É a suja palavra
da inconstitucionalidade
Que tem gosto de
maldade
E que o congre$$o
por afixidade
Terá do povo por
indignidade
O veredicto da
improbidade
Se não virar esse
jogo
Maquiavélico da
desigualdade
Nessa pública onda
de vaidade
Desdenhando da
sociedade
Fingindo não saber
da incompatibilidade
Que os brasileiros
Já sabem da
falsidade
Com que rezam pela
pastoralidade
Na sepultura da
divindade
E encomendam a
morte
Alheia a qualquer
sorte
De mais uma lei
sem pontualidade
Dividindo nossa
dignidade
Em coitadismo e
disponibilidade
Por dialética da
barbaridade
Ou dialeto da
santíssima trindade
Onde um
ex-presidente
Já foi santo da
banalidade
Mais, o filho da
criminalidade
E o espírito da
falsidade
Socorro! Não sei a
quem pedir cordialidade
Só sei que por
sinceridade
Vou aumentar a
quantidade
Do oxalato de
escitalopram
Prá aguentar a
bandidade
E ir vivendo sem
vontade
Com merda de
qualidade
Um dia com
depressão de portabilidade
E outro na
contramão da incredubilidade
Dessa enorme
dificuldade
Que é sim uma
baita calamidade
Conviver com
caridade
Desviando-se do
mau dessa irmandade
Ou do mal dessa
realidade
Nesse pesadelo da
instabilidade
Que se chama
Impunidade!
Brasil mostra a
tua cara!
Zé Augustho
Marques
Um comentário:
muito bom adorei
vinicius
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