Não quero
perder o sentido da vida e nem tampouco me expor a futilidade de um totemísmo
bíblico de Facebook's...
Quero o espaço
regressivo de uma Ferrari onde eu me sinta numa carroça carregada de trigo e
milho para fazer o pão.
Quero poder
sinalizar que não quero ter duplex, triplex e nem jantares no Fasano do faz de
conta que a conta não dá para apagar meu envelhecimento.
Quero
descontruir as dores contemporâneas e modernas e, como Picasso pintar uma
lágrima cúbica que apenas chora de paixão...
Quero estar
na estação avançada do indescartável e pelo menos uma vez me surpreender com
alguém que chora de fome; de sede; de abandono...
Quero ser
frágil comigo mesmo.
Zé Augustho
Marques
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