Vestido de vida
Bem não sei o que intento
só sei que é meu
o teu corpo que invento
o único a vestir
meus versos com sofrimento
sob medida vinda
com paletós de espantalho
alfaiatados pelo lamento
vai de vida ainda
por braços abertos
nesta sucessão de cortes
de céus e de mortes
marcar na terra finda
os caminhos das minhocas
e da cabra solta que berra
Toda gritaria minha
em tempo de renascimento!
Com este poema
Vestido de casamento
P/Leonor, Marquesa de Alorna*
e Leonor Ieda meu amor
*ver Sonetos, Marquesa de Alorna
Letra para o parceiro musical Nosly
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