Um gigante rugiu do povo às glotes,
simultânea canção pulou às ruas...
Em cartazes e vozes (minhas, tuas),
esses gumes cortantes dos serrotes.
Pois é vez de largar dos camarotes,
já nas praças bradarem, muito nuas,
as verdades gerais, deveras cruas,
quando todos se juntam, aos pinotes.
E do povo as feridas muito falam,
e na voz os protestos não se calam,
e ninguém mais esconde as rejeições.
As mudanças sonhadas, necessárias,
hão de vir, mas por metas libertárias,
não por ratos: partidos trapalhões.
Fort., 24/06/2013.
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Recanto das Letras
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