Bial Big
Brother - "BBB"
Em se trantando
de um intelectual, o "Bial" da Rede Glóbulo, hoje e há 14 anos, não
tem outra identidade sequer, sempre amplificada pela telinha, como a de um
estudante de psquiatria enfermo mentalmente, junto a seus "heróis",
comandados ou teleguiados "Brotheres". Esta sua impessoalidade
esquizofrênica, tem vários sentidos análogos de idiomas dementes, e não indica
apenas um vazio de seu próprio intelecto atual, mas a de um combatente soldado,
sem identidade e tropético molecular, cancerígeno-fonético e autor que pensa
mas diz o que não faz! Em seu simulacro de inversão de valores, induz seus
"heróis" sarados e heroínas candidatas a misses
bunda-tetasiliconadas, todos com um "QI" em curtocircuito, a
associarem palavras suas em língua paternal, inseparáveis da psicose do paredão
e das estalecas... O poeta Raymond Roussel
poetizou a frase... "Ne trébuche pas sur le fil" (não tropeçe no
fio), e é esta a sua conduta de locução diária, para os seus queridos anjos.
Todos seguros por seu fio de Teseu, prontos para arrebentarem com o IBOPE voraz
do Minotauro do zerooitocentos... Esta é
a linguagem de sua língua desordem, de filiação de desvio patogênica, de
confusão e conversão sexual, de efetuação alienante, de poesia, ele um poeta,
de intercalarias, abobrônicas escavadas na torre de Blablabel... Por isso vive ele, o Big Bial Brother,
ironicamente seu próprio pensamento germinado no fundo do fungo das palavras,
ocupando o big fone, fazendo vibrar todos os tímpanos de nossos filhos,
brasileirinhos despreparados e desassistidos estudantes de uma nova lígua
desviada e, ouvida pelo estetoscópio desse médico-monstro, psiquiatra de si
mesmo. Sempre no vazio portátil da garganta...
Zé Augustho
Marques
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