quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Casal na escultura

Escultura de Carlos Negrão retratando de forma caricata,
o casal Paulo Jairo Garcia e Rosana Gubert, a partir de desenho
livre de Paulo Garcia.

Memória Cultural - 21 anos do meu 1º livro


Trottoir de Poesias
Capa Iara Maria
Prefácio Professor Nado Teixeira
Apresentação Vitor Hugo (cantor)
Na ocasião do lançamento houve exposição de trabalhos
de Ruth Schneider no Espaço Cultural O BECO

A esquerda 2ª edição - Feira do Livro 1991
Capa Natália Steigleder
Com referência poética de Mário Quintana

Arte na Praça Maurício Cardoso

Esther Bianco e Zé Augustho

Denise Haesbaerth


Lucas Dalla Costa

Myriam Dutra

Paulo Rebelato

Paulo Thomé

Artistas na praça



Zorávia Betiol

domingo, 27 de novembro de 2011

Desabafo




CULTURA DOS EDITAIS – O REMÉDIO AMARGO DOS ARTISTAS


> O artista que passa o tempo recluso na solidão do atelier,
> trabalhando, desenvolvendo sua experiência estética, como um operário
> da linguagem e do pensamento, está em extinção. É coisa de museu. Ou
> melhor, é raridade nos museus de arte, hoje em dia, que estão deixando
> de ser instituições de referência da memória para servir de cenários
> para legitimação do espetáculo. Às vezes com míseros recursos que
> ficamos até sem saber, quando deparamos com baldes e bacias nessas
> instituições, se são para amparar a pingueira do telhado ou se trata
> de uma instalação, contemplada por um edital para aquisição de obras
> contemporâneas. O que interessa na politica cultural nem sempre é a
> arte e a cultura, e sim, o glamour. Em nome da arte contemporânea
> faz-se qualquer coisa que dê visibilidade.
>
> As políticas públicas foram relegadas às leis de incentivo à cultura e
> aos editais públicos. Nunca se fez tantos editais neste País, como
> atualmente, para no fim fazer da arte um suplemento cultural, o bolo
> da noiva na festa de casamento. Na fala do filósofo alemão Theodor
> Adorno: “As obras de arte que se apresentam sem resíduo à reflexão e
> ao pensamento não são obras de arte”. Do ponto de vista da reflexão,
> do pensamento e do conhecimento, a cultura não é prioridade. Na
> política dos museus, o objeto já não é mais o museu que se
> multiplicou, juntamente com os chamados centros culturais, nos últimos
> anos. Com vaidade de supermercado, na maioria das vezes eles
> disponibilizam produtos perecíveis, novidades com prazo de validade,
> para estimular o consumo vetor de aquecimento da economia. A
> qualificação ficou no papel, na publicidade do concurso.
>
> Esses editais que bancam a cultura são iniciativas que vem ganhando
> força. Mostram ser um processo de seleção com regras claras para
> administrar o repasse de recursos, muito bem vendido na mídia, como um
> método de democratizar o acesso e a distribuição de recursos para as
> práticas culturais. Mas nem tão democrático assim. Podem ser um
> instrumento possível e eficiente em certos casos, mas não é a solução,
> é possível funcionar também, como escudo para dissimular
> responsabilidades pela produção, preservação e segurança do patrimônio
> cultural. Considerando-se ainda a contratação de consultorias,
> funcionários, despesas de divulgação, inscrição, o trabalho árduo e
> apressado de seleção , é um custo considerável, em último caso, gera
> serviços e renda.
>
> O artista contemporâneo deixa de ser artista para ser proponente,
> empresário cultural, captador de recursos, um especialista na área de
> elaboração de projeto, com conhecimentos indispensáveis de processo
> público e interpretação de leis. Dedica grande parte de seu tempo
> nesse processo burocrático de elaboração e execução de projeto,
> prestação de contas, contaminado pela lógica do marketing,
> incompatível para o artista que aposta na arte como uma opção de vida
> e meio de conhecimento que exige uma dedicação exclusiva. Ou então,
> ele fica à mercê de uma produtora cultural, para quem essa política de
> editais e fomento à cultura é um excelente negócio.
>
> Uma coisa é preocupante, se essa política de editais se estender até a
> sucateada área da saúde. Imaginem uma seleção pública para pacientes
> do Sistema Único de Saúde que necessitam de procedimentos médicos, os
> que não forem democraticamente contemplados, teriam que apelar para a
> providência divina, já engarrafada com a demanda de tantos pedidos.
> Nem é bom imaginar. Que esta praga fique restrita nos limites da
> esfera cultural, pelo menos é uma torneira que sempre se abre para
> atender parte de uma superpopulação de artistas / proponentes
> pedintes.
>
> O artista, cada vez mais, é um técnico passivo com direito a diploma
> de bem comportado em preenchimento de formulário, e seu produto
> relegado ao controle dos burocratas do Estado e aos executivos de
> marketing das grandes empresas. Se o projeto é bem apresentado com boa
> justificativa de gastos e retornos, o produto a ser patrocinado ou
> financiado, mediano, não importa. O que importa é a formatação, a
> objetividade do orçamento, a clareza das etapas e a visibilidade, o
> produto final é o acessório do projeto. Claro, existem as exceções.
>
> Almandrade (Antonio Luiz M. Andrade)
 (artista plástico, poeta e arquiteto)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Show Inesquecível




Sem dúvida um dos melhores shows do ano em Porto Alegre


Nas fotos: Sérgio Rojas & Banda: Diego Floreio, Guiza Ribeiro, Cacá Lazzari, Dionara Schneider, Bilo Salau e convidados: Kako Pacheco, Jorginho do Trompete e Alejandro Brittes.
Crédito: Michael Paz Frantzeski

Lançamento revista Dartis nº 51

Zé Augustho e irmãs Sander

Priscila Sander e amiga
Senir Sander e sua obra


Zé Augustho, Senir e Priscila

Zé Augustho e Priscila

Cinema

Para quem é amante do cinema, recomento este blog mais que inteligente.




quarta-feira, 23 de novembro de 2011

MAVRS

Bom Dia!

Acompanhando de perto as obras e os escritos da saudosa Ruth,
sabe-se quem é Ze Augusto Marques, pois em inumeros escritos aparece
seu nome. Sabemos também de seu empenho em continuar a celebrar as
obras desta tão importante artista.
Quanto a exposição de obras da Ruth, ja recebemos uma solicitação
do Willy em março, e ontem por e-mail novamente, para uma
possibilidade de exposição itinerante de obras ineditas. Ainda estamos
conversando sobre esta possibilidade. Qualquer coisa entraremos em
contato. Agradecemos seu contato.

Tania Aimi
Encarregada Administrativa
MAVRS-MHR



Universidade de Passo Fundo
Museu de Artes Visuais Ruth Schneider
Av. Brasil Oeste, 758
99025-003 - Passo Fundo - RS
54 3316-8587
www.upf.br/mavrs

domingo, 20 de novembro de 2011

Fim da Feira com o dever cumprido - Até 2012

Maria do Rosário, Zé Augustho e Raul Ellwanger

Autores

Livros

Jane Tutikian no autógrafo do livro "EscritosIV"

Lú Baldi

Fã mirim

A Cor do Azul

Autógrafos



Livros


Liana Timm e Zé Augustho

Zé Augustho no autógrafo do livro "Coisa Viva"

Rosane, Jane e Débora

Preparando para o conflito

Estimado ZÉ AUGUSTO
A Arte não é superior, nem inferior, a outro campo de uma civilização.
Entre as vantagens que ela possui é que o pensamento - e a mentalidade que a comando - constitui índices materiais e físicos para os sentidos humanos, gerando uma permanência física e mental e que não faz mal a ninguém, em que si mesmo.
Publico mais uma postagem que possui por foco o processo da mudança que toda criatividade exige
Existe uma triste “boutade” de que a “única novidade criativa que a escola contemporânea conseguiu em relação à ESCOLA BIZANTINA é de que agora ela possui lâmpada elétrica”.
De fato a ESCOLA BIZANTINA continua com um professor diante de monte de alunos. A lâmpada elétrica permitiu que este processo ocorresse de noite ou à distância (EaD) pela PC.
Este blog apenas deseja ser uma lampadinha acesa para divulgar o que esta humanidade já produziu de positivo e do qual ela pode se orgulhar, no caso esta mesma humanidade atingir o sentido civilizatório da Arte.
Círio

sábado, 19 de novembro de 2011

Memória Cultural em Quadrinhos


... no tempo em que Porto Alegre tinha uma revista de HQ -1995
Poesia visual premiada no Art Mail de Madri - "Alcaja de Henares".
Desenho de Ruth Schneider e art mail de Zé Augustho Marques.

Que árvore você quer para o futuro?


Prezado Zé Augustho

Saudações literárias!

Por ocasião da 57ª. Feira do Livro de Porto Alegre, visitei as tuas árvores de sucatas no Memorial. Trabalho admirável! Estranhei, porém, que ficassem escondidas, lá nos fundos do prédio. Segundo meu entendimento, deveriam ser expostas na praça, por ocasião da Feira, principalmente aos nossos jovens e crianças, pois é a herança que estamos legando às gerações futuras. Ou elas somente tomarão conhecimento quando não haverá nada mais a fazer? Se é que ainda há. Entendo que está na hora de pararmos de jogar o nosso lixo para debaixo do tapete. Pois chegará o momento em que os tapetes serão insuficientes. Sucesso constante na tua luta. Grande abraço.

Alcione Sortica – escritor gaúcho

Da Academia de Artes, Ciëncias e Letras Castro Alves, de Porto Alegre


Em 17nov2011

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Fim da Feira do Livro

Licurgo

Carmen Vidraguas

Zé autografando na feira para poeta do RJ C.Vidraguas

Músicos da Banda de Porto Alegre


Depoimento na Carris

Miguel Costa e Zé Augustho

Voltaire Schilling, Zé Augustho e Olívio

Adriana F. e Olívio trocam livros

Nova Roma - o sebo da cidade