Quando me lembro todo de voce
Ando vadiando sem meus pés
o dia a copo-cheio de revés
A deriva girando no canto do mar
Pois eu quero mesmo é apagar
Esse mataborrão do desamor
Prá fora da distância
Lembrando do som daqueles pardais
Gravados na razão desse pranto
desgarradas das manhãs
Volta amor
fazendo luzir aqueles dias ancestrais
que brincávamos de amor
feito luta de animais
largados soltos de tanto ardor
Como dois bichos sem plumagem
disputando o nú total da paisagem
No chão da prainha da viagem
Sempre dando Bis
rolando Bis
de corpos livres
Toda lembrança linda daquela imagem...
-Poema (lembrando de Ieda, minha musa) para Marcelo Fruet
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