Os Fantasmas
São palavras disfarçadas
com gemidos de lamparinas
e espoletinhas de luz
alumiando bailarinas
de caixinhas de música
vagarosamente silenciadas...
São perseguidores
de meninos imaginados
de corpos finos
escondidos na luz baixa
Estão vestidos de ninguém
mas não são nada
ou são alguém
que o quarto escuro não vê.
Mas que assustam o além
dentro das gavetas nossas
que sempre guardam
uma inocência de vintém.
Até chegar um anjo assustado
e gritar já acordado:
credo cruz!
Acende a luz!
Amém...
(Zé Augustho MArques)
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