terça-feira, 6 de março de 2012

Aos amigos, um soneto de cunho social.

A todos, um abraço,

João Gomes da Silveira

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ARRABALDES
Casas sem luz, vielas sem asfalto,
subúrbios sem quaisquer benfeitorias
– é lá onde se empilham maiorias
carentes de comida e salto alto.
De todos a colher palavras frias,
arrabaldes são vistos como palco
das drogas e de quem comete assalto;
inverdades, que os maus são minorias.
E nos bairros habitam bons senhores,
mulheres de caráter, de decência,
pois filhos, pais e mães: trabalhadores.
As elites os simples discriminam,
mas destes é que elas, sem clemência,
dos braços que labutam se empanzinam.
Fort., 05/03/2012.

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