Árvore do futuro - Editorial J
Karine Chagas Flores
Árvore do futuro
O projeto Que árvore você quer para o futuro? Não faça do lixo a semente está em exposição na Estação Trensurb Mercado, no centro de Porto Alegre, desde 9 de abril. São quatro árvores construídas a partir do lixo recolhido e divididos por temática.
O autor da obra, Zé Augustho Marques, foi convidado pelo engenheiro Carlos Trück (STE Engenharia) a criar uma exposição itinerante que causasse impacto com os resíduos retirados da BR-448, entre Sapucaia do Sul e Porto Alegre. “Eu quis transformar esse lixo em árvores. Já o encontramos em rios, ruas e bueiros, só o que falta é encontrarmos também nas árvores. Achei interessante mexer com essa metáfora”.
A iniciativa já esteve exposta em shoppings de Porto Alegre e região metropolitana, além de ter passado pela Fundação Ulysses Guimarães, de Brasília, onde teve apoio do Instituto Chico Mendes. A partir do dia 21 de abril, as árvores estarão expostas em Bento Gonçalves, no Festival Internacional de Meio Ambiente.
Muitos visitantes passam pela exposição e se surpreendem com a situação de descaso à natureza. A professora Janete Costa, que observou atentamente as árvores, comentou: “Me passa uma imagem de abandono. É entristecedor, mas é preciso insistir em ações que choquem e mostrem a realidade que nós construímos.” E se questionou: “Será que tem alguma coisa minha aqui?”.
O autor gaúcho Zé Augustho, que também é jurado do Prêmio Açorianos de Música, crítico de arte e colunista do jornal Fala Brasil, explica que “o objeto mais surpreendente usado nessa mostra é o livro Escrava Isaura, retirado de uma biblioteca em Rondonópolis-MT e largado aqui na rodovia 448. Isso nos passa um sentimento de desesperança.” A exposição permanecerá na Estação Mercado até o dia 20 de abril.
Texto: Karine Chagas Flores e Kimberly Winheski
O autor da obra, Zé Augustho Marques, foi convidado pelo engenheiro Carlos Trück (STE Engenharia) a criar uma exposição itinerante que causasse impacto com os resíduos retirados da BR-448, entre Sapucaia do Sul e Porto Alegre. “Eu quis transformar esse lixo em árvores. Já o encontramos em rios, ruas e bueiros, só o que falta é encontrarmos também nas árvores. Achei interessante mexer com essa metáfora”.
A iniciativa já esteve exposta em shoppings de Porto Alegre e região metropolitana, além de ter passado pela Fundação Ulysses Guimarães, de Brasília, onde teve apoio do Instituto Chico Mendes. A partir do dia 21 de abril, as árvores estarão expostas em Bento Gonçalves, no Festival Internacional de Meio Ambiente.
Muitos visitantes passam pela exposição e se surpreendem com a situação de descaso à natureza. A professora Janete Costa, que observou atentamente as árvores, comentou: “Me passa uma imagem de abandono. É entristecedor, mas é preciso insistir em ações que choquem e mostrem a realidade que nós construímos.” E se questionou: “Será que tem alguma coisa minha aqui?”.
O autor gaúcho Zé Augustho, que também é jurado do Prêmio Açorianos de Música, crítico de arte e colunista do jornal Fala Brasil, explica que “o objeto mais surpreendente usado nessa mostra é o livro Escrava Isaura, retirado de uma biblioteca em Rondonópolis-MT e largado aqui na rodovia 448. Isso nos passa um sentimento de desesperança.” A exposição permanecerá na Estação Mercado até o dia 20 de abril.
Texto: Karine Chagas Flores e Kimberly Winheski
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