano de mesmo nome. Em seguida dirigiu o média-metragem Prédio Martineli (1975). Além dos longas já citados, dirigiu também A Cidade Imaginária (2014), México - A Última Olimpíada Livre (2011), Paredes Nuas (2009), Solo (2009), Pizza (2005), Variações sobre um quarteto de cordas – A música de Johannes Oelsner (2004) e Uma outra cidade: Poesia e vida em São Paulo nos anos 60 (2001), todos exibidos na tv. |
SINOPSE: A tragicômica situação pela qual um grupo passa após a sessão de teatro ficará marcada pra sempre em suas mentes. O ônibus que os levaria de volta para suas casas, está trancado e sem o motorista. O que fazer? Perdidos na noite de São Paulo, desorganizados, paralisados e dependentes dos seus próprios medos, os passageiros se limitam a ficar à espera de alguma coisa, algum desconhecido milagre que os liberte daquela situação. O resultado é uma história misteriosa, bastante representativa dos tempos atuais. FICHA TÉCNICA: UMA NOITE EM SAMPA Ficção, Brasil, 2016, 75 min Direção: Ugo Giorgetti Elenco: Andrea Tedesco, Flavia Garrafa, Roney Facchini, Otávio Augusto, André Correa, Cris Couto, Agnes Zuliani, Fernanda Viacava, Carol Portes, Suzana Alves, Thaia Perez, Cris Rocha, Maria Stella Tobar, Thiago Amaral, Siomara Schröder, Francisco Bretas, Sergio Mastropasqua, Angelo Brandini. Fotografia: Walter Carvalho, ABC Produção: Malu Oliveira Montagem: Marc de Rossi Direção de Arte: Valdy Lopes Distribuição: O2 Play |
Sobre a Spcine A Spcine é a empresa de cinema e audiovisual de São Paulo. Atua como um escritório de desenvolvimento, financiamento e implementação de programas e políticas para os setores de cinema, TV, games e web. O objetivo é reconhecer e estimular o potencial econômico e criativo do audiovisual paulista e seu impacto em âmbito cultural e social. A empresa é uma iniciativa da Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e o Ministério da Cultura, por meio da ANCINE (Agência Nacional do Cinema). Sobre a O2 Play Com foco em cinema e Video On Demand (VOD), a O2 Play é dirigida por Igor Kupstas, sob a tutela de Paulo Morelli, sócio da O2 Filmes. A empresa é um agregador de iTunes, Google Play e Netflix. Em parceria com a O2 Pós, realiza encoding para Netflix e Google Play. Em seu primeiro ano de atividades, a O2 Play conquistou o público tanto nos cinemas quanto no iTunes, sendo responsável conquistar a posição de seis longas escolhidos pela Apple como Os Melhores Filmes Brasileiros do ano: A Lei da Água, Metanoia, Entre Nós, Latitudes, Junho – O Mês Que Abalou o Brasil e Cidade Cinza. |
Assessoria de imprensa
TROMBONE COMUNICA
Tel.: 11 3253-6185
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Seminário
Luciana Mello fará participação especial em seminário de mães em São Paulo | ||||||
A cantora debaterá sobre maternidade no “Seminário Internacional: Mãe Também é Gente”
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Dan Galeria
Dan Galeria realiza primeira individual de François Morellet no Brasil
A Regra do Jogo reúne 16 obras do artista criadas nas décadas de 1960 e 1970
Um artista de vários caminhos que se encontram, por deslocamentos e sobreposições, cores e luzes no abstracionismo geométrico, o francês François Morellet (1926), um dos maiores nomes da arte mundial do século 20, recebe, em São Paulo, sua primeira individual no Brasil, na Dan Galeria. François Morellet - A Regra do Jogo reúne, a partir de 30 de abril, quando se completam 90 anos de seu nascimento, 16 obras do artista, realizadas entre o final dos anos 1960 e o começo da década de 1970.
A mostra faz parte de um coletivo de três exposições a serem realizadas em São Paulo, na Dan Galeria, e em Londres, nas galerias Mayor - onde serão exibidas 30 obras do artista da mesma série apresentada no Brasil - e na galeria David Juda.
As obras expostas na Dan Galeria e na Galeria Mayor compõem o livro A Regra do Jogo, a ser lançado em edição bilíngue (inglês e português). No Brasil, o lançamento ocorrerá em 30 de abril, celebrando a abertura da exposição e os 90 anos do artista.
Obra
Autor de uma obra que busca vários caminhos – a pintura, a escultura, a sobreposição –, a obra de Morellet é, contudo, baseada em princípios constantes: o sistema, a legibilidade, a neutralidade da execução, que leva ao ponto da perfeição recorrendo a processos mecânicos tal como o tira-linhas da indústria ou de ecrãs em tela de seda utilizadas em serigrafia para as impressões sobrepostas.
Em 1952, o artista define sua obra a partir de cinco categorias: justaposição, superposição, fragmentação, interferências e acaso, que constituem tanto o seu repertório de formas e de sistemas como o seus modos de utilização. Morellet deixa de utilizar essa classificação a partir de 1985, perante a nova orientação tomada no seu trabalho: quadros de formas interferindo e jogando com o espaço, utilização cada vez maior de luz artificial, instalações de todos os gêneros com várias matérias, integrações arquitetônicas no exterior como no interior, tanto em prédios antigos come em edifícios recém-construídos.
Seu trabalho, independentemente da definição, distingue-se pela coerência e rigor, o domínio de meios e situações, a capacidade de renovação, a audácia de propostas, assim como pela grande variedade de formas de intervenção.
O artista
François Morellet nasceu em Cholet, a 350 km de Paris, em 30 de abril de 1926. Seu interesse pela arte nasceu por influência de seu pai. Aos 15 anos, frequentou cursos de pintura no ateliê de Jean-Denis Maillart (pintor da moda na Paris de 1941) e na oficina de gravura Stanley William Hayter. No entanto, por nunca ter realmente tido uma educação formal nas artes, considera-se um autoditada.
Começa a pintar de maneira abstrata em 1948, quando realiza seus primeiros trabalhos após obter influências da arte primitiva.
Em 1950, suas pinturas se tornam abstrações geométricas. Nesse período, através de Dany Lartigue (artista e filho de Jacques Henri Lartigue) conhece Pierre Dmitrienko (pintor russo-germânico, expoente da pintura abstrata do pós-Segunda Guerra) e François Arnal (pintor e escultor francês, também influente no pós-Segunda Guerra), com quem manteve relações amigáveis, e participa de diversos encontros que o ajudaram em seu processo criativo.
Também em 1950, expõe seu trabalho na galeria Raymond Creuze, onde conhece Serge Charchoune, um dos artistas que mais o influenciarão, ensinando-o a explorar um lado mais claro da abstração.
A partir de 1952, o artista dedica-se a uma tendência particular da abstração geométrica feita de formas simples, sem composição, usando a repetição, preferindo a linha à cor e privilegiando uma fatura neutra, rompendo com a corrente marcada por Herbin, Domela e Magnelli dominante na época através do “Salon des Réalités nouvelles” e nas galerias parisienses.
De 1953 a 1958, François Morellet cria sua linguagem estilística feita de linhas paralelas ou concêntricas, de quadrados ou de triângulos, de faixas ou de traços, a preto e branco ou a cores. O artista define o seu método de sistematização, no qual ele incluiu o recurso ao acaso, para contestar ainda mais o arbitrário de qualquer decisão de natureza artística e ao qual ele envolve a participação do espectador. Desenvolve seus temas principais incluindo o da grelha, a qual ele dá em 1958 uma versão intitulada 4 doubles trames traits minces 0° - 22,5°- 45° - 67,5° (Obra localizada em Paris, Centre Georges Pompidou, Musée National d’Art Moderne), que é uma de suas obras-primas e se tornou uma de suas criações mais famosas. No mesmo ano, o artista vê a sua primeira grande exposição organizada em Paris pela prestigiosa galeria Colette Allendy
No final dos anos 1950, em viagem ao Brasil, Morellet é apresentado a Almir Mavignier, que o coloca em contato com a obra do designer gráfico suíço Max Bill, um dos pioneiros da “Arte Concreta”, que passa a influenciar o artista francês.
Em 1961, o artista participa da exposição Novas Tendências, na Iugoslavia, a primeira mostra coletiva dedicada à arte concreta que ascendia em todo o mundo e serve de embrião para a histórica Responsive Eye, no MoMA, em 1965.
A partir de 1960, François Morellet participa do grande movimento da arte lumino-cinética que surgiu na França e no mundo. Com o grupo de arte nomeado Groupe de Research d’Art Visuel (G.R.A.V.), que co-fundou em 1961 junto com Horacio Garcia-Rossi, Julio Le Parc, Francisco Sobrino, Joel Stein e Yvaral, o artista multiplica suas experiências: recorre, por exemplo, ao uso de luz artificial, defende a criação coletiva, exige o abandono total da pintura e do quadro de cavalete, cria ambientes, organiza eventos efêmeros e busca a participação do espectador.
Essas práticas, contudo, são abandonadas antes do final da década. Com a dissolução do G.R.A.V., Morellet encontra sua liberdade como artista, e a vontade de agir e pensar por si mesmo. Ele considera as realizações do período apenas passado e retoma os principais temas que tinha desenvolvido antes de 1960. É o que demonstram os trabalhos que foram comentados anteriormente: um retorno à pintura de forma geométrica, aprofundando suas ideias iniciais para um novo começo.
Essa retomada, repleta de renovações, irá manifestar-se na exposição retrospectiva que John Leering organiza em 1971 no Stedelijk Van Abbemuseum em Eindhoven, na época um dos museus mais importantes da Europa, e que irá à Alemanha, à Bélgica e à França.
Vernissage: 30 de abril (sábado), das 10h às 14h
Período de exposição: de 2 de maio a 31 de maio de 2016
De segunda a sexta das 10h às 18h, sábado das 10h às 13h
Dan Galeria
Rua Estados Unidos, 1638
Jardim Paulista
Telefone: (11) 3083- 4600
Informações para a imprensa:
A4 e Holofote –
+55 (11) 3897-4122
Danilo Thomaz – danilothomaz@a4eholofote.com.br
Neila Carvalho – neilacarvalho@a4eholofote.com.br
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