Esse grito que rasga da garganta
flui maciço do peito brasileiro,
avalanche que às praças se levanta,
pororoca levada ao mundo inteiro.
Esse grito, não pago por dinheiro,
espontânea canção que o povo canta,
chispa flamas, supera o candeeiro,
traz refrãos com teor de guerra santa.
Esse grito protesta por mudanças,
quer medidas concretas, muito nuas,
aferidos mais pesos nas balanças.
Esse grito, porém, vai ir-se avante,
cada vez ribombar na voz das ruas,
na esplanada da paz de quem o cante.
Fort., 25/06/2013.
- POSTADO NO "RECANTO DAS LETRAS"
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/4357352
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