Pelos dias de hoje, ao crítico de artes, seja ele da sétima ou de quinta , não cabe apenas ranqueá-las com estrelinhas ou negritos coloridos nas páginas de revistas ou jornais. Teoria e prática do conhecimento são requisitos imperiosos para o crítico escapar da crítica que venha ter longevidade e não atenuidades presentes, onde a superficialidade das palavras e justificativas do que é bom ou ruim, não se tornem apenas gêneros de graduação, chanchadas pela pieguice de críticos que só sabem dar dicas de consumo limitados pela desarticulação dos processos culturais, que a nova burguesia desintelectual exige! Façamos da crítica um, privilégio do saber e do ensinar arte através dos tempos... Sem termos papagaísticos com roupagens travestidas de impressionismos contemporâneos, como que só o que redunda em torno de um plim-plim é que vale, como reza santificada, por velhinhas carpideiras atirando migalhas de pão aos corvos...
texto-Zé Augustho Marques
foto-Laurent Schwebel
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