Tolstói e Dostoievski (foto arte Zé Augustho Marques)
UM MUNDO LUGAR DA LITERATURA DE
"GUERRA E PAZ" E "CRIME E CASTIGO
QUANDO FRENTE A FRENTE
SE PÕEM AO SOL FRIO DA METAFÍSICA E DA MORAL DOS TEMPOS, DOIS GRANDES
ROMANCISTAS RUSSOS COMO DOSTOIÉVSKI E TOLSTÓI, VEM DE IMEDIATO, A COGNIÇÃO DO
VERBO COMPARAR, À LUZ DE NOSSAS PROCLAMAÇÕES. SOB SÍNTESE, DOSTOIÉVSKI EM
"CRIME E CASTIGO" TRAZ À EXPERIÊNCIA DO MAL UMA DECISIVA DEGRADAÇÃO
DA MORAL MAS QUE ALENTA NO IMAGINÁRIO DO LEITOR, OSSOS RECONSTRUÍDOS COM TRIPAS
FISIOLÓGICAMENTE ESCAVADAS PELA NARRATIVA ESPETACULAR. POESIA? TALVEZ. MAS A
QUEDA DO HOMEM E SUA RECONSTRUÇÃO SÃO EPOPEIAS CONFESSIONAIS NA OBRA DESSE
MESTRE RUSSO. ASSIM, MAL OU BEM COMPARANDO, TOLSTÓI EM GUERRA E PAZ, OPTA ENTRE
A VERDADE DA ARTE E A VERDADE DA VIDA EM FAVOR DE SEUS SENTIDOS DIANTE DA MORTE.
CONTAMINANDO O LEITOR, SEPARANDO A VEIA DA CARNE, ARTIFICIALIZANDO VALORES EM
CHAMA E EMOLDURANDO CONFLITOS RELIGIOSOS NO MATABORRÃO DA FÉ DIANTE DA SUBLIME
ARTE DE VIVER. TODAVIA, A BUSCA OBSESSIVA PELA VERDADE DA METÁFORA PROFANADORA
DA ESCRITA, PERMITE AOS DOIS, ASSINAREM SEUS NOMES NOS CÉUS BRANCOS DAS PÁGINAS
UNIVERSAIS QUE SUSPIRAM DE EMOÇÃO INDIZÍVEL ENTRE O BEM E O MAL E, O AMOR...
Zé Augustho Marques
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