Gravura de Goya
A HUMANIDADE hoje
vive numa escala alucinante de montanha russa abaixo, sua destruição de valores
tradicionais.... Com a lógica da máxima capitalista de inovar, consumir e
descartar, surgem os novos iphones das almas divorciadas de um velho mimeógrafo
bêbado de shopingbenzina.... Há nesta metáfora mal metonimifóbica, uma
impermanência de amor e liberdade, e de sexo e identidade. Se juntarmos essas
conjunções de comodities pagãs com o preço secular que pagamos , com a etiqueta
e código de barras falsificados pelas ganâncias generalizadas, veríamos que
seria mais importante salvar o mundo primitivo de sua contemporaneidade burra
com cinco dólares na mão de um índio, ou os mesmos cinco dinheiros na mão de um
banqueiro no terceiro mundo? Qual deles investiria melhor em nossos valores
lógicos de vida? Talvez nenhum deles.... Porque existem para mim nesta escala,
duas lógicas quase platônicas. As lógicas do amor e do ódio. Estas essências
são flutuantes nos mercados xenofóbicos das ilusões e no simbolismo dos
medos... É mais fácil absorver um linchamento público moralista de uma
torcedora superpostamente racista do que preparar-se para ver um show genial de
um violinista anônimo de apenas 3 minutos de duração nas redes sociais. A
notícia imbecilizada e destrutiva todos compartilham, curtem e outros
desconstróem suas civilidades. Mas o futuro virtuoso compartilhável do músico,
muito poucos... No fundo parece já, que
nos conformamos com essa essência que nos aprisiona de nós mesmos. Com nossa
inacabada paixão de consumir o novo descartável. De repetir e fazer repetir o
papagaio da bisavó que, eu "atirei
o pau no gato" e vou continuar atirando, até que esse "pau"
deixe de ser religiosamente sagrado e consagrado pelo amor de um renovado
valor. Livre para ser ... um ratinho da Disney desprezado e velho no Brazil!
Zé Augustho
Marques
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