segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

BBB... Esta é uma ficção ou mera conincidência com a realidade...


Bial  Big  Brother - "BBB"

 

Em se trantando de um intelectual, o "Bial" da Rede Glóbulo, hoje e há 14 anos, não tem outra identidade sequer, sempre amplificada pela telinha, como a de um estudante de psquiatria enfermo mentalmente, junto a seus "heróis", comandados ou teleguiados "Brotheres". Esta sua impessoalidade esquizofrênica, tem vários sentidos análogos de idiomas dementes, e não indica apenas um vazio de seu próprio intelecto atual, mas a de um combatente soldado, sem identidade e tropético molecular, cancerígeno-fonético e autor que pensa mas diz o que não faz! Em seu simulacro de inversão de valores, induz seus "heróis" sarados e heroínas candidatas a misses bunda-tetasiliconadas, todos com um "QI" em curtocircuito, a associarem palavras suas em língua paternal, inseparáveis da psicose do paredão e das estalecas...   O poeta Raymond Roussel poetizou a frase... "Ne trébuche pas sur le fil" (não tropeçe no fio), e é esta a sua conduta de locução diária, para os seus queridos anjos. Todos seguros por seu fio de Teseu, prontos para arrebentarem com o IBOPE voraz do Minotauro do zerooitocentos...  Esta é a linguagem de sua língua desordem, de filiação de desvio patogênica, de confusão e conversão sexual, de efetuação alienante, de poesia, ele um poeta, de intercalarias, abobrônicas escavadas na torre de Blablabel...   Por isso vive ele, o Big Bial Brother, ironicamente seu próprio pensamento germinado no fundo do fungo das palavras, ocupando o big fone, fazendo vibrar todos os tímpanos de nossos filhos, brasileirinhos despreparados e desassistidos estudantes de uma nova lígua desviada e, ouvida pelo estetoscópio desse médico-monstro, psiquiatra de si mesmo. Sempre no vazio portátil da garganta...

 

Zé Augustho Marques

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