“Cidades para pessoas” é o tema do último evento da edição 2015
As metrópoles possuem grande magnetismo: atraem as pessoas pelas inúmeras oportunidades que oferecem e potencializam a tendência humana para a vida em sociedade. Mas o grande aumento de população em um único local tem um preço: poluição, falta de saneamento, escassez de água, insegurança e problemas de mobilidade urbana. Como então podemos pensar em melhores cidades para as pessoas? Esta é a pergunta que motiva o último encontro do Fronteiras Educação em 2015. A iniciativa, já em seu sexto ano de realização, tem por objetivo oferecer aos estudantes conteúdos e recursos para que possam melhor compreender as questões da atualidade e, a partir delas, construir um mundo mais solidário, tolerante e sustentável. O patrocínio é da Petrobras, com parceria institucional da UFRGS e da Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre. O grande encontro acontece na próxima terça-feira, 24 de novembro, no Salão de Atos da UFRGS. As escolas interessadas podem se inscrever através do e-mail educacao@fronteiras.com ou telefone 4020.2050.
O Fronteiras Educação busca estabelecer um diálogo com os estudantes e seus professores sobre temas relacionados à compreensão dos grandes problemas do mundo contemporâneo. O pensamento desta geração é múltiplo, veloz e conectado, gerando novos desafios ao sistema educacional.
Através de fascículos e de aulas especiais para mais de mil estudantes, a iniciativa apresenta as ideias dos convidados internacionais que participam do seminário internacional. Um bate-papo sobre os paradigmas, os problemas e as possibilidades da sociedade atual, apontando para avanços no futuro e construindo uma sociedade em que todos tenham sua dignidade reconhecida. É este o sentido do Fronteiras Educação.
Utilizando-se de linguagens e recursos apropriados à idade e à visão de mundo deste público, e tendo como convidados professores especialistas, os encontros utilizam vídeos, músicas e falas interativas para apreender a atenção, além da apresentação realizada pelo inusitado escritor Fabrício Carpinejar.
Os jovens da Geração Z já nasceram em uma época de alta conectividade. Deixamos a Era da Informação para adentrar a Era do Conhecimento, na qual tecnologias estão disponíveis para auxiliar na tarefa de transformar a grande quantidade de informação existente em conhecimento. Um novo mundo se abre para alunos e professores, permitindo repensar os modelos pedagógicos e melhorar aquele que é um dos mais importantes valores sociais: a educação.
O último encontro de 2015 traz reflexões importantes sobre como é a vida nas metrópoles, apresentando temas como convivência e cooperação, desurbanização, economia criativa, cidades inteligentes e planejamento urbano sustentável. Atualmente, 80% dos brasileiros vivem em grandes cidades em busca de emprego e melhores condições de vida. Esta concentração, no entanto, tem um preço: poluição, trânsito, falta de saneamento, escassez de água e insegurança. Mas viver juntos, em um mesmo lugar, também permite explorar ao máximo a criatividade dos indivíduos em busca de novas possibilidades e soluções para a vida das pessoas nos grandes centros urbanos. Em função disso, no fascículo intitulado “Cidades para pessoas” os estudantes vão encontrar as ideias de pensadores internacionais como Geoffrey West, que trata sobre o magnetismo das cidades e o intercâmbio de soluções para melhorá-las, Janette Sadik-Khan, que cria projetos para devolver as ruas para as pessoas, Richard Sennett, com sua dialógica da cooperação, e Saskia Sassen, que defende a criação e renovação do espaço e dos sujeitos urbanos.
A revisão acadêmica do fascículo é do professor Júlio Celso Borello Vargas, Doutor em Engenharia de Transportes e docente do Departamento de Urbanismo da UFRGS. Vargas realizou estágio no Urban Form Lab, da Universidade de Washington, nos EUA, integra o grupo de pesquisa e extensão Saúde Urbana, Ambiente e Desigualdades, atuando também no Núcleo de Tecnologia Urbana (NTU).
A historiadora Joana Bosak, consultora pedagógica do projeto, e o publicitário Marcelo Quinan, serão os professores do encontro. Quinan é sócio-fundador da No One e professor da Perestroika. Foi sócio-fundador da agência de publicidade Boca e já trabalhou na Apple, na Universidade Mackenzie, na Ag2 Publics Modem e morou 23 anos em São Paulo, 9 anos em Porto Alegre e 3 meses no Japão – além de ter viajado e conhecido várias outras metrópoles.
Informações para imprensa
Cybeli Moraes
(51) 9827.5502
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