Quantas vezes vi cruzar
por essas imensas planuras
seu povo de Porto amado
entre alegres frontões
de várias mil alturas
meus sonhos de infinitas
viagens por velhos bondes
das minhas infâncias
concebidas por memórias bonitas...
Que hoje, lembradas aos montes
por ocasião desse inventário
vão me saindo infinitas
desse coração arrabalde
com cara de
gaveta
e tamanho de armário...
Para desfiar desse tempo
essa Porto grande Alegre
minha irmã mais velha de sangue
nessa poesia de aniversário
que agora nesta lembrança breve
me dá vontade de voltar
todas as horas que vivi
ao lado dela e ao contrário
nessa poesia, de Feliz Aniversário...
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