arte de Cavalcanti (Cava)
NO AGORA DE HOJE
TENTO SER INCOMPLETO
COMO UMA MÁQUINA DE OUTRORA
DE RODAR AÉREO
NO BARRO DURO DOS COMBOIOS
E NA GARGANTA FÉRREA
DE TODAS AS AURORAS
COMO UM TREM COM PATAS
TROTANDO O SILÊNCIO
PERTO DO SONO
A DESAFEITAR-ME DAS LANTEJOULAS
DAS JANELAS
DESSES OLHOS DE MIM
QUE AGORA AGORINHA
SE ESBOGALHAM DE RÉ
COMO HUMILDES LENTES JUDICIAIS.
E SEM PROFISSÃO DE FÉ.
Zé Augustho Marques
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