Ave marinha
cheia de plástico
teu senhor está conosco
fugido dos mares
assim da terra
como do céu...
O teu peixe
de cada dia
se esvai hoje...
Perdoai nossas oferendas
assim como a nós perdoamos
por nossas mentes cheias de pús.
Santa avezinha
afilhada das águas
rogai por nós
teus predadores
que não pensamos ainda
que o mar tem vida
e que um dia finda
nossa pressa de ter...
Em não reparar
que és tão linda
poesia que vai morrer...
É isso Zé...
Pobre de nós
Que não estamos sós
Mas é como estamos
Pois as aves matamos
Beijo
Borghetti e família
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Zé, que coisa, cara! Tocante. Pra quem vive na beira mar e vê estas coisas acontecendo, isso é muito tocante, meu velho. Obrigado por compartilhar tua sensibilidade.
Grande abraço, amigo! Passarei adiante.
Jorge Herrmann
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