Foi em julho, há 20 anos atrás, nasceu sob o signo de fogo, sonhos
cerrados, feito de brasa e alma de leão! Companheiro do Sol, sempre juntando
seus pedaços de chão sob as poças da injustiça... Ao longo da vida na poesia,
foi a rosa do amor feito de amor à Cultura...
Quando de cara com o zodíaco, ao norte dos que lhe puxaram o tapete,
saiu voando pelas janelas dos museus, teatros, cinemas, sala de música, bares e
escolas, deixando suas páginas repletas de informações e colunas de palavras
contra a ignorância purista e a favor das artes, que queriam os seus inimigos,
fossem desventuradas. Poderoso Leão que confia no futuro, como um camponês que
ruge bravo em seu latifúndio de páginas coloridas. Avançou implacável. Às vezes
menor que o possível de seus dentes de paz, mas sempre lunático idealista,
irmão do tempo e do coração dos artistas. Toda essa conjunção conspirou
inventiva de seu grito rugidor maior, sinfônico de sucessos memoráveis quando
abriu o peito e gritou bem alto, há vinte anos, "FALA BRASIL"... eu
sou!
Zé Augustho Marques
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