terça-feira, 31 de maio de 2011

Poêzia Pioráda

Faiz maiz un capítolu                                                                                                                                                      

dus apartáidi brasilêro

deçi tar minustéreo

daz edocassão nu Brazil:

Pôiz ésta cartília du MEC

vái disgramaticá o emssinu

nas áula dus colêjiu

i mi xêira umas mérda incomemdada

ierrezponssáveu das elitis

qui vái deichá us póbri

mais ni menus inguinorânti!

Abrem vocêiz us óio...

Con máiz eça cagáda.

Cúidado polvo das mínha gemti!

Cum éças manobra pulyteca.

Tanto nos plurau comu nos çingular;;;

Déça poêzia piôrada...

* para inclôir  na cartília du MEC.


segunda-feira, 30 de maio de 2011

Zé no Grêmio


                                   Mais um imortal da poesia contratado...

sábado, 28 de maio de 2011

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Agora Ágora no Santander

                     
"Agora" e daqui por diante você já pode considerar um supermercado como ágora, ou praça principal de artes, de consumo de souvenires, como:  papel higiênico, shampoo, Qbôa e produtos diet para não engordar sua sabedoria e, poder  sorver um coquetel de boquiabertos sorrisos condecorados da empulhação! Você está livre da agorafobia de estar assistindo o publicismo do neo decadentismo estético e interligado!  Vá ao Santander Cultural curtir as metonimias da metáfora silogista...

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Óh Pai...

Óh Pai, não perdoa-os porque esses lesivos lesapátria bem sabem o que fazem...

Arrogância de Museus

Conselho do MAM mantém rejeição a obras doadas por Ianelli
Claudio Leal
O conselho consultivo do Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo, numa reunião realizada esta semana, decidiu manter a rejeição a 14 obras doadas em testamento pelo pintor e escultor Arcangelo Ianelli. Entretanto, o curador Felipe Chaimovich e os conselheiros Annateresa Fabris, Luisa Duarte e Lauro Cavalcanti, resolveram reabrir o diálogo com a família do artista, para incorporar as duas únicas obras consideradas não-redundantes no acervo. O museu reconheceu um equívoco sobre o imposto de transmissão, um dos argumentos para a recusa.
Segundo Chaimovich, além de ver redundância nos quadros e esculturas, não haveria recursos para bancar a incorporação. Contestado pelo advogado da família Ianelli, que lembrou a não-incidência do imposto sobre os museus estaduais, o MAM admitiu o erro, após uma consulta ao setor jurídico.
Na sexta-feira (20), Terra Magazine revelou que, em novembro de 2010, o MAM recusou as obras de Ianelli, um dos maiores e mais valorizados pintores brasileiros contemporâneos.
Ele deixou, em testamento, cerca de 170 obras representativas de sua trajetória para o acervo de 16 museus nacionais e estrangeiros. Após a divulgação da recusa, os filhos do pintor, Katia e Rubens Ianelli, receberam dezenas de mensagens de solidariedade de artistas plásticos e professores universitários. A família não voltou a ser contatada por Chaimovich.
Oficialmente considerada uma "política curatorial", a rejeição acendeu uma polêmica. O poeta e crítico de arte Ferreira Gullar se revelou "perplexidade". A presidente do MAM, Milu Villela, permanece em silêncio sobre o episódio.
Segundo a assessoria do MAM, quem se pronuncia sobre a política de acervo é o conselho consultivo e a curadoria.
Numa carta à família, em 24 de novembro de 2010, o curador não havia detalhado os argumentos. "O Conselho Consultivo de Artes do Museu de Arte Moderna, em sua última reunião, posicionou-se contrariamente à entrada dessas obras no acervo do museu. Assim sendo, entendemos por bem recusar as mesmas", informou. O MAM foi o único museu brasileiro e internacional a recusar as obras deixadas em testamento.
Claudio Leal
(NE ardotempo - Teimosia e arrogância -
Não há o que dizer frente a este absurdo no qual todos no MAM, diretoria, conselheiros e curador são culpados e cúmplices. Creio que a proposta de aceitação de duas obras e rejeição de outras catorze obras é envenenada, pois supõe a aceitação resignada da ideia ABSURDA e RIDÍCULA da "redundância".
Que absurdo é esse de "redundância" com relação a artistas sérios, originais e paradigmáticos? Que fazem "plágio" de si mesmos? Que "repetem" ideias pictóricas?
Isso se aplica ("redundância?!?) a Mark Rotko, a Calder, a Max Bill, a Frank Stella, a Ianelli, a Volpi, a MORANDI, a Charoux, a Tomie, a Emanoel Araújo, a Miró, a Nikki de St. Phalle, a Mira Schendel, a Vieira da Silva, a Torres-Garcia, a Frida Khalo, a Roy Lichenstein, a Hockney, a Tapiés, a Francis Bacon?
O acadêmico arrogante, mal intencionado, leniente, preguiçoso, irresponsável e estúpido que engendrou essa tese espantosa deveria ser sumariamente demitido!)
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Estudo para poses de mulher nº 6

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Absurda Perplexidade e Absurda Recusa!

MAM-SP rejeita doação de 16 obras do pintor Arcangelo Ianelli
Claudio Leal
O Conselho Consultivo do MAM (Museu de Arte Moderna) de São Paulo rejeitou a doação de 16 obras do pintor e escultor Arcangelo Ianelli (1922-2009), um dos mais importantes e valorizados artistas plásticos brasileiros.
Ianelli doou, em testamento, cerca de 170 obras representativas de sua trajetória para o acervo de 13 museus nacionais e cinco estrangeiros. O museu paulista foi o único a rejeitar a oferta e surpreendeu os filhos do pintor, Katia e Rubens.
"Tinha redundância em relação ao que a gente já tem do Ianelli", argumenta o curador do MAM, Felipe Chaimovich, em conversa com Terra Magazine. Apenas duas das 16 peças foram consideradas como não-redundantes pelo conselho formado por Annateresa Fabris, Luisa Duarte e Lauro Cavalcanti. A recusa também se fundamenta na ausência de recursos para pagar o imposto de transmissão das obras. "Não tinha nada previsto em termos do nosso plano anual", acrescenta Chaimovich.
Na carta enviada à família, em 24 de novembro de 2010, o curador não mencionou as justificativas. "O Conselho Consultivo de Artes do Museu de Arte Moderna, em sua última reunião, posicionou-se contrariamente à entrada dessas obras no acervo do museu. Assim sendo, entendemos por bem recusar as mesmas", informa, secamente, o documento.
"Houve rejeição ao artista", diz família Depois de ser informada sobre os fundamentos do veto, Katia Ianelli consultou o advogado da família e soube que os museus estaduais estão isentos do imposto de transmissão, o que favoreceu a Pinacoteca de São Paulo e o Masp. Ela contesta, mais energicamente, a tese da "redundância".
"A nossa primeira preocupação é ter, por impresso, todas as obras que cada museu possui. Na primeira carta da proposta de doação, eu fazia referência a esse cuidado: nós iríamos contemplar os museus com fases que eles não tivessem, com trabalhos inéditos", relata Katia.
A filha do pintor enumera as novidades para o acervo: "O MAM não tem nenhuma escultura do meu pai. Estavam propostas duas esculturas e mais uma escultura em madeira. Não tem nenhum pastel. Estavam propostos vários pastéis. Nenhuma transição e nenhuma arte figurativa. Eles não tinham nada dessas fases e dessas técnicas, como escultura de mármore, relevo pintado, que foi o último segmento da obra do artista, com 30 exemplares - e um deles estava indo para o MAM. Tudo que foi proposto era inédito. Se nada disso era contribuição, acho que eles não queriam mesmo a contribuição do artista, e não das obras".
A presidente do MAM e uma das principais acionistas do Itaú, Milú Villela, não retornou ao telefonema da reportagem. Em 20 de dezembro de 2010, ela recebeu uma carta dos filhos de Ianelli, na qual se lastima a recusa e se ressalta "a trajetória do artista nessa entidade", bem como a "história profissional, reconhecidamente destacada no panorama da arte moderna do Brasil". Arcangelo Ianelli integrou o conselho do MAM e ajudou a criar a biblioteca Paulo Mendes de Almeida. Por considerá-lo um dos seus museus favoritos, ele estimulava outros artistas a doarem suas obras para fortalecer o acervo.
O exemplo do MAM não foi seguido por outras instituições, que reagiram com entusiasmo ao testamento de Ianelli: o Museu Afro Brasil, a FAAP e o MASP, em São Paulo; o Museu Inimá de Paula, em Belo Horizonte; o Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba; e o MAC (Museu de Arte Contemporânea) de Niterói (RJ). Museus da Argentina, do Chile e da Colômbia serão contemplados. "Emanoel Araújo, diretor do Afro Brasil, vibrou com a notícia e foi o primeiro a incorporar as obras, em março de 2010", conta Katia.
O MAM do Rio de Janeiro ainda não se posicionou sobre a oferta.
Ferreira Gullar: "Estou perplexo"
O poeta e crítico de arte Ferreira Gullar, 80 anos, revela "perplexidade" com a decisão do museu. "A princípio, me parece um pouco estranho. Sem examinar, sem conhecer as razões, é difícil que uma instituição se negue a aceitar uma doação de um artista da importância do Ianelli. É, de fato, surpreendente. Eu era amigo do Ianelli, admirava a obra, sem dúvida eu lamento isso. É uma coisa estranha... Só digo a você que estou perplexo, perplexo, não estou entendendo nada".
Ao ser informado sobre as justificativas do museu, Ferreira Gullar reforça a estranheza. "Nenhuma instituição se nega a aceitar as obras de um artista da importância do Ianelli, porque isso enriquece o acervo. É estranho. O museu deve ter lá suas razões, mas, olhando assim de longe, eu confesso que estou surpreendido".
Com sentimento idêntico, o museólogo e ex-curador do Masp, Fábio Magalhães, destaca a importância artística de Ianelli. "Seguramente, seu papel histórico está crescendo com o tempo. Ele é um artista que ultrapassou as fronteiras do Brasil, passou as fronteiras internacionais. É indiscutível. Há depoimentos críticos sobre isso. Eu me surpreendo. Estou criando o Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba (SP) e solicitei à família que doasse algumas obras, porque ainda não existia quando ele fez o testamento. Temos interesse em receber as obras de Ianelli", enfatiza.
Magalhães avalia que os museus podem se equivocar nas suas escolhas. Fundado em 1931, o Whitney Museum of American Art foi criado a partir de uma coleção de arte americana rejeitada pelo MoMA (The Museum of Modern Art), de Nova Iorque. "Depois, ele voltou atrás e hoje tem uma coleção americana enorme. Os museus também se equivocam e, muitas vezes, isso fica claro num pequeno período de tempo. É humano, as pessoas se equivocam", afirma o crítico. "Sei que a Katia Ianelli é muito atenciosa nessas coisas. Não acredito que ela não tenha visto cuidadosamente as obras existentes no museu para fazer uma doação criteriosa na cobertura de eventuais lacunas. A única coisa que posso ficar é surpreso".
O diplomata Gilberto Chateaubriand, dono de uma das maiores coleções privadas de arte brasileira, cedida em comodato ao MAM do Rio de Janeiro, prefere não opinar sobre o assunto, por não ter acompanhado de perto. Ele apenas relata que os museus internacionais costumam acolher essas doações, "desde que tenham disponibilidade física e interesse cultural". "Mas é o Ianelli, meu Deus!!!", diz.
O testamento
"A gente não sabia da existência do testamento", relembra a família. "Ele já tinha uma lista. A doação era um consenso aqui em casa". Em conversas com os filhos, o pintor manifestava a vontade de doar as obras mais representativas para alguns museus brasileiros e internacionais, num esforço de permanência artística. O trabalho de catalogação, com o rastreamento de quadros e esculturas, já dura oito anos.
Após a morte de Ianelli, Katia iniciou a seleção, amparando-se nas indicações do pai. Cada instituição recebeu uma pasta com as fichas catalográficas e imagens das obras escolhidas em doação.
Em março de 2011, o MON de Curitiba realizou a primeira mostra dos 16 quadros doados por Ianelli (contava com apenas três obras dele no acervo). E exemplares da fase figurativa agora se encontram na Pinacoteca de São Paulo. A partir dos anos 60, Ianelli se dedicou ao abstracionismo informal e chegou, na década 70, à abstração geométrica, com retângulos e quadrados interpenetrados. No mercado, suas obras têm valorização crescente. Em agosto de 2009, num leilão realizado no centro de convenções B'Nai B'Rith, em São Paulo, os lances iniciais de dois de seus quadros foram R$ 200 mil e R$ 150 mil.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Uma nova luz da janela

Navegar é preciso, viver não é preciso!
Fernando Pessoa

Uma nova luz da janela do Fala Brasil!
17º ano de Ações Culturais

Estudo para poses de mulher n º5


                                   Da boca africana
                                   Do olhar africano
                                   Da cor afro
                                   Da pele negra
                                   e do brinco de pérola.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Comentários

Zé, que lindo
obrigada, obrigada, obrigada!!!
Déborah Finocchiaro

Estudo para poses de mulher nº 3


                                 ...teu olhar de balsa
                                  carrega meu andar
                                  de mar furiosa a procura
                                  dos meus... sem precisar.

domingo, 22 de maio de 2011

Arte rejeitada na garagem


                                   Em vez de estar na frente ou na entrada do prédio
                                   está  renegada na garagem, por pura ignorancia
                                   ignorante  ignorada  ignorativa...
                                   Toda arte tem que estar onde o povo está.
                                   (obra de Mário Cladera)

sábado, 21 de maio de 2011

Parabéns Déborah Finocchiaro


                                 18 anos na cercania
                                 da cena que mora próximo
                                 e que vive o teatro!
                                 Parabéns! Déborah
                                 vocação e vocábulo nas artes!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Estudo para Poses de Mulher nº 2


                                   Deve estar tramando
                                   algo de podre no Senado Federal.
                                   Ela é uma horRoriz...               

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Estudo para poses de Mulher Nº 1

                               
                                   Não sabe posar para a foto!
                                   Precisa de um controle remoto!
                         

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Estudo para poses de mulher nº 4

                                          Ela não quer saber nada
                                          sobre o Palófi!...  todo poderoso blindado
                                          Também não sabe da cartilha
                                           homofóbica ou estrambólica dessa
                                           Educação de Brasília deseducada!
                                           Essa loira não é burrra!
                                           Só sabe do saber dos shampoos!
                                         

domingo, 15 de maio de 2011

Retrato


Retato feito pela artista plástica Rejane Trein em Workshop no Bourbon Country dia 07 de maio

sábado, 14 de maio de 2011

Versões de Desencontros

Parece que a degradação da estética clássica insere-se no âmbito do tempo relativista e fugaz. A arte do passado ou a grande arte deixa de ser modelo para construir  um patrimônio já desconstruido e superado. Pois o belo em nosso tempo já não é eterno e universal, mas sim um valor flutuante, como o dólar, um dogma que muda conforme a latitude e a falta de atitude das gerações e os seus sucederes...  O atual processo de criação ou criativo é transitório, ilusório, compulsório e supositório no curadorismógrafo decadentista dessas exposições de "não-artes" e, seus exacerbados impasses e repasses político - econômicos. Uma geléia geral de podres poderes dessa cultura de massa enjabada na próxima linha de combate sem debates e com remates  desse pós-moderno posterizado por bibelôs e, "camelôs de si mesmos".  Nas mídias de segundos cadernos globais... Seja como for a grande arte e o belo estão dessacralizadas pelos produtos da indústria cultural que são os souvenires e bestselleres de autoajuda como os potinhos romerobritófagos de selo grifágico pela academia Brasileira de letras minúsculas com suas medalhinhas machadianas para os Ronaldinhos Gaúchos do século XXI. Tudo isso sobre um eixo maluco que gira-girou, até chegar no youtube, que põe twitadamente, na conta da Bruna surfistinha e no blogmegalomaníaco da Maria "Carcará" Bethânia, mais de um milhão! -Viva a contracultura Kitsch! Nestas versões de desencontro...  Viva a morte do nada e do vazio! Viva a falta de ideias, sem acento, porque caiu de bunda! Viu, seu cara de funil... Nesta terra mãe gentil. Da nova arte, mãe da p... q.. o p.... De um novo tempo... Da POA, R.S, do Brasil

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Um Artista da Fome

Ilustração exclusiva de Wilson "Cava"lcanti , artista plástico e
professor de desenho e gavura do Atelier Livre, para texto de
Zé Augustho Marques que poetiza o sentimento literário sobre
conto de Franz Kafka: Um Artista da Fome.
Técnica usada por Cava- nanquim sobre cartão.

domingo, 8 de maio de 2011

Poesia da Infância

A POESIA É AQUILO QUE AINDA

PODE SER, E QUE NÃO É!

ABERTA POR ELA, A POESIA PARA O FUTURO PELO

POETA,  SERÁ POR INSTANTES

ESCONDIDA PELA  DOR  DAS

RUAS, PELA MENTIRA DOS MENINOS

PELO MEDO INICIANTE DAS

MENINAS. TOCADOS SEMPRE PELA

INTERROGAÇÃO DOS PAIS!

A POESIA É COMO A INFÂNCIA

DAS PERGUNTAS QUE QUEREMOS
SABER!..."O QUE SE ESCONDE"

sábado, 7 de maio de 2011

Pensem nas crianças


DO MEDO, DO CHOQUE, DO BARULHO

INSUPORTÁVEL DA HARMONIA DE BALAS,

FAISCANDO A IMAGEM DE DISCORDÂNCIA,

DISCRIMINAÇÃO, DISPLICÊNCIA,

DESCABIDA, DES...

ESCREVO PARA QUE A PALAVRA IMPENSADA

NÃO CHEGUE MAIS ÀS CRIANÇAS

DESSE BRASIL COMO UM RÉQUIEM

DE INDIGNADO ADEUS...

...O ESXESSO NA PALAVRA VIOLÊNCIA

(O EXCESSO) EM A FORÇA DE LEI.

"PENSEM NAS CRIANÇAS"! DISSE VINÍCIUS DE MORAIS

E DEIXO SOLTA NESTA PÁGINA

O VERSO SUTIL E VENENOSO DO INVENTÁRIO

DE QUINTANA:

-..."EU NADA ENTENDO DA QUESTÃO SOCIAL. EU FAÇO PARTE DELA
SIMPLESMENTE...

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Intelectualidade Desletrada

Num desses dias por aí de abril, eu ouvi e vi, uma falácia de retórica, dessas bem urdidas, pela falta de intelecto e de conhecimento, de um apresentador de TV Global, que dizia que João Guimarães Rosa sofreu grande influência do autor de "Ulisses" - James Augustine Joyce. Ora da hora, pelo simples fato que os dois escritores procederam em seus romances uma reelaboração linguística e foneticográficas como em  Grande Sertão Veredas, do nosso inigualável Guimarães, também encontrada em Ulisses. Quem leu "Ulisses" e "Grande Sertão Veredas", sabe ou desconfia que não é preciso ser letrado ou literato para entender que a ficção de Joyce indefine-se sobretudo do realismo de Ibsen, um de seus ídolos, como de contrário está na marca literal de Ulisses, antiartesanal e erudita, antítese da visão que fez Guimarães Rosa colocar em seu texto uma lente de grau avançada para curar a miopia histórica dos que regionalizavam o futuro da literatura no Brasil e no mundo. Só há conclusão, salvo meu cientificismo anarquista antiaburguesado, que ainda nos dias de hoje, existem críticos e letrados viciadamente colonizados  pelos fáceis resumos do Dr.Google! Que coisa! Pois quase que descompletado das vírgulas do saudoso Saramago e, dos pontos de interrogação que me ferem todas as suscetibilidades de confusão e desordem, diante do exposto, cito-lhes um verso do poema maravilhoso de Affonso Romano de Sant'Anna, meu amigo e colunista do nosso "Fala Brasil" e, um dos meus poetas prediletos nesse país que pergunta há muito, para si e para seus desletrados: - "Que país é este?" E por fim, também já íntimo deste "Rainer Maria Rilke e Eu", me tenho humilde valor permissionário pela sagração desses versos: ... " e sair com um saltério bíblico dançando na praça como um louco David"... Lutando contra os novos Golias geométricamente colocados na "telinha" da intelectualidade desletrada.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Jerônimo Jardim

Hoje no Renascença tem "De Viva Voz"

Esse seu CD, De Viva  Voz

parece ter nascido na aurora do mundo

fundindo-se muitas vezes - via melodias

e letras, com as épocas Jerônimojardinianas

das vivavozes de Lucinha Lins, Greice Morelli

e simplesmente Elis.

Jerônimo Jardim parece ter renascido profético

dessa viva voz debruçado de risos

 sobre o violão...

terça-feira, 3 de maio de 2011

...Reprisismo Revivalismo, Paisagismo...

                    
  A arte de Carlos Rosa
..." O artista precisa treinar não só seus olhos mas também sua alma." Este pensamento escrito de Wassily Kandinsky nos serve para declarar total audiência aos sinfonismos  perseguidos pelos pincéis do artista Carlos Rosa. Paisagista esfolado pelos treinos diários e professorais da observação dos caminhos. Pintor "sazão" que colhe as cores na época  certa da luz das  hortênsias, que parecem lencóis de poesia, pensados também pela meticulosa composição de Coubert e Seurat, sob técnicas em total paradigmas. Portanto, cada artista treina seus "olhos e sua alma." Tem sua técnica e tem seu tempo!  E, mais périplo no olhar, quando circunavega com a alma dos olhos de quem vê seu artificialismo enriquecedor, espumando na cor das ondas do mar que dançam sobre as pedras em contrastes de sombras e areias ad infinitum. Assim deve ser uma pintura de paisagem. Com originalidade e autenticidade. E não deve desaparecer jamais este "expertize" de contágio virótico de cores, produzido pela paleta do artista. É assim que se dá o processo de Carlos Rosa. Sempre sob um santuário de grandeza e conciliação imanentes das composições bem estudadas dos sóis, do nimbo, quando nuvem espessa e cinzenta, de baixa altitude a caminhar moderna como chuva leve pela tela. Seus caminhos verdes não desafiam a ordem das primaveras, mas certamente rompem com a complacência dos violinos sinfônicos que nos fazem crer e ouvir que por trás das paisagens há um catálogo de vidas batendo asas a serem incluídas na linha do horizonte marcando o compasso da luz... Pois bem sabemos, que em arte, todos os rótulos são imprecisos e todo elogio faz parte do arsenal Duchampiano, que muitas vezes mal interpretado, outrasvezes cínico, serve-nos de receptáculo e status para que não deixemos nunca de silenciar quando vemos uma paisagem. Seja bela, feia ou mundamente apocalíptica... As palavras aqui, são o meio mais rápido para poetizar a beleza por um longo "olhar de alma" à pintura de Carlos Rosa. Bem devagarinho até (...)... (e, complete a frase.)...

domingo, 1 de maio de 2011

Livro Encontraditado...


                      

Recebi por e-mail de Rosina S.Garcia a grata satisfação de sua aquisição de meu segundo livro, 2ª edição (1997)- ECLIPSE DAS ESTRELAS-, adquirido por ela na A Traça-livros usados. Retransfiro seu entusiasmo e sua admiração pelo livro adquirido para minha "estranheza" ,  já que a mesma -no email- diz-me que comprou o livro já autografado em agosto 2000 para L.Vianna e Lúcia Helena.  A parte desse estranhamento divido-me entre a satisfação e ... sensações provincianas. Entra para as memórias do autor.